Enquanto a matriz de uma produtora de veículos, nos Estados Unidos, tenta driblar a crise, a filial brasileira continua em busca de alternativas para expansão. Uma atividade que ganha força é a venda de projetos de engenharia de manufatura e ferramentas para a produção de peças dos carros. À unidade cabe também comandar todos os passos dos trabalhos de engenharia de manufatura em cada uma das subsidiárias da região que abrange América Latina, Oriente Médio e África. Para isso, nos próximos dias, um engenheiro será deslocado do Brasil para um país estrangeiro a fim de acompanhar a instalação de um novo sistema de pintura, também de autoria da filial brasileira. A equipe de brasileiros realizou o projeto, comandou a contratação de fornecedores e vai acompanhar o funcionamento do equipamento. A atual diversidade cultural, na engenharia de manufatura na montadora, chama a atenção dos analistas. Ao mesmo tempo, assiste-se a um movimento em que a matriz cada vez mais delega poderes à filial brasileira. Essa competência é, em parte, um legado dos tempos em que os engenheiros automotivos brasileiros tinham de se esforçar para criar projetos em um mercado fechado. O caso em questão evidencia um processo de: