A produção sobre atividades aquáticas, de uma maneira geral, ao falar de métodos de ensino, acaba dando enfoque apenas na natação, com enfoque relacionado à aquisição de habilidades motoras. Outro aspecto
central é o uso de métodos menos analíticos e fragmentados no ensino. Todavia, as principais reflexões sobre métodos de ensino estão centradas nos esportes coletivos. Um das estratégias está no teaching games
for understanding (TGFU). O TGFU foi inicialmente construído por Bunker e Thorpe (1986) e propõe que os
temas de ensino sejam baseados em pressupostos táticos do jogo em forma de jogos reduzidos, de modo a
maximizar e motivar a participação. Esses jogos podem ter espaço reduzido, menos jogadores, equipamentos
adaptados, tempo de jogo reduzido e regras adaptadas. No entanto, é importante que a estrutura tática desses
jogos reduzidos seja semelhante a do jogo formal. Desse modo, o aluno compreende a lógica do jogo, sendo
capaz de realizar tomadas de decisão de forma inteligente referente às situações no jogo. Portanto, o TGFU
rompe com a idéia do ensino das técnicas de forma isolada, buscando que o aluno compreenda a tática antes
de preocupar-se com a aprendizagem dos gestos técnicos. Logo, pode perceber que tais princípios do TGFU
estão intimamente ligados aos esportes coletivos. As atividades aquáticas possuem o mesmo desafio que os
demais conteúdos, porém, com necessidades de adaptação. Logo, o TGFU pode auxiliar na construção de
novas metodologias nas atividades aquáticas, onde há similaridades e competências transferíveis e possibilidades de atuação com jogos reduzidos, utilizando-se de um ensino multidisciplinar em relação às atividades
aquáticas (natação, nado artístico, salto ornamental e polo aquático). Dessa forma, segundo Clemente (2012),
é CORRETO afirmar que os princípios do TGFU são: