Questões de Concurso Público FUB 2015 para Tradutor e Interprete de Linguagem de Sinais
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Na escola, a educação bilíngue possibilita à criança surda o acesso a duas línguas: a primeira é a de sinais, entendida como língua natural; e a segunda é a escrita, entendida como segunda língua.
Hoje e agora são exemplos de polissemia.
Na LIBRAS, como os fenômenos são diferentes da língua portuguesa, não há homonímias nos sinais-termos.
Os sinais apresentados nas figuras a seguir apresentam os cinco parâmetros idênticos.
Com referência aos achados do referido estudo, julgue o item subsecutivo considerando a aquisição da LIBRAS pela criança surda.
Por volta dos quatro anos de idade, as crianças, nas suas interlocuções, utilizam configurações de mãos bem mais complexas. A partir dessa idade, há também estratégias para formação de novas palavras e uso de sentenças mais complexas, o que inclui topicalizações.
Com referência aos achados do referido estudo, julgue o item subsecutivo considerando a aquisição da LIBRAS pela criança surda.
Uma criança surda, a partir dos cinco anos de idade, pode demonstrar, pela direção dos seus olhos durante a comunicação, a sua percepção quanto ao uso da concordância verbal; o que pode ocorrer com maior facilidade caso ela mantenha contato com outro surdo.
Com referência aos achados do referido estudo, julgue o item subsecutivo considerando a aquisição da LIBRAS pela criança surda.
Segundo Quadros e Schmiedt, crianças surdas, filhas de pais surdos, aos dois anos de idade já produzem sinais utilizando um número restrito de configurações de mão. No entanto, expressões interrogativas ou negativas ainda não são marcadas pelas expressões não manuais.
O bimodalismo surtiu grandes efeitos no meio acadêmico, pois permite ao surdo o uso concomitante da língua de sinais como primeira língua e da língua majoritária na modalidade escrita, como segunda.
O processo educacional usado para surdos na Europa não foi inteiramente adotado no Brasil e, graças a Ernest Huet, foi inaugurado, em São Paulo, o primeiro Instituto Nacional de Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
Nos casos que envolvam aspectos jurídicos, o intérprete, ao perceber que o nível de comunicação do surdo envolvido compromete a interpretação literal, deve informar às autoridades que será parafraseado, de modo claro e fiel, o que está sendo dito à pessoa surda e o que esta diz às autoridades.
Ao atuar, o intérprete deve avaliar se possui nível de competência para atender à palestra a ser interpretada. Caso seja necessário, deve procurar a assistência de outros intérpretes ou reconhecer se deve ou não acertar a tarefa.
Nos momentos de interpretação, o intérprete deve ter como postura a fidelidade, a proficiência e transmitir apenas o que o palestrante informa, a não ser no caso em que sua própria opinião seja muito importante para que o surdo faça juízo de valor acerca do que o palestrante fala.
No ensino superior, cabe ao intérprete educacional, supervisionar o grau de compreensão e aprendizado do aluno surdo e levar as informações ao coordenador local, para que este possa avaliar o processo de aprendizagem do aluno surdo.
De acordo com o Decreto n.º 5.626/2005, o profissional tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais ouvinte deverá possuir nível superior e competência e fluência na LIBRAS a fim de realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, tendo a base mais forte em língua portuguesa.
O intérprete educacional deve orientar o professor a realizar adaptações curriculares, instruindo-o a reduzir os conteúdos e a simplificar as atividades.
Compete ao intérprete educacional realizar mediação linguística do aluno surdo com o aluno ouvinte ou com o professor; ou com os alunos presentes, sejam eles surdos ou ouvintes.
O exame de proficiência em Tradução e Interpretação da LIBRAS – Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa função, composta por comunidade surda ou por intérprete vinculado a instituição particular.
A formação de tradutor e intérprete em nível médio poderá ser realizada por meio de cursos de educação profissional, reconhecidos pelo sistema que os credenciou, de cursos de extensão universitária ou de cursos de formação continuada promovidos pelas instituições de ensino superior e pelas instituições credenciadas por secretarias de educação.
A União, diretamente ou por intermédio de instituições credenciadas, deve realizar, anualmente, o exame nacional de proficiência em Tradução e Interpretação da LIBRAS – Língua Portuguesa.
O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, protegendo o direito de sigilo das informações recebidas, salvo nos casos em que acredite ser necessário divulgá-las a associações ou aos responsáveis pelo surdo.