Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de soledade - pb

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Q2540517 Pedagogia
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, “Conhecer e perceber os efeitos de sentido nos textos decorrentes de fenômenos léxico-semânticos, tais como aumentativo/diminutivo; sinonímia/antonímia; polissemia ou homonímia; figuras de linguagem; modalizações epistêmicas, deônticas, apreciativas; modos e aspectos verbais” (2017, p.83) estão incluídos em qual conhecimento linguístico?
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Q2540516 Pedagogia
Especialmente após o período pandêmico e as aulas remotas, a ausência de competências básicas na leitura tem sido considerada a causa de muitos fracassos na escola. Sobre isto, É CORRETO deduzir que:
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Q2540515 Pedagogia
Sobre a leitura, este processo significa que o leitor deve:
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Q2540513 Português

Para responder à questão, leia atentamente o Texto I:


Texto I – Escutatória - Rubem Alves


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.

Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.

Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.

É preciso também não ter filosofia nenhuma.

Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.

Daí a dificuldade: 

A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...

Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...

E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.

No fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.

Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala.

Há um longo, longo silêncio.

Vejam a semelhança... 

Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...

Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as ideias estranhas.

Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.

Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.

Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...

Pensamentos que ele julgava essenciais.

São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.

Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.

Primeira: fiquei em silêncio só por delicadeza.

Na verdade, não ouvi o que você falou.

Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.

Falo como se você não tivesse falado. 

Segunda: ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.

É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.

E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência...

E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.

No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.

Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...

Que de tão linda nos faz chorar. 

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.

Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

Fonte: ALVES, Rubens. Escutatória In: As melhores crônicas de Rubem Alves. São Paulo: Papirus, 2008.

Sabendo que o uso do verbo normalmente exige o uso de preposição, observe o trecho: “E, assim vai a reunião”, qual explicação que ir pode ser dada para a falta de crase neste contexto?
Alternativas
Q2540511 Português

Para responder à questão, leia atentamente o Texto I:


Texto I – Escutatória - Rubem Alves


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.

Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.

Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.

É preciso também não ter filosofia nenhuma.

Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.

Daí a dificuldade: 

A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...

Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...

E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.

No fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.

Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala.

Há um longo, longo silêncio.

Vejam a semelhança... 

Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...

Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as ideias estranhas.

Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.

Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.

Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...

Pensamentos que ele julgava essenciais.

São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.

Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.

Primeira: fiquei em silêncio só por delicadeza.

Na verdade, não ouvi o que você falou.

Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.

Falo como se você não tivesse falado. 

Segunda: ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.

É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.

E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência...

E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.

No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.

Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...

Que de tão linda nos faz chorar. 

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.

Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

Fonte: ALVES, Rubens. Escutatória In: As melhores crônicas de Rubem Alves. São Paulo: Papirus, 2008.

Sobre o título do texto, analise as informações:
I- A palavra escutatória é um neologismo, com sentido de habilidade de desenvolvimento do processo de escuta ativa. II- Derivada do verbo escutar, a palavra escutatória é o antônimo de falatório. III- O termo escutatória passou por um processo de formação de palavras: a derivação sufixal.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540510 Pedagogia
Analise as asserções a seguir sobre o desenvolvimento mental apresentado por Jean Piaget.
I- O desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade adulta, é comparável ao crescimento orgânico: como este, orienta-se, essencialmente, para o equilíbrio. II- Um corpo está em evolução até atingir um nível relativamente estável – caracterizado pela conclusão do crescimento e pela maturidade dos órgãos –, também a vida mental pode ser concebida como evoluindo na direção de uma forma de equilíbrio final, representada pelo espírito adulto. III- O desenvolvimento é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. Assim, do ponto de vista da inteligência, é fácil se opor à instabilidade e incoerência relativa às ideias infantis e à sistematização de raciocínio do adulto. No campo da vida afetiva, notou-se, muitas vezes, por que o equilíbrio dos sentimentos diminui com a idade.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2540509 Pedagogia
Sobre o pleno desenvolvimento dos educandos, analise as asserções a seguir, de acordo com as ideias de Carneiro (2015).
I- Os deveres e a viabilização ao direito fundamental à educação com a tríplice natureza da finalidade desta, são: o pleno desenvolvimento do educando, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. II- A educação como processo intencional deve contribuir para que o organismo psicológico do aprendiz se desenvolva numa trajetória única e estável. O nível cognitivo volta-se para a não-assimilação de certos conhecimentos e de certas operações mentais. III- A primeira etapa da trajetória do desenvolvimento educacional corresponde às aprendizagens desenvolvidas na fase inicial da evolução da criança.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2540508 Pedagogia
A abordagem de Vygotsky nos informa: “numa mesma perspectiva que o homem enquanto corpo e mente, enquanto ser biológico e ser social, enquanto membro da espécie humana e participante de um processo histórico” (Oliveira, 1995, p. 23).
Considerando a citação, analise as proposições sobre a elaboração dos pilares da abordagem teórica de Vygotsky:
I- As funções psicológicas têm um suporte biológico, pois são produtos da atividade cerebral. II- O funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior, as quais desenvolvem-se num processo histórico. III- A relação homem/mundo é entendida como não-mediada por sistemas simbólicos.
Sobre os pilares do pensamento de Vygotsky é CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2540506 Pedagogia
Para Wallon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento, de acordo com Dantas (2019, p. 131).
Assinale a alternativa CORRETA quanto à sequência dos estágios do desenvolvimento postulados por Wallon em sua teoria.
Alternativas
Q2540505 Pedagogia
Vygotsky dedicou-se, principalmente, ao estudo daquilo que chamamos de funções psicológicas superiores ou processos mentais superiores. Isto é, interessou-se por compreender os mecanismos psicológicos mais sofisticados, mais complexos, que são típicos do ser humano e que envolvem o controle consciente do comportamento, a ação intencional e a liberdade do indivíduo em relação às características do momento e do espaço presentes. O desenvolvimento, na abordagem histórico-cultural, é o resultado da interação entre quatro planos genéticos (a filogênese, a ontogênese, a sociogênese e a microgênese). Sobre o plano ontogenético, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2540504 Pedagogia
Marta Kohl de Oliveira ao tratar do aprendizado e desenvolvimento como um processo histórico informa que “a sociedade humana é uma totalidade em constante transformação. É um sistema dinâmico e contraditório, que precisa ser compreendido como processo em mudança, em desenvolvimento” (1995, p. 28). Sobre a relação entre os pensadores Henri Paul Hyacinthe Wallon e Lev Semenovich Vygotsky, assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q2540503 Pedagogia
O Art. 37 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional trata da educação de jovens e adultos como sendo aquela “destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”. Tal concepção da educação de jovens e adultos é entendida a partir de três funções transformadoras com o alargamento do dever do Estado. Assinale a alternativa que contém a explicação CORRETA quanto às funções reparadora, equalizadora e qualificadora.
Alternativas
Q2540502 Pedagogia
Nos dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), João Pessoa - Paraíba, por exemplo, obteve um percentual, na variável taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, de 7,6%, sendo a região metropolitana com a maior taxa de analfabetismo. Neste cenário, os processos de alfabetização, tradicionalmente, numa perspectiva pedagógica, têm sido expostos como uma questão de método. A preocupação dos educadores, de acordo com Ferreiro e Teberosky (1985), “tem-se voltado para a busca do 'melhor' ou 'mais eficaz' deles, levantando-se, assim, uma polêmica em torno dos tipos fundamentais: métodos sintéticos e métodos analíticos” (p.18).
Sobre o método sintético assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2540501 Pedagogia
A Lei nº 12.796/2013 traz uma alteração no artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/1996) “dando maior abrangência do direito do cidadão brasileiro aos três níveis de oferta pública de educação básica obrigatória e gratuita: a Educação Infantil no segmento da pré-escola, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio” (Carneiro, 2015, p. 85).
Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA quanto à mudança no artigo 4º da LDB 9.394/1996:
Alternativas
Q2540499 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.


Em cada um dos períodos abaixo relacionados, a informação que se apresenta em destaque tem um vínculo sintático-semântico com a informação antecedente, seja para explicar seja para acrescentar uma circunstância. Observe:
I- O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma1, passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro. II- O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos2 e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo)3 tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. III- Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas4.
Do ponto de vista estrutural ou formal, as estruturas em destaque classificam-se respectivamente como:
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Q2540488 Português
Na sequência, apresentam-se três excertos de uma matéria de cunho científico sobre a vida das abelhas: o texto que serve de chamada para a leitura (I); o parágrafo que inicia o texto (II) e o parágrafo que o finaliza (III). Leia-os para responder à questão.

A mente das abelhas (Maurício Brum e Bruno Garattoni)

As proposições listadas na sequência versam sobre os elementos linguísticos e seu papel na organização sintática e textual no excerto  I. Analise-as e indique a única explicação que NÃO tem correspondência com o uso feito no texto
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Q2540470 Fisioterapia
A observação do nistgamo desencadeado pela manobra de Dix-Hallpike faz parte dos critérios usados para o diagnóstico da Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). A alternativa CORRETA que descreve esta manobra é a que o paciente é colocado na posição
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Q2540469 Fisioterapia
A Resolução Nº 562, de 09 dezembro de 2022 disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Neurofuncional e dá outras providências, e no seu Capítulo II, dispõe sobre as competências, as quais se seguem:
I- O Fisioterapeuta Neurofuncional adota a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), segundo recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS), no âmbito de sua competência. II- No domínio da estrutura e função do sistema nervoso, o Fisioterapeuta Neurofuncional atua nas disfunções sensório-motoras e cognitivo-comportamentais relacionadas às desordens progressivas ou não progressivas do sistema nervoso central e periférico, incluindo também as disfunções neuromusculares. III- O Fisioterapeuta Neurofuncional trata seus clientes/pacientes/usuários individualmente, visto que em condições de origem neurológica, não é possível prestar assistência fisioterapêutica neurofuncional a grupos de indivíduos.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540468 Fisioterapia
Um paciente com asma é aquele indivíduo que apresenta episódios recorrentes de dispneia, opressão torácica e sibilância. A entrada deste paciente em crise asmática no pronto-socorro inspira atenção multidisciplinar e o fisioterapeuta, em especial, deve ter em mente que o aumento do tônus dos músculos lisos brônquicos e a piora do processo inflamatório contribuem para o aumento da resistência ao fluxo aéreo, hiperinsuflação pulmonar e declínio na relação ventilação perfusão (V/Q). Os objetivos da intervenção fisioterapêutica no paciente em crise asmática incluem:
I- Aplicação de técnicas que ofereçam aumento da resistência das vias aéreas pelo acúmulo de secreção. II- Avaliar mecânica pulmonar e posicionar o paciente de maneira a aumentar o trabalho respiratório. III- Aplicar ventilação mecânica não invasiva (VNI) e ajustar parâmetros adequados; caso seja indicado ventilação mecânica invasiva (VMI), participar e auxiliar no procedimento, acoplar ventilador mecânico e ajustar parâmetros a fim de promover melhor interação do paciente ao ventilador.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540467 Fisioterapia
A espirometria é um teste de função pulmonar importante e fundamental no processo de avaliação pulmonar. Sobre a espirometria é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
221: E
222: A
223: B
224: A
225: C
226: E
227: E
228: C
229: C
230: B
231: D
232: A
233: B
234: D
235: A
236: D
237: E
238: B
239: A
240: C