Questões de Concurso Para prefeitura de sumé - pb

Um menino de 14 anos apresenta ganho excessivo de peso nos últimos 3 anos. É um adolescente ativo, que pratica futebol 3 vezes por semana e fez uso de beclometasona spray para inalação, na dose de 250 µg/dose, por 12 meses, havendo interrompido o tratamento para asma há 6 meses. Nos últimos 90 dias, apresentou dois despertares noturnos por tosse. Ao exame, o paciente apresentou estatura de 1,64cm (Percentil 50), peso = 75,3kg, IMC = 28kg/m² (Percentil >97 e <99,9), circunferência abdominal = 82cm e circunferência de quadril de 76cm, pubarca grau 3 (escala de Tanner) e testículos 8 ml (orquidômetro de Prader). Qual a conduta mais apropriada em relação ao tratamento da asma conforme o GINA, 2023? Que recomendações faria para o tratamento da obesidade conforme as novas diretrizes da Academia Americana de Pediatria? 

Criança de 3 anos é atendida em pronto-atendimento pediátrico por quadro de dor abdominal difusa, diarreia e desidratação moderada. Iniciou o plano B, com prescrição de sais de reidratação oral na dose de 50 a 100 ml/kg (média de 75 ml/kg) para ser administrado no período de 4-6 horas. Entretanto, na segunda hora, o paciente apresentou vários episódios de vômito. Conforme as novas recomendações do Ministério da Saúde sobre o manejo da diarreia aguda, qual a conduta a ser realizada nesta situação?

Paciente, sexo masculino, quatro anos de idade, procedente da zona rural, apresenta quadro de febre intermitente há 3 semanas, acompanhada de adinamia, palidez, adenomegalias, artralgias e aumento do volume abdominal. Ao exame físico, apático, febril, pálido. Ausculta cardiopulmonar com murmúrio rude sem estertores crepitantes, mas com sibilância expiratória bilateral e bulhas taquicárdicas. Abdômen volumoso, fígado a 5 cm do rebordo costal direito, baço a 6 cm do rebordo costal esquerdo. Os exames laboratoriais mostravam hemoglobina: 7,5g/dl, leucócitos: 16.340 (35% eosinófilos, 2% bastões, 38% segmentados, 0% linfócitos atípicos, 40% linfócitos), plaquetas: 167.000 mm³. Qual o provável diagnóstico?

Em uma consulta de Puericultura, foram avaliados três irmãos órfãos, trazidos por cuidadora do abrigo em que residem, após 12 meses da última consulta na Unidade Básica de Saúde. Durante o exame físico, os seguintes achados antropométricos foram evidenciados: o irmão mais novo, de 2 anos, com Z escore IMC +2,6 DP e Z escore estatura -1,0 DP; a irmã de 5 anos de idade, com Z escore IMC +2,1 DP e Z escore de estatura -1,5 DP; a irmã mais velha, com 11 anos com Z escore IMC -2,5 DP, Z escore estatura -2,2 DP. Sobre os dados apresentados, assinale a assertiva CORRETA com o diagnóstico nutricional e estatura de um dos irmãos.

Lactente de 11 meses foi levada para emergência pediátrica com história de primeiro episódio de crise convulsiva tônico-clônica generalizada em vigência de febre, que durou 4 minutos. A febre alta (39,0ºC) iniciou há 48h. Não foram detectadas alterações ao exame físico da criança e, após cessar a febre, recebeu alta com antitérmico. No dia seguinte, retorna ao pronto-atendimento, pois, embora a febre tenha cedido, evoluíra com um exantema maculopapular disseminado e rosado na face, tronco e membros. Em relação ao caso apresentado, qual o melhor manejo em relação ao quadro convulsivo?

Recém-nascido de 20 dias, filho de mãe primigesta, que não realizou pré-natal, apresenta icterícia clinicamente evidente desde o quinto dia de vida. Exame físico na ocasião: hipoativo, hipotônico, descorado, ictérico +++/4+ até zona IV com hepatoesplenomegalia. Exames complementares: BT: 15,7 mg/dl; BD: 8,9mg/dl; Tipagem sanguínea: mãe: O negativo, RN: B positivo; Teste de Coombs direto: negativo. Fez o teste do pezinho que foi normal e o da orelhinha evidenciou surdez neurosensorial. A mãe não amamentou e, achando que a criança não estava ganhando adequadamente peso, resolveu iniciar leite Ninho integral com mucilagem. Seis meses depois, retorna em consulta médica e o pediatra, ao examinar o lactente, observa que as curvas de perímetro cefálico, peso e comprimento estão no percentil 0.01. Qual o provável diagnóstico?

Menina de 10 anos de idade, 45kg, chega acompanhada da mãe ao pronto-atendimento. Ela se queixa de febre (pico de 39,5ºC), odinofagia e otalgia discreta de início, há, aproximadamente, 24 horas. Nega coriza, tosse ou rouquidão e alergia medicamentosa. Apresenta linfonodomegalia cervical anterior dolorosa e, na oroscopia, observa-se exsudato branco-acinzentado. O exame físico do abdômen mostra discreta esplenomegalia. Qual a melhor terapêutica indicada ao caso descrito?

Pré-escolar, sexo feminino, de quatro anos de idade, é levada por seus pais à emergência de um hospital pediátrico com quadro de febre e tosse há 24 horas, acompanhados de dispneia. A criança é previamente hígida, sem antecedentes de internações. Ao exame inicial, apresentava estado geral regular, FR= 58 irpm, com tiragem subcostal, estertores em base de hemitórax esquerdo; saturação de oxigênio em ar ambiente 91%. Realizou radiografia de tórax, que mostrou broncopneumonia à esquerda. Foi internada e iniciada terapêutica com penicilina cristalina. Após 24 horas de evolução, apresentou piora significativa da curva térmica e do estado geral, com prostração, acentuação da dispneia, gemência, além de queda da saturação de oxigênio. Realizou nova radiografia de tórax que evidenciou opacidade em todo o hemitórax esquerdo e a ultrassonografia de tórax mostrou derrame pleural volumoso à esquerda. Qual a terapêutica adequada ao caso (segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria)?

Menino de 5 anos procura o ambulatório de Pediatria, queixando-se de baixa estatura grave (Z escore -3DP). Tem atraso do desenvolvimento neuropsicomotor com dificuldade de aprendizagem. Apresenta, no exame físico, sopro sistólico ejetivo em foco pulmonar, além de criptorquidia. Suas características faciais revelam face de forma triangular, hipertelorismo ocular, ptose palpebral, fissura palpebral externa desviada para baixo, implantação baixa e rotação incompleta do pavilhão auricular, com espessamento da hélice auricular, micrognatia e pescoço curto ou alado, além de pectus carinatum. Qual o diagnóstico do paciente?

Pré-escolar de três anos de idade, sexo masculino, raça negra, previamente hígido, foi levado ao hospital com quadro de edema inicialmente periorbitário, que progressivamente se generalizou. A mãe notara, durante o período, redução da diurese, sem outras queixas. O exame físico, na ocasião, mostrava paciente ativo, levemente hipocorado, com edema periorbitário, em membros inferiores e em região genital, além de ascite. PA dentro dos limites normais para idade, sexo e estatura. Sem outras alterações. Exames laboratoriais demonstravam: EAS com 15 hemácias/campo e proteínas 4+; relação proteína/creatinina na urina 6,5; ureia 20mg/dl (VR 15-40 mg/dl) e creatinina 0,6 mg/dl (VR 0,6-1,2 mg/dl); albumina sérica 2,2g/dl. Diante do diagnóstico, o tratamento inicial preconizado foi a utilização de prednisona diária em dose plena (60mg/m²) por 28 dias, porém a criança não apresentou melhora do quadro. Evoluiu com hipertensão e deterioração da função renal, além de ter piorado a hematúria em sedimento urinário. Nesta ocasião, foi solicitado complemento sérico e o resultado não apresentou alterações. Foi indicada biópsia renal. Assinale a assertiva mais compatível com o diagnóstico do paciente.

