A organização científica do trabalho cria entre os trabalhadores uma clivagem entre o corpo e o pensamento. Nesse sistema, o
corpo fica submetido a diretivas elaboradas por uma vontade exterior ao sujeito. Nas tarefas de manutenção, assim como nas
tarefas repetitivas de processamento de informações, o pensamento originado do processo de sublimação só dispõe de um espaço limitado. Os estudos clínicos mostram que não existe um meio simples à disposição do sujeito para deter seu pensamento,
e que lhe é necessário recorrer a estratégias defensivas muito particulares, como a repressão pulsional, quando o trabalhador