Questões de Concurso Comentadas para seed-pr

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Q2115317 Português
A vírgula de um milhão de dólares
      Pode parecer incrível, mas uma única vírgula causou uma confusão e prejuízo terrível para o governo dos EUA. A história é a seguinte: na lei de tarifa alfandegária aprovada pelo congresso em 6 de junho de 1872, uma lista de artigos livres de impostos incluía: “plantas frutíferas, tropicais e semitropicais”.         Na hora de escrever o documento, um funcionário público distraído acrescentou sem perceber uma nova vírgula, deixando o texto assim: “plantas, frutíferas, tropicais e semitropicais”.        Isso fez com que todos os importadores de plantas americanos pleiteassem o direito de importação livre de impostos. Isso causou uma fortuna em impostos aos cofres dos EUA, e a lei só foi reescrita em 9 de maio de 1894. O desastrado funcionário público, ao que parece, não foi demitido.
(Disponível em: https://www.mundogump.com.br/as-mais-incriveisconfusoes-causadas-pela-virgula/. Acesso em: 19/06/2022.)

Considerando o poder de garantir a comunicação sem confusão de sentidos, o uso da vírgula está adequadamente empregado em:
I. Não é fácil, confessemos, logo estabelecer uma amizade duradoura, quando não há respeito e lealdade. II. Acredita-se, sobretudo entre os estudiosos do comportamento humano, que, por não haver seres perfeitos, há que se perdoar os eventuais deslizes de nossos irmãos. III. Parabéns, querida. Sua prova, a despeito de alguns poucos erros, foi a melhor da turma. IV. Todos os alunos da sala, mostravam-se ansiosos pelo resultado dos exames finais.
Está correto o que se afirma apenas em
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Q2115316 Pedagogia
A educação básica é direito universal e alicerce indispensável para a capacidade de exercer em plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o espaço e o contexto em que o sujeito aprende a constituir e reconstituir a sua identidade, em meio a transformações corporais, afetivoemocionais, socioemocionais, cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as diferenças. Liberdade e pluralidade tornam-se, portanto, exigências do projeto educacional.
(BRASIL, 2013, p. 17. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index. php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-neducacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 19/06/2022.)
O Referencial Curricular do Paraná estabelece os princípios orientadores da educação básica a serem considerados na elaboração do currículo pelas redes de ensino e suas escolas. Os mesmos visam à garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem dos estudantes e são delineados a partir da trajetória do Paraná, sendo imprescindível afirmá-los no momento de reelaboração das propostas pedagógicas curriculares, pautadas no âmbito da gestão democrática. Tem como princípios orientadores:
I. Valorização da diversidade compreendendo o estudante em sua singularidade e pluralidade, educação inclusiva identificando as necessidades dos estudantes, organizando recursos de acessibilidade e realizando atividades pedagógicas específicas que promovam o acesso do estudante ao currículo e avaliação dentro de uma perspectiva diagnóstica. II. Educação como direito inalienável de todos os cidadãos, sendo premissa para o exercício pleno dos direitos humanos e prática fundamentada na realidade dos sujeitos da escola, compreendendo a sociedade atual e seus processos de relação, além da valorização da experiência extraescolar. III. Igualdade e equidade, no intuito de assegurar os direitos de acesso, inclusão, permanência com qualidade no processo de ensino-aprendizagem, bem como superar as desigualdades existentes no âmbito escolar e compromisso coma formação integral, entendendo esta como fundamental para o desenvolvimento humano. IV. Transição entre as etapas e fases da educação básica, respeitando as fases do desenvolvimento dos estudantes, com retenção apenas a cada dois anos de percurso educacional e a ressignificação dos tempos e espaços da escola, no intuito de reorganizar o trabalho educativo.
Está correto o que se afirma apenas em 

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Q2115315 Pedagogia
A organização do ensino fundamental de nove anos é um movimento mundial e, mesmo na América do Sul, são vários os países que o adotam, fato que chega até a colocar jovens brasileiros em uma situação delicada, uma vez que, para continuar seus estudos nesses países, é colocada a eles a contingência de compensar a defasagem constatada. A opção pela faixa etária dos seis aos quatorze e não dos sete aos quinze anos para o ensino fundamental de nove anos segue a tendência das famílias e dos sistemas de ensino de inserir progressivamente as crianças de 6 anos na rede escolar. A inclusão, mediante a antecipação do acesso, é uma medida contextualizada nas políticas educacionais focalizadas no ensino fundamental. A adoção de um ensino obrigatório de nove anos, iniciando aos seis anos de idade pode contribuir para uma mudança da cultura escolar. Dessa forma:
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Q2115314 Português

Gestão para aprendizagem

Um guia para políticas educacionais

e práticas pedagógicas eficientes.


       Como articular tempo e qualidade para agilizar processos de ensino e recuperar defasagens de aprendizagem? Conheça estratégias para os anos iniciais do ensino fundamental, principalmente em momentos de crise.

       A pandemia pelo novo coronavírus provocou um cenário inédito de isolamento social, com rápida transição para o ensino remoto e um impacto enorme no aspecto emocional de milhões de estudantes, educadores e famílias, além de expor, mais uma vez e com ênfase