Menina de 36 meses é levada ao pronto-socorro pediátrico com queixa de tosse produtiva, sibilância e febre há duas semanas. A genitora relata que a criança apresentou cinco episódios de pneumonia e sintomatologia semelhante nos últimos doze meses, havendo sido tratada por meio de antibióticos com melhora temporária do quadro. A pré-escolar passa os dias com a avó, que é acamada, não frequenta creche e não possui histórico de alergias ou outras infecções. Não teve intercorrências ao nascimento e sua antropometria é adequada ao sexo e idade. Seu calendário vacinal é atualizado. Ao exame físico, observa-se presença de taquidispneia leve, murmúrio vesicular diminuído em ápice direito com sibilos expiratórios difusos e aumento do tempo expiratório no pulmão direito. Realizada radiografia de tórax que evidencia atelectasia total de lobo superior direito. Qual a principal hipótese diagnóstica e conduta mais apropriada ao quadro descrito?

Lactente, sexo masculino, vinte meses de vida, está em unidade de terapia intensiva pediátrica há 24 h com septicemia de foco urinário (urocultura positiva para Proteus mirabilis). Já apresentou dois episódios de infecção urinária nos últimos 12 meses sem investigação apropriada. De antecedentes pessoais relevantes, é terceiro filho de uma prole de quatro, cujos pais são drogaditos e têm renda familiar de meio salário-mínimo. O peso, comprimento e IMC estão entre o Z escore -2DP e -3DP. Assinale a alternativa que traz o CORRETO diagnóstico nutricional da criança e a sequência apropriada de investigação da infecção urinária neste paciente, conforme as últimas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Paciente de 7 anos, sexo masculino, procura pronto-atendimento por claudicação intermitente há 5 dias. Está afebril, porém, durante exame físico, refere dor à abdução e rotação externa de quadril direito. Foram colhidos hemograma, proteína C reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS). O hemograma mostrou leucometria de 18.120/mm³, PCR 24 mg/dl e VHS 56 mm/1ª hora. 3 Solicitada, para complementação da investigação diagnóstica ultrassonografia de quadril que evidenciou discreto derrame em articulação de quadril direito. Quantos parâmetros clínicos preditivos de artrite séptica, conforme últimas diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria, o menino apresenta?

Define-se Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) como o acúmulo excessivo de gordura nos hepatócitos, a qual se desenvolve na ausência de consumo excessivo de álcool. Possuindo relação íntima com a obesidade. Nesse contexto, a conduta nutricional corrobora com a melhora clínica, quando da utilização de uma dieta:

A patogênese das doenças inflamatórias intestinais (DII), que incluem a retocolite ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DdC) é complexa e multifatorial, envolvendo fatores genéticos, autoimunes e ambientais, sendo, aparentemente, os últimos os mais importantes. Como está caracterizada a doença de Crohn?

A doença celíaca (DC) geralmente se manifesta na infância, entre os 6 e 24 meses de idade, quando é iniciada a introdução da alimentação complementar, podendo, entretanto, surgir em qualquer idade, inclusive em adultos. O portador de doença celíaca pode ou não manifestar sintomas gastrointestinais, anorexia, atraso no desenvolvimento, deficiência inexplicada de ferro, atrofia muscular, hipotonia e irritabilidade. O tratamento da DC consiste na exclusão total do glúten, que está presente nos seguintes alimentos:

A Alta prevalência do sobrepeso e obesidade em muitos países inviabiliza o tratamento individualizado, porque representaria um ônus insustentável para os recursos da saúde pública. A cirurgia para o tratamento da obesidade é a forma mais efetiva de terapia. Essa cirurgia especializada é denominada de cirurgia bariátrica. A depender da técnica utilizada, o paciente pode desenvolver carências nutricionais significativas, dentre essas podemos citar:

Os aminoácidos são precursores de alguns outros intermediários e produtos metabólicos, que desempenham papéis estruturais e funcionais. Quais são os principais neurotransmissores?

Estudos observacionais sugerem que vitamina K está envolvida com risco de fraturas e osteoartrite na população idosa. Existem três formas de vitamina K e uma delas apresenta maior a atividade biológica, sendo ela: 

Consideramos a vitamina E um poderoso antioxidante lipossolúvel mais abundante, em nível celular. Tem função essencial na proteção contra espécies reativas de oxigênio (ERO). A carência (pode ser apresentada em maior ou menor escala, dependendo da deficiência) da Vitamina E relativa à função antioxidante está relacionada com: