Questões de Concurso Comentadas para banese

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Q1825815 Inglês

    China has charged ahead with a bold effort to remake the way that government-backed money works, rolling out its own digital currency with different qualities than cash or digital deposits. The country’s central bank started testing a new electronic currency, which was named electronic Chinese yuan or eCNY, last year in four cities and have recently expanded those trials to bigger cities such as Beijing and Shanghai, according to government presentations. No other major power is as far along with a homegrown digital currency.

    The effort is one of several by central banks around the world to try new forms of digital money that can move faster and give even the most disadvantaged people access to online financial tools. Digital currencies created by central banks give governments more of a financial grip. These currencies can enable direct handouts of money that expire if not used by a particular date and can make it easier for governments to track financial transactions to stamp out tax evasion and crack down on dissidents.

    If the eCNY is successful, it will give the central bank new powers, including novel types of monetary policy to help the economy grow. In one possibility that economists have discussed, a central bank could program its digital currency to slowly lose value so that consumers are encouraged to spend it immediately. Also, the eCNY could immediately give the Chinese government more power to monitor finance flows because a digital currency system can record every transaction.

Internet: <www.nytimes.com>(adapted).

Judge the following item, concerning the ideas stated in the text and the words used in it.


eCNY was first tested in four big cities like Beijing and Shanghai before they expanded it to other cities.

Alternativas
Q1825813 Raciocínio Lógico

Considerando dois eventos aleatórios A e B, tais que P(A|B) = 1/3, P(B|A) = 0,5 e P(A B) = 0,8, julgue o seguinte item.


P(A) > P(B).

Alternativas
Q1825812 Matemática

Considere que uma tendência linear na forma ŷ = 4x + 2 tenha sido obtida com base no método dos mínimos quadrados ordinários. Acerca dessa tendência, sabe-se ainda que o desvio padrão da variável foi igual a 8; que o desvio padrão da variável x foi igual a 1; e que a média aritmética da variável x foi igual a 2. Com base nessas informações, julgue o item subsequente, relativo a essa tendência linear.


A covariância entre as variáveis x e y foi superior a 2.

Alternativas
Q1825810 Raciocínio Lógico

Com relação a estruturas lógicas, julgue o item a seguir, nos quais são utilizados os símbolos usuais dos conectivos lógicos e as letras P, Q, R e S representam proposições lógicas.


Imagem associada para resolução da questão


Considere que a figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela verdade, com P e Q representando proposições lógicas. Nessa situação, a última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P ⇒ (∿Q), em que o símbolo ∿ representa o conectivo de negação, quando escrita na posição horizontal, é igual a:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1825809 Raciocínio Lógico

Com relação a estruturas lógicas, julgue o item a seguir, nos quais são utilizados os símbolos usuais dos conectivos lógicos e as letras P, Q, R e S representam proposições lógicas.


A frase “A capacidade hoteleira e o número de empregos cresceram 10% no ano de 2003 no Nordeste brasileiro, e isso foi consequência do total de 90 milhões de reais investidos na área de turismo pelo governo federal e pelos governos estaduais dessa região no ano de 2002” pode ser expressa corretamente pela proposição lógica (P˄Q) ⇒ (R˄S).

Alternativas
Q1825808 Raciocínio Lógico

Com relação a estruturas lógicas, julgue o item a seguir, nos quais são utilizados os símbolos usuais dos conectivos lógicos e as letras P, Q, R e S representam proposições lógicas.


A negação da frase: “Se Ana é professora então ou Pedro é médico ou Roberto é enfermeiro” é igual a “Ana é professora e Pedro não é médico e Roberto não é enfermeiro”. 

Alternativas
Q1825807 Matemática

No ano de 2019, em valores aproximados, os setores industrial, de agropecuária e de serviços geraram, juntos, uma receita bruta de 28 bilhões de reais para a economia do estado de Sergipe. Considerando que a receita bruta conjunta dos setores industrial e de agropecuária foi inferior a 11 bilhões de reais, e que a receita bruta conjunta dos setores de serviços e de agropecuária foi inferior a 20 bilhões de reais, julgue o item seguinte.


A receita bruta do setor industrial foi inferior a 7,9 bilhões de reais. 

Alternativas
Q1825806 Matemática

No ano de 2019, em valores aproximados, os setores industrial, de agropecuária e de serviços geraram, juntos, uma receita bruta de 28 bilhões de reais para a economia do estado de Sergipe. Considerando que a receita bruta conjunta dos setores industrial e de agropecuária foi inferior a 11 bilhões de reais, e que a receita bruta conjunta dos setores de serviços e de agropecuária foi inferior a 20 bilhões de reais, julgue o item seguinte.


