Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de barretos - sp
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Os autores Edwards, Gandini e Forman, no último capítulo “Para onde vamos agora?”, de As cem linguagens da criança (2015), apresentam nas considerações finais do livro uma lista de procedimentos com o título ‘Preparação do projeto’. O livro relata um currículo baseado em projetos didáticos, bastante ousados para a tradição pedagógica.
Conforme o livro citado, considerando a abordagem tratada e os projetos apresentados, o procedimento correto é:
Segundo Emília Ferreiro (2010), a criança não é só constituída de mão para treinar, de olhos para ver, ou pelo fato de ela falar. Essas habilidades, mais a possibilidade humana da linguagem não são isoladas, somam com o pensamento humano. Em suas palavras:
“É preciso mudar os pontos por onde nós fazemos passar o eixo central das nossas discussões. (…) temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: (…) Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguém que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o real para fazê-lo seu.
” Conforme Ferreiro (2010), qual é a unidade mais simples e que pode apresentar a linguagem de forma mais facilitadora da aprendizagem para a criança pensar sobre a escrita?
Os especialistas e escritores de educação infantil, assim como os documentos oficiais, apontam para a necessidade da parceria da escola com as famílias por ser essencial para a educação da criança. Porém, educadores sentem que a relação muito próxima com os pais pode ter um aspecto conflituoso, mas concordam que devem superá-lo.
De acordo com Oliveira (2002), para harmonizar as formas de autoridade exercidas pelos pais e pelos professores, é correto afirmar que
A história da educação infantil no Brasil, de acordo com Oliveira (2002), teve uma função assistencialista para as creches. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394/96, uma conquista histórica, coloca a educação infantil como parte da educação básica, destitui a ideia de que as crianças devem ser cuidadas ou assistidas, e considera-se que elas têm o digno direito à cidadania ao serem educadas.
De acordo com as propostas atuais, o papel das creches, inseridas na educação infantil, está fundamentado
Para Bassedas (1999) a atual visão da psicologia construtivista e socioconstrutivista, ao considerar o desenvolvimento e a aprendizagem relacionados com a maturação, na etapa de zero a seis anos leva à seguinte conclusão: “é preciso entender que as situações de aprendizagem que planejamos servem para que a criança possa amadurecer.”
sso muda o que se acreditava, no meio educacional, e tem, segundo essa autora, “implicações educativas”, tais como:
As conquistas de práticas inovadoras são reveladas nos inúmeros relatos de experiências em escolas excelentes e de professores bem sucedidos. Essas experiências atuais revelam uma prática com projetos que realmente fazem a diferença educacional.
Qual das alternativas a seguir apresenta características
da proposta inovadora de uma pedagogia de projetos?
Segundo Maria Carmem Barbosa (2008), a professora Anete, ao relatar sobre seu projeto pedagógico “A música na vida dos bebês”, lembra que, com soluções simples, pode-se melhorar a qualidade da prática educativa:
“Reuni o grupo. Os bebês haviam trazido de casa, potes e caixas, plásticos, isopor, papelão, conchinhas, pedras e tampinhas. A proposta foi explorar o material. Os bebês divertiram-se ... empilhando, jogando, enfileirando, fazendo sons diferentes. (...). Nesse momento... ficaram encantados... (em) construir os chocalhos. (...). Por isso conto com esse outro educador que é o espaço.”
Essa experiência tem diversos aspectos importantes, mas a conclusão da professora indica que
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 12.
Nostalgia instantânea
Vivemos a era da nostalgia instantânea. Ela resulta da corrida tecnológica e do modo como esta moldou novas formas extremamente sensíveis de viver e sentir o mundo e a passagem do tempo. São sistemas operacionais e designs de telefones celulares e computadores, entre outras engenhocas, signos e programas, que se atualizam o tempo todo, não dando tempo aos usuários de se acostumarem com a novidade imediatamente anterior, e assim para trás e para diante.
A moda foi o primeiro sistema de comunicação que adotou a novidade como princípio motor – e a descartabilidade como seu contrapeso. O lançamento periódico das coleções de roupas e acessórios se atropelam para impulsionar a indústria e provocar o efeito de ultrapassagem sobre os consumidores.
Hoje, a moda e as artes se sincronizaram e se tornaram servas do design, em especial o design de produtos tecnológicos de ponta. Serão os objetos da tecnologia de ponta o resultado de uma arte que agora mostra o poder e importância? Certamente sim. E mais: essas modalidades de avanço, que conjuram as estratégias mais eficazes da moda e das outras artes, levam a sensibilidade do consumidor às raias da loucura. Transformam o descartável em antiguidade, pois, ao tornar obsoleto e inoperante o que mal havia sido uma novidade assombrosa, refugam itens que adquirem um certo miasma de aura, de aparição única de algo imediatamente distante e irrecuperável. Numa inversão do processo de descarte, à medida que refugamos objetos e atualizamos os processos de software, passamos a sentir falta e a cultuar aplicativos, sistemas e modelos do recém-passado. Se o usuário se fascina pelos novos comandos e funções, ele sente saudade dos que acabaram de sair de cena.
O imperativo da obsolescência em alta velocidade dá origem ao sentimento da nostalgia instantânea e, com ela, o amor e o luto por aquilo que acabou de acontecer. Eis aí um sentimento novo. É como se o envelhecimento pudesse ser abreviado e experimentado em um milésimo de segundo. O fenômeno nos ensina a examinar com maior precisão a obsolescência em todos os níveis: na troca cada vez mais rápida das gerações e das pessoas, dispositivos, aplicativos, linguagens, falas e modas. Tudo se converte em “vintage” – ou, mais precisamente, em proto-retrô. A urgência pela novidade e pela morte da novidade se dá como uma erupção da alma destes tempos – ou o espírito desta falta de tempo de nossos tempos. Será que um dia o homem sentirá a nostalgia de um tempo em que a eternidade parecia existir? Talvez nunca mais.
(GIRON, Luís Antônio. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e -blogs/luis-antonio-giron/noticia/2013/12/bnosta lgiab-instantanea.html. Acesso em 18.10.2017. Adaptado)
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 12.
Nostalgia instantânea
Vivemos a era da nostalgia instantânea. Ela resulta da corrida tecnológica e do modo como esta moldou novas formas extremamente sensíveis de viver e sentir o mundo e a passagem do tempo. São sistemas operacionais e designs de telefones celulares e computadores, entre outras engenhocas, signos e programas, que se atualizam o tempo todo, não dando tempo aos usuários de se acostumarem com a novidade imediatamente anterior, e assim para trás e para diante.
A moda foi o primeiro sistema de comunicação que adotou a novidade como princípio motor – e a descartabilidade como seu contrapeso. O lançamento periódico das coleções de roupas e acessórios se atropelam para impulsionar a indústria e provocar o efeito de ultrapassagem sobre os consumidores.
Hoje, a moda e as artes se sincronizaram e se tornaram servas do design, em especial o design de produtos tecnológicos de ponta. Serão os objetos da tecnologia de ponta o resultado de uma arte que agora mostra o poder e importância? Certamente sim. E mais: essas modalidades de avanço, que conjuram as estratégias mais eficazes da moda e das outras artes, levam a sensibilidade do consumidor às raias da loucura. Transformam o descartável em antiguidade, pois, ao tornar obsoleto e inoperante o que mal havia sido uma novidade assombrosa, refugam itens que adquirem um certo miasma de aura, de aparição única de algo imediatamente distante e irrecuperável. Numa inversão do processo de descarte, à medida que refugamos objetos e atualizamos os processos de software, passamos a sentir falta e a cultuar aplicativos, sistemas e modelos do recém-passado. Se o usuário se fascina pelos novos comandos e funções, ele sente saudade dos que acabaram de sair de cena.
O imperativo da obsolescência em alta velocidade dá origem ao sentimento da nostalgia instantânea e, com ela, o amor e o luto por aquilo que acabou de acontecer. Eis aí um sentimento novo. É como se o envelhecimento pudesse ser abreviado e experimentado em um milésimo de segundo. O fenômeno nos ensina a examinar com maior precisão a obsolescência em todos os níveis: na troca cada vez mais rápida das gerações e das pessoas, dispositivos, aplicativos, linguagens, falas e modas. Tudo se converte em “vintage” – ou, mais precisamente, em proto-retrô. A urgência pela novidade e pela morte da novidade se dá como uma erupção da alma destes tempos – ou o espírito desta falta de tempo de nossos tempos. Será que um dia o homem sentirá a nostalgia de um tempo em que a eternidade parecia existir? Talvez nunca mais.
(GIRON, Luís Antônio. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e -blogs/luis-antonio-giron/noticia/2013/12/bnosta lgiab-instantanea.html. Acesso em 18.10.2017. Adaptado)
Considere as frases reescritas para responder à questão.
“É como se o envelhecimento pudesse ser abreviado e experimentado em um milésimo de segundo.”
“O lançamento periódico das coleções de roupas e acessórios se atropelam para impulsionar a indústria...”.
“... dá origem ao sentimento da nostalgia instantânea e, com ela, o amor e o luto por aquilo que acabou de acontecer”.
As preposições destacadas estabelecem entre as palavras, correta e respectivamente, as relações de:
Considere o seguinte caso hipotético.
Um Agente de Segurança verifica um princípio de incêndio na rede elétrica. Objetivando combater o incêndio, é correto afirmar que o Agente de Segurança deverá utilizar-se do método