Em decorrência do agravamento de enfermidade psíquica,
Demóstenes de Atenas, major da PM, foi aposentado por
incapacidade laborativa de permanecer nos quadros ativos da
Polícia Militar do Estado XX. Meses antes da aposentação, já
severamente doente, Demóstenes foi preso em flagrante por ter
cometido lesões corporais e desacato a superiores, tendo-lhes
ofendido o decoro e deprimido a autoridade durante cerimônia
militar pelo aniversário do seu batalhão. Quando das condutas
delitivas, Demóstenes se encontrava de licença médica, tendo
suspendido, por conta própria, a ingestão de medicamentos de
uso controlado na crença de que estivesse curado, desejoso de
retornar ao trabalho o mais rápido possível. Diante da suspensão
da medicação, o corpo médico administrativo que o assistia
considerou que ele enfrentava, ao tempo dos fatos criminosos,
considerável diminuição da capacidade de compreender o caráter
ilícito dos crimes praticados.
Levando em conta que, após a prisão em flagrante, Demóstenes
foi denunciado pela prática de três desacatos a superior e três
lesões corporais, todos em concurso material, é correto afirmar
que: