Questões de Concurso
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I. O sujeito é compreendido como ser histórico e social, capaz de transformar a realidade vivida.
II. Os conhecimentos gerais e específicos são tomados como uma unidade.
III. A formação geral tem centralidade, em relação à formação técnica, na organização curricular.
Assinale:
I. A concepção de trabalho como constituinte do ser social é elemento básico nessa proposição, mesmo que na sociedade capitalista o trabalho assuma, contraditoriamente, dimensões alienantes.
II. O ensino politécnico possibilita a relação teoria e prática e o acesso aos conhecimentos científicos e tecnológicos que servem de base à produção fabril, contribuindo para a formação multilateral do indivíduo.
III. A educação voltada para os filhos dos operários deve ser constituída por: educação intelectual; educação corporal, produzida pelos exercícios ginásticos e militares; e educação tecnológica, compreendendo os princípios gerais e científicos dos processos produtivos e a iniciação das crianças e adolescentes no manejo de ferramentas elementares dos diversos ramos industriais.
Assinale:
Sobre essa forma de abordar e desenvolver o currículo, analise as afirmativas a seguir.
I. Defende que o conhecimento materializado como currículo educacional não pode ser analisado fora de sua constituição social e histórica, sendo o currículo um artefato social e cultural.
II. Concebe a cultura como um campo em que se enfrentam diferentes e conflitantes concepções de vida social, que remetem a grupos e classes sociais distintos.
III. Compreende o currículo como um terreno em que se cria e se produz cultura e, não, como um mero transmissor da cultura a ser recebida pelos alunos.
Assinale:
Com relação aos dispositivos legais e normativos que instituíram as reformas educacionais promovidas nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, analise as afirmações a seguir.
I. O Decreto n. 2.208/97 criou um sistema de educação profissional paralelo ao ensino regular de educação geral e proibiu o desenvolvimento do ensino técnico integrado ao ensino médio.
II. A Lei n. 9.394/96 (LDB 96) traz uma concepção marcadamente profissionalizante do ensino médio, em oposição à concepção nitidamente profissional da educação técnica, retomando a concepção de educação profissional presente na Lei n. 5.692/71.
III. O ensino médio deixou de ser co-requisito para cursos de educação profissional de nível técnico e o certificado conclusivo do ensino médio tornou-se pré-requisito para o diploma da educação profissional de nível técnico.
Assinale:
Numa perspectiva crítica de educação profissional, as relações de produção e as formas que o trabalho assume na sociedade capitalista são temas de análise nos processos formativos.
Segundo essa perspectiva, com relação ao contrato de trabalho no modo de produção capitalista, assinale a afirmativa incorreta.
Tendo como base a perspectiva histórico-crítica de politecnia, na qual o trabalho é um princípio educativo, analise as afirmativas a seguir.
I. No ensino fundamental o trabalho aparece de forma implícita, uma vez que a escola elementar se constitui basicamente como um mecanismo, por meio do qual os integrantes da sociedade se apropriam dos elementos instrumentais para a sua inserção efetiva na própria sociedade.
II. Um pressuposto da concepção histórico-crítica de politecnia é que não existe trabalho manual puro e nem trabalho intelectual puro. Todo trabalho humano envolve a concomitância do exercício dos membros, das mãos, e do exercício mental, intelectual.
III. Assim como a dualidade educacional é milenar, também a noção de politecnia não se esboça apenas a partir do grau de desenvolvimento atingido pela humanidade no nível da sociedade moderna, da sociedade capitalista.
Assinale:
Em 2003, no início das ações da SGTES/MS no campo da gestão do trabalho e da educação na saúde, foi identificado um número significativo de trabalhadores do SUS (cerca de 500.000) que, apesar de possuírem denominações específicas, poderiam ser incluídos no grupo genérico de agentes de saúde.
Com relação a esse grupo de trabalhadores do setor saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. Estes trabalhadores tinham em comum o fato de não terem uma formação específica e de atuarem principalmente nas áreas de atenção básica e vigilância em saúde.
II. A maioria desses trabalhadores foi qualificada em serviço, por meio de processos formativos predominantemente aligeirados e abreviados.
III. Compunham este grupo de trabalhadores, entre outros, os agentes comunitários de saúde e os agentes de vigilância em saúde.
Assinale:
Desde a década de 1990, a noção de empregabilidade tem se difundido como princípio norteador de vários projetos de educação profissional. Com relação às ideias associadas à noção de empregabilidade, analise as afirmativas a seguir.
I. Quanto mais capacitado for o trabalhador, maiores e melhores as suas chances de ingressar ou manter-se inserido no mercado de trabalho.
II. A empregabilidade é o resultado do desenvolvimento das competências cognitivas, operativas e subjetivas do trabalhador.
III. O acesso ao emprego é consequência de uma conjunção de fatores políticos, econômicos e sociais e a qualificação do trabalhador é uma relação social condicionada por esses elementos.