A receita bruta do setor de agropecuária foi superior a 3,1 bilhões de reais.

Alternativas
Q1825805 Matemática

No ano de 2019, em valores aproximados, os setores industrial, de agropecuária e de serviços geraram, juntos, uma receita bruta de 28 bilhões de reais para a economia do estado de Sergipe. Considerando que a receita bruta conjunta dos setores industrial e de agropecuária foi inferior a 11 bilhões de reais, e que a receita bruta conjunta dos setores de serviços e de agropecuária foi inferior a 20 bilhões de reais, julgue o item seguinte.


A receita bruta do setor de serviços foi superior a 17 bilhões de reais.

Alternativas
Q1825801 Modelagem de Processos de Negócio (BPM)

Acerca de modelagem de processos de negócio, julgue o próximo item.


Na modelagem de processos, a representação gráfica é capaz de representar integralmente a realidade organizacional, especificando atores, tarefas, resultados etc.

Alternativas
Q1825799 Legislação Federal

De acordo com as disposições da Política Nacional para Mulheres, da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e do Estatuto de Igualdade Racial, julgue o item a seguir.


O poder público não deve intervir nas ações educacionais de inclusão social da população negra, de modo a permitir que os estabelecimentos de ensino definam suas próprias diretrizes.

Alternativas
Q1825784 Português

Texto CB1A1-II


    Historicamente, o meio ambiente tem sido tratado pela economia apenas como a fonte de recursos e o local de destino dos rejeitos do sistema econômico. Uma vez que não é preciso que todo ser humano aja sobre o meio ambiente para obter os materiais de que necessita, seu uso e seu consumo se fizeram de forma despreocupada ao longo do tempo. No final do século XVIII, a preocupação com a escassez começou a tomar forma com os estudos de Malthus, o qual avaliou que, com a limitação da quantidade de terra disponível para o plantio e com o contínuo crescimento populacional, a disponibilidade de alimentos seria restrita, vindo eventualmente a esgotar-se.

    Com o acúmulo histórico da degradação das fontes ambientais de recursos, compreendeu-se que a escassez não era apenas um exercício teórico. Ela estava transformando-se em realidade, e a preocupação com o valor do meio ambiente foi lentamente inserida na teoria econômica.

    Assim, nos anos mais recentes, problemas como a redução da disponibilidade natural de recursos e a poluição passaram a gerar custos que começaram a indicar que os recursos e serviços ambientais, embora de livre acesso, não são, de forma alguma, gratuitos, impondo gastos para sua reposição ou pela sua degradação.

José Julio Ferraz de Campos Jr. Introdução à economia ambiental,

economia ecológica e valoração econômica. Edição do Kindle (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item a seguir.


No segundo período do primeiro parágrafo, a forma pronominal “seu”, em suas duas ocorrências no trecho “seu uso e seu consumo”, tem como referente o termo “os materiais de que necessita”.

Alternativas
Q1825783 Português

Texto CB1A1-II


    Historicamente, o meio ambiente tem sido tratado pela economia apenas como a fonte de recursos e o local de destino dos rejeitos do sistema econômico. Uma vez que não é preciso que todo ser humano aja sobre o meio ambiente para obter os materiais de que necessita, seu uso e seu consumo se fizeram de forma despreocupada ao longo do tempo. No final do século XVIII, a preocupação com a escassez começou a tomar forma com os estudos de Malthus, o qual avaliou que, com a limitação da quantidade de terra disponível para o plantio e com o contínuo crescimento populacional, a disponibilidade de alimentos seria restrita, vindo eventualmente a esgotar-se.

    Com o acúmulo histórico da degradação das fontes ambientais de recursos, compreendeu-se que a escassez não era apenas um exercício teórico. Ela estava transformando-se em realidade, e a preocupação com o valor do meio ambiente foi lentamente inserida na teoria econômica.

    Assim, nos anos mais recentes, problemas como a redução da disponibilidade natural de recursos e a poluição passaram a gerar custos que começaram a indicar que os recursos e serviços ambientais, embora de livre acesso, não são, de forma alguma, gratuitos, impondo gastos para sua reposição ou pela sua degradação.

José Julio Ferraz de Campos Jr. Introdução à economia ambiental,

economia ecológica e valoração econômica. Edição do Kindle (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item a seguir.


A substituição do termo “impondo” (final do último parágrafo) por e impõe manteria a correção gramatical e o sentido original do texto.

Alternativas
Q1825781 Português

Texto CB1A1-II


    Historicamente, o meio ambiente tem sido tratado pela economia apenas como a fonte de recursos e o local de destino dos rejeitos do sistema econômico. Uma vez que não é preciso que todo ser humano aja sobre o meio ambiente para obter os materiais de que necessita, seu uso e seu consumo se fizeram de forma despreocupada ao longo do tempo. No final do século XVIII, a preocupação com a escassez começou a tomar forma com os estudos de Malthus, o qual avaliou que, com a limitação da quantidade de terra disponível para o plantio e com o contínuo crescimento populacional, a disponibilidade de alimentos seria restrita, vindo eventualmente a esgotar-se.

    Com o acúmulo histórico da degradação das fontes ambientais de recursos, compreendeu-se que a escassez não era apenas um exercício teórico. Ela estava transformando-se em realidade, e a preocupação com o valor do meio ambiente foi lentamente inserida na teoria econômica.

    Assim, nos anos mais recentes, problemas como a redução da disponibilidade natural de recursos e a poluição passaram a gerar custos que começaram a indicar que os recursos e serviços ambientais, embora de livre acesso, não são, de forma alguma, gratuitos, impondo gastos para sua reposição ou pela sua degradação.

José Julio Ferraz de Campos Jr. Introdução à economia ambiental,

economia ecológica e valoração econômica. Edição do Kindle (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item a seguir.


No segundo período do primeiro parágrafo, a expressão “Uma vez que” exprime circunstância de causa e poderia ser corretamente substituída por Como, sem alteração do sentido original do texto.

Alternativas
Q1825780 Português

Texto CB1A1-II


    Historicamente, o meio ambiente tem sido tratado pela economia apenas como a fonte de recursos e o local de destino dos rejeitos do sistema econômico. Uma vez que não é preciso que todo ser humano aja sobre o meio ambiente para obter os materiais de que necessita, seu uso e seu consumo se fizeram de forma despreocupada ao longo do tempo. No final do século XVIII, a preocupação com a escassez começou a tomar forma com os estudos de Malthus, o qual avaliou que, com a limitação da quantidade de terra disponível para o plantio e com o contínuo crescimento populacional, a disponibilidade de alimentos seria restrita, vindo eventualmente a esgotar-se.

    Com o acúmulo histórico da degradação das fontes ambientais de recursos, compreendeu-se que a escassez não era apenas um exercício teórico. Ela estava transformando-se em realidade, e a preocupação com o valor do meio ambiente foi lentamente inserida na teoria econômica.

    Assim, nos anos mais recentes, problemas como a redução da disponibilidade natural de recursos e a poluição passaram a gerar custos que começaram a indicar que os recursos e serviços ambientais, embora de livre acesso, não são, de forma alguma, gratuitos, impondo gastos para sua reposição ou pela sua degradação.

José Julio Ferraz de Campos Jr. Introdução à economia ambiental,

economia ecológica e valoração econômica. Edição do Kindle (com adaptações).

No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item a seguir.


O texto informa que, somente no século XVIII, a preocupação com a escassez dos recursos naturais começou ter reflexos na prática.

Alternativas
Q1825778 Português

Texto CB1A1-I

    Em meados dos anos 80 do século passado, Haroldo de Campos tentava definir o sentimento geral de uma época marcada pela descrença no projeto estético e ideológico proposto pelo Modernismo. De acordo com o termo criado por ele, estaríamos vivendo um tempo pós-utópico.

    A designação me parece mais precisa que pós-moderno por dois motivos. Primeiro, porque evita certas ambiguidades — por exemplo, supor que se trata de um período cujo objetivo é encerrar definitivamente a modernidade, o “pós” sugerindo a ruptura radical, e não uma redefinição de caminhos. Depois, porque aponta para a diferença principal entre o imaginário estampado na produção estética ― não só a literária ― da primeira metade do século (e um pouco além) e aquele que temos vivenciado desde, pelo menos, o final dos anos 60 do século passado.

    Tanto a geração de 20 quanto a de 30 eram guiadas por um projeto definido, ousado. Havia uma luta, havia algo a ser combatido: o gosto aristocrático, a mesmice burguesa, para os modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922; o atraso político, a opressão, as desigualdades sociais, no caso da geração seguinte. Por mais que existam diferenças entre esses dois momentos do Modernismo, há, em ambos, algo de missionário.

    No balanço do movimento modernista feito por Oswald e, sobretudo, Mário de Andrade, destacam-se, como crítica, o caráter superficial do movimento, sua “festividade”, seu descompromisso com questões estruturais mais “sérias”, o não enfrentamento das mazelas sociais, econômicas e políticas que mereceriam atenção prioritária. Mesmo reconhecendo as inestimáveis contribuições do movimento no sentido de ser um preparador das mudanças sociopolíticas posteriores, Mário condena certa ignorância dos modernistas acerca das verdadeiras condições culturais (em sentido lato) do país.

Flávio Carneiro. No país do presente: ficção brasileira do início do século XXI. Rocco Digital. Edição do Kindle (com adaptações). 

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.


A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse uma vírgula logo após “inestimáveis contribuições do movimento” (último período do último parágrafo).

Alternativas
Q1825777 Português

Texto CB1A1-I

    Em meados dos anos 80 do século passado, Haroldo de Campos tentava definir o sentimento geral de uma época marcada pela descrença no projeto estético e ideológico proposto pelo Modernismo. De acordo com o termo criado por ele, estaríamos vivendo um tempo pós-utópico.

    A designação me parece mais precisa que pós-moderno por dois motivos. Primeiro, porque evita certas ambiguidades — por exemplo, supor que se trata de um período cujo objetivo é encerrar definitivamente a modernidade, o “pós” sugerindo a ruptura radical, e não uma redefinição de caminhos. Depois, porque aponta para a diferença principal entre o imaginário estampado na produção estética ― não só a literária ― da primeira metade do século (e um pouco além) e aquele que temos vivenciado desde, pelo menos, o final dos anos 60 do século passado.

    Tanto a geração de 20 quanto a de 30 eram guiadas por um projeto definido, ousado. Havia uma luta, havia algo a ser combatido: o gosto aristocrático, a mesmice burguesa, para os modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922; o atraso político, a opressão, as desigualdades sociais, no caso da geração seguinte. Por mais que existam diferenças entre esses dois momentos do Modernismo, há, em ambos, algo de missionário.

    No balanço do movimento modernista feito por Oswald e, sobretudo, Mário de Andrade, destacam-se, como crítica, o caráter superficial do movimento, sua “festividade”, seu descompromisso com questões estruturais mais “sérias”, o não enfrentamento das mazelas sociais, econômicas e políticas que mereceriam atenção prioritária. Mesmo reconhecendo as inestimáveis contribuições do movimento no sentido de ser um preparador das mudanças sociopolíticas posteriores, Mário condena certa ignorância dos modernistas acerca das verdadeiras condições culturais (em sentido lato) do país.

Flávio Carneiro. No país do presente: ficção brasileira do início do século XXI. Rocco Digital. Edição do Kindle (com adaptações). 

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.


Sem alteração do sentido original do texto, o vocábulo “sobretudo” (quarto parágrafo) poderia ser substituído por especialmente.

Alternativas
Q1825776 Português

Texto CB1A1-I

    Em meados dos anos 80 do século passado, Haroldo de Campos tentava definir o sentimento geral de uma época marcada pela descrença no projeto estético e ideológico proposto pelo Modernismo. De acordo com o termo criado por ele, estaríamos vivendo um tempo pós-utópico.

    A designação me parece mais precisa que pós-moderno por dois motivos. Primeiro, porque evita certas ambiguidades — por exemplo, supor que se trata de um período cujo objetivo é encerrar definitivamente a modernidade, o “pós” sugerindo a ruptura radical, e não uma redefinição de caminhos. Depois, porque aponta para a diferença principal entre o imaginário estampado na produção estética ― não só a literária ― da primeira metade do século (e um pouco além) e aquele que temos vivenciado desde, pelo menos, o final dos anos 60 do século passado.

    Tanto a geração de 20 quanto a de 30 eram guiadas por um projeto definido, ousado. Havia uma luta, havia algo a ser combatido: o gosto aristocrático, a mesmice burguesa, para os modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922; o atraso político, a opressão, as desigualdades sociais, no caso da geração seguinte. Por mais que existam diferenças entre esses dois momentos do Modernismo, há, em ambos, algo de missionário.

    No balanço do movimento modernista feito por Oswald e, sobretudo, Mário de Andrade, destacam-se, como crítica, o caráter superficial do movimento, sua “festividade”, seu descompromisso com questões estruturais mais “sérias”, o não enfrentamento das mazelas sociais, econômicas e políticas que mereceriam atenção prioritária. Mesmo reconhecendo as inestimáveis contribuições do movimento no sentido de ser um preparador das mudanças sociopolíticas posteriores, Mário condena certa ignorância dos modernistas acerca das verdadeiras condições culturais (em sentido lato) do país.

Flávio Carneiro. No país do presente: ficção brasileira do início do século XXI. Rocco Digital. Edição do Kindle (com adaptações). 

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.


A forma verbal “existam” (último período do terceiro parágrafo) poderia ser substituída por tenham, sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto.

Alternativas
Q1825775 Português

Texto CB1A1-I

    Em meados dos anos 80 do século passado, Haroldo de Campos tentava definir o sentimento geral de uma época marcada pela descrença no projeto estético e ideológico proposto pelo Modernismo. De acordo com o termo criado por ele, estaríamos vivendo um tempo pós-utópico.

    A designação me parece mais precisa que pós-moderno por dois motivos. Primeiro, porque evita certas ambiguidades — por exemplo, supor que se trata de um período cujo objetivo é encerrar definitivamente a modernidade, o “pós” sugerindo a ruptura radical, e não uma redefinição de caminhos. Depois, porque aponta para a diferença principal entre o imaginário estampado na produção estética ― não só a literária ― da primeira metade do século (e um pouco além) e aquele que temos vivenciado desde, pelo menos, o final dos anos 60 do século passado.

    Tanto a geração de 20 quanto a de 30 eram guiadas por um projeto definido, ousado. Havia uma luta, havia algo a ser combatido: o gosto aristocrático, a mesmice burguesa, para os modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922; o atraso político, a opressão, as desigualdades sociais, no caso da geração seguinte. Por mais que existam diferenças entre esses dois momentos do Modernismo, há, em ambos, algo de missionário.

    No balanço do movimento modernista feito por Oswald e, sobretudo, Mário de Andrade, destacam-se, como crítica, o caráter superficial do movimento, sua “festividade”, seu descompromisso com questões estruturais mais “sérias”, o não enfrentamento das mazelas sociais, econômicas e políticas que mereceriam atenção prioritária. Mesmo reconhecendo as inestimáveis contribuições do movimento no sentido de ser um preparador das mudanças sociopolíticas posteriores, Mário condena certa ignorância dos modernistas acerca das verdadeiras condições culturais (em sentido lato) do país.

Flávio Carneiro. No país do presente: ficção brasileira do início do século XXI. Rocco Digital. Edição do Kindle (com adaptações). 

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.


Infere-se do último período do segundo parágrafo que a palavra imaginário está elíptica após o termo “aquele”, em “aquele que temos vivenciado”. 

Alternativas
Q1825774 Português

Texto CB1A1-I

    Em meados dos anos 80 do século passado, Haroldo de Campos tentava definir o sentimento geral de uma época marcada pela descrença no projeto estético e ideológico proposto pelo Modernismo. De acordo com o termo criado por ele, estaríamos vivendo um tempo pós-utópico.

    A designação me parece mais precisa que pós-moderno por dois motivos. Primeiro, porque evita certas ambiguidades — por exemplo, supor que se trata de um período cujo objetivo é encerrar definitivamente a modernidade, o “pós” sugerindo a ruptura radical, e não uma redefinição de caminhos. Depois, porque aponta para a diferença principal entre o imaginário estampado na produção estética ― não só a literária ― da primeira metade do século (e um pouco além) e aquele que temos vivenciado desde, pelo menos, o final dos anos 60 do século passado.

    Tanto a geração de 20 quanto a de 30 eram guiadas por um projeto definido, ousado. Havia uma luta, havia algo a ser combatido: o gosto aristocrático, a mesmice burguesa, para os modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922; o atraso político, a opressão, as desigualdades sociais, no caso da geração seguinte. Por mais que existam diferenças entre esses dois momentos do Modernismo, há, em ambos, algo de missionário.

    No balanço do movimento modernista feito por Oswald e, sobretudo, Mário de Andrade, destacam-se, como crítica, o caráter superficial do movimento, sua “festividade”, seu descompromisso com questões estruturais mais “sérias”, o não enfrentamento das mazelas sociais, econômicas e políticas que mereceriam atenção prioritária. Mesmo reconhecendo as inestimáveis contribuições do movimento no sentido de ser um preparador das mudanças sociopolíticas posteriores, Mário condena certa ignorância dos modernistas acerca das verdadeiras condições culturais (em sentido lato) do país.

Flávio Carneiro. No país do presente: ficção brasileira do início do século XXI. Rocco Digital. Edição do Kindle (com adaptações). 

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.


No trecho “um período cujo objetivo é encerrar definitivamente a modernidade” (segundo parágrafo), o termo “cujo” poderia ser substituído por onde, sem prejuízo da correção gramatical do texto.

Alternativas
Respostas
201: E
202: E
203: C
204: E
205: E
206: C
207: E
208: E
209: C
210: E
211: E
212: C
213: E
214: C
215: E
216: C
217: C
218: E
219: C
220: E