Questões de Concurso
Para prefeitura de wenceslau braz - mg
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I - Deve-se alimentar os recém-nascidos sob demanda, tipicamente cerca de 8 a 12 vezes por dia. A ingestão média por alimentação nos primeiros dias pode ser de apenas 15 a 30 mL. Após 48 horas, os sinais de que a alimentação é adequada incluem um lactente aparentemente satisfeito após cada alimentação, ter 6 a 8 fraldas úmidas por dia e evacuações regulares, dormir bem, manter-se alerta quando acordado e ganhar peso.
II - Perdas > 5 a 7% do peso de nascimento na primeira semana indicam desnutrição. Lactentes amamentados devem recuperar o peso ao nascimento em 2 semanas (mais cedo em lactentes alimentados com fórmula); espera-se um subsequente ganho de cerca de 20 a 30 g/dia nos primeiros meses de vida. Os lactentes devem dobrar o peso corpóreo até o 5º mês.
III - As necessidades calóricas e de líquidos variam com a idade e são proporcionalmente maiores em neonatos e lactentes do que em crianças maiores e adultos. As necessidades relativas para proteína e energia (g ou kcal/kg de peso corpóreo) declinam progressivamente da lactância à adolescência (Recomendações de referência para a ingestão alimentar diária de alguns macronutrientes (Food and Nutrition Board, Institute of Medicine of the National Academies)), mas aumentam as necessidades absolutas. Por exemplo, as necessidades proteicas diminuem de 1,2 g/kg/dia no 1º ano para 0,9 g/kg/dia aos 18 anos, e a média relativa de necessidade energética diminui de 100 kcal/kg no 1º ano para 40 kcal/kg no final da adolescência.
I - Todo recém-nascido com hipotonia global sem causa conhecida deve ser submetido a exame para Síndrome de Prader-Willi (SPW).
II - O indivíduo com Síndrome de Prader-Willi (SPW) pode ter dificuldade de localizar a dor ou não reclamar de dor até que a infecção já esteja grave.
III - O exame de polissonografia para verificar apneia central e/ou obstrutiva do sono e hipoventilação não precisa ser realizado para pacientes com Síndrome de Prader-Willi (SPW).
I - Na era antes das vacinas conjugadas, cerca de 3 a 5% das crianças com 3 a 36 meses de idade e doença febril (temperatura ≥ 39° C) e nenhuma anormalidade localizada (isto é, sem uma origem) tinham bacteremia oculta. Em comparação, crianças com mais de 36 meses de idade com bacteremia quase sempre pareciam enfermas e tinham um foco identificável (isto é, não oculto) de infecção.
II - Lactentes menores de 3 meses de idade eram mais comumente causadas por Streptococcus beta-hemolíticos do grupo B, S. pneumoniae e H. influenzae tipo b. Contudo, a quimioprofilaxia durante o trabalho de parto em gestantes colonizadas por Streptococcus beta-hemolíticos do grupo B reduziu a doença por estreptococos do grupo B de início precoce (infecção que ocorre antes dos 7 dias de vida) em mais de 80%.
III - O principal sintoma da bacteremia oculta é febre com temperatura ≥ 39° C (≥ 38° C para recém-nascidos com menos de 3 meses). Por definição, crianças com doença focal aparente (por exemplo, tosse, dispneia e estertores pulmonares sugerindo pneumonia; eritema cutâneo sugerindo celulite ou artrite séptica) estão excluídas (isto é, a doença não é oculta). O aspecto toxêmico (p. ex., claudicação e apatia, letargia, sinais de perfusão diminuída, cianose e hipo ou hiperventilação acentuadas) sugere sepse ou choque séptico; a bacteremia nessas crianças também não é classificada como oculta ou febre sem uma origem. Entretanto, pode ser difícil diferenciar sepse precoce de bacteremia oculta.
I - A forma com perda de sal é a mais grave e responsável por 70% dos casos clássicos de deficiência de 21-hidroxilase; há deficiência completa na atividade enzimática, que resulta em níveis muito baixos de cortisol e aldosterona. Como a secreção de aldosterona é mínima, perde-se sal, o que leva à hiponatremia, hiperpotassemia e maior atividade da renina plasmática.
II - Deficiência não clássica da 21-hidroxilase é mais comum do que a deficiência da 21- hidroxilase. A incidência varia de 1/1000 a 1/2000 nascidos vivos em pessoas brancas (0,1 a 0,2%) e de 1 a 2% em certos grupos étnicos (por exemplo, judeus asquenazes). A deficiência não clássica de 21-hidroxilase causa uma forma menos grave da doença em que há 20 a 50% de atividade da 21- hidroxilase (em comparação com a atividade de 0 a 5% na deficiência clássica de 21- hidroxilase).
III - Crianças com deficiência não clássica de 21-hidroxila têm sintomas no nascimento e, geralmente, se manifestam somente na adolescência.
I - Terapia da primeira manifestação de SN: prednisona60mg/m2 ou 2mg/kg/dia (dose máxima diária 60mg), durante 4 a 6 semanas, seguidas por dias alternados de prednisona, 40mg/m2 ou 1,5mg/kg/dia (dose máxima diária 40mg/dia), em 2 a 5 meses, com diminuição progressiva da dosagem.
II - A Síndrome Nefrótica na infância geralmente não se apresenta como edema, em pequenas vezes está associado a algum tipo de insulto, como infecção respiratória ou picada de inseto, por exemplo.
III - Proteinúria: Proteinúria na faixa nefrótica>50mg/Kg/dia ou 40mg/m2/h. Normalmente medida em coleta de urina de 24h, mas pode-se realizar coleta com duração mais curta e então calcula-se a relação proteína/creatinina na urina (VR 0,2 mg/mg; faixa nefrótica > 3,5mg/mg).
I - Infecções que frequentemente ocorrem nas vias aéreas incluem o resfriado comum e a gripe.
II - Os sintomas típicos incluem congestão nasal, corrimento nasal, irritação da garganta, tosse e irritabilidade.
III - O diagnóstico é estabelecido em função dos sintomas.
IV - O tratamento tem por objetivo aliviar os sintomas.
V - Uma boa higiene é a melhor maneira de prevenir essas infecções, e a vacinação rotineira pode ajudar a prevenir a gripe.
Qual o valor do CURB deste paciente, onde deve ser feito o tratamento e qual agente deve ser obrigatoriamente coberto pelo esquema de antibióticos?