Assinale:
Em 2003, no início da gestão do então Ministro da Saúde Humberto Costa, o organograma do Ministério da Saúde (MS) foi modificado e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) foi criada. Implicações para o campo da gestão do trabalho e da formação dos trabalhadores no SUS foram notadas.
Com relação à criação da SGTES no âmbito do Ministério da Saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. A criação da SGTES representou um avanço no sentido de o Ministério da Saúde assumir o seu papel de gestor federal do SUS, definido na legislação, no que diz respeito à formulação das políticas orientadoras da formação, distribuição e gestão dos trabalhadores de saúde no Brasil.
II. A SGTES organizou-se em dois Departamentos: o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho na Saúde (DEGERTS) e o Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES), ao qual se vinculou a Coordenação-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde, voltada para a educação profissional de trabalhadores de nível médio da saúde.
III. O então recém-criado DEGES propôs, como estratégia fundamental para a recomposição das práticas de formação no setor saúde, a educação permanente, que visa à qualificação de grupos profissionais e à atualização de conhecimentos específicos.
Assinale:
Com relação à compreensão do trabalho como princípio educativo, analise as afirmativas a seguir.
I. Compreender o trabalho como princípio educativo implica compreender as dimensões éticas e políticas das atividades produtivas que constituem a existência humana em sociedade.
II. Compreender o trabalho como princípio educativo implica compreendê-lo, simultaneamente, como um dever e um direito, posto que é justo que todos colaborem na produção da existência humana, assim, como todos necessitam do trabalho para garantir a sua própria existência.
III. Compreender o trabalho como princípio educativo corresponde a compreender o trabalho como princípio pedagógico e, consequentemente, organizar a metodologia de ensino e as práticas pedagógicas em função da realidade do mundo do trabalho.
Assinale:
I. O Projeto de Formação em Larga Escala surgiu nos anos 1980, em resposta às necessidades históricas de formação dos trabalhadores de nível médio e fundamental da área da saúde.
II. O Proformar foi responsável pela qualificação inicial, na área da vigilância em saúde, de milhares de trabalhadores nas várias regiões do país e sua origem está associada ao processo de descentralização das ações de epidemiologia e controle de doenças, promovido pelo Ministério da Saúde no final da década de 1990.
III. O Profae não se restringiu à área de enfermagem, tendo contribuído com o financiamento de projetos de formação de trabalhadores da área de vigilância e da atenção básica em saúde, dentre os quais, o Projeto de Estruturação do Sistema de Vigilância em Saúde do Sistema Único de Saúde (VIGISUS) e o Programa de Saúde da Família (PSF).
Assinale:
Desde meados da década de 1990, a certificação de competências tem conquistado um espaço muito significativo na educação profissional no Brasil.
Sobre a certificação de competências, assinale a afirmativa correta.
Texto
A formação da cidadania
Em todas as manifestações de caráter social, político e econômico, da mais inconsequente opção (pessoal) às mais sérias decisões do governo, o ser humano é guiado por dois comportamentos básicos: pensar e agir, de acordo com os conhecimentos disponíveis. (....)
A interação contínua entre pensamento e ação permite ao homem tomar decisões, tanto as de natureza particular – como a escolha de um curso ou profissão ou a compra de um par de sapatos -, quanto as que terão consequências coletivas, como a eleição de governantes ou a participação em manifestações públicas. Portanto, de modo geral, as decisões não são arbitrárias. Não importa o grau de consciência política que o indivíduo possui, ou a massa de conhecimentos de que ele dispõe sobre uma questão: há sempre uma dose de reflexão em cada um dos seus atos.
É fácil de constatar que as ideias, as opiniões, as atitudes e as ações não seguem um esquema simples, mecanicista e uniforme, pois as diferentes preocupações que atormentam o homem se embaralham e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam. É como se todas as provas automobilísticas do mundo fossem disputadas ao mesmo tempo no mesmo autódromo.
A formação do cidadão consiste em capacitá-lo a pôr ordem nesse processo, que se desenvolve ao seu redor mas sempre explode dentro dele. A principal contribuição formativa da educação é a de atuar sobre esse mecanismo mental decisório e ajustá-lo o mais corretamente possível, equilibrando os conhecimentos, as habilidades e as atitudes segundo padrões éticos, morais e outros, válidos para todos ou para a maioria das pessoas.
Não existe um método infalível para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões sobre todas as coisas, mas pode-se melhorar a capacidade de raciocínio com a prática, o estudo, a crítica, a reflexão. O grande objetivo, que mais parece um ideal inatingível, é conseguir que cada indivíduo se torne autônomo, isto é, que seja capaz de decidir por si mesmo, não se sujeitando à interferências ou pressões externas. É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes.
(Martinez, Paulo. Direitos de cidadania – um lugar ao sol.)
“É fácil de constatar que as ideias, as opiniões, as atitudes e as ações não seguem um esquema simples, mecanicista e uniforme, pois as diferentes preocupações que atormentam o homem se embaralham e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam”.
Sobre os componentes desse segmento do texto, é correto afirmar que:
Texto
A formação da cidadania
Em todas as manifestações de caráter social, político e econômico, da mais inconsequente opção (pessoal) às mais sérias decisões do governo, o ser humano é guiado por dois comportamentos básicos: pensar e agir, de acordo com os conhecimentos disponíveis. (....)
A interação contínua entre pensamento e ação permite ao homem tomar decisões, tanto as de natureza particular – como a escolha de um curso ou profissão ou a compra de um par de sapatos -, quanto as que terão consequências coletivas, como a eleição de governantes ou a participação em manifestações públicas. Portanto, de modo geral, as decisões não são arbitrárias. Não importa o grau de consciência política que o indivíduo possui, ou a massa de conhecimentos de que ele dispõe sobre uma questão: há sempre uma dose de reflexão em cada um dos seus atos.
É fácil de constatar que as ideias, as opiniões, as atitudes e as ações não seguem um esquema simples, mecanicista e uniforme, pois as diferentes preocupações que atormentam o homem se embaralham e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam. É como se todas as provas automobilísticas do mundo fossem disputadas ao mesmo tempo no mesmo autódromo.
A formação do cidadão consiste em capacitá-lo a pôr ordem nesse processo, que se desenvolve ao seu redor mas sempre explode dentro dele. A principal contribuição formativa da educação é a de atuar sobre esse mecanismo mental decisório e ajustá-lo o mais corretamente possível, equilibrando os conhecimentos, as habilidades e as atitudes segundo padrões éticos, morais e outros, válidos para todos ou para a maioria das pessoas.
Não existe um método infalível para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões sobre todas as coisas, mas pode-se melhorar a capacidade de raciocínio com a prática, o estudo, a crítica, a reflexão. O grande objetivo, que mais parece um ideal inatingível, é conseguir que cada indivíduo se torne autônomo, isto é, que seja capaz de decidir por si mesmo, não se sujeitando à interferências ou pressões externas. É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes.
(Martinez, Paulo. Direitos de cidadania – um lugar ao sol.)
I. “..., o ser humano é guiado por dois comportamentos básicos: pensar e agir, de acordo com os conhecimentos disponíveis. (....)" – os parênteses com pontos em seu interior indicam que algo foi retirado do texto original.
II. “A interação contínua entre pensamento e ação permite ao homem tomar decisões, tanto as de natureza particular – como a escolha de um curso ou profissão ou a compra de um par de sapatos -, quanto as que terão consequências coletivas..." – os travessões marcam uma exemplificação de um termo anterior.
III. “Não importa o grau de consciência política que o indivíduo possui, ou a massa de conhecimentos de que ele dispõe sobre uma questão: há sempre uma dose de reflexão em cada um dos seus atos." – os dois pontos indicam uma enumeração dos componentes da questão referida anteriormente.
Assinale:
Texto
A formação da cidadania
Em todas as manifestações de caráter social, político e econômico, da mais inconsequente opção (pessoal) às mais sérias decisões do governo, o ser humano é guiado por dois comportamentos básicos: pensar e agir, de acordo com os conhecimentos disponíveis. (....)
A interação contínua entre pensamento e ação permite ao homem tomar decisões, tanto as de natureza particular – como a escolha de um curso ou profissão ou a compra de um par de sapatos -, quanto as que terão consequências coletivas, como a eleição de governantes ou a participação em manifestações públicas. Portanto, de modo geral, as decisões não são arbitrárias. Não importa o grau de consciência política que o indivíduo possui, ou a massa de conhecimentos de que ele dispõe sobre uma questão: há sempre uma dose de reflexão em cada um dos seus atos.
É fácil de constatar que as ideias, as opiniões, as atitudes e as ações não seguem um esquema simples, mecanicista e uniforme, pois as diferentes preocupações que atormentam o homem se embaralham e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam. É como se todas as provas automobilísticas do mundo fossem disputadas ao mesmo tempo no mesmo autódromo.
A formação do cidadão consiste em capacitá-lo a pôr ordem nesse processo, que se desenvolve ao seu redor mas sempre explode dentro dele. A principal contribuição formativa da educação é a de atuar sobre esse mecanismo mental decisório e ajustá-lo o mais corretamente possível, equilibrando os conhecimentos, as habilidades e as atitudes segundo padrões éticos, morais e outros, válidos para todos ou para a maioria das pessoas.
Não existe um método infalível para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões sobre todas as coisas, mas pode-se melhorar a capacidade de raciocínio com a prática, o estudo, a crítica, a reflexão. O grande objetivo, que mais parece um ideal inatingível, é conseguir que cada indivíduo se torne autônomo, isto é, que seja capaz de decidir por si mesmo, não se sujeitando à interferências ou pressões externas. É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes.
(Martinez, Paulo. Direitos de cidadania – um lugar ao sol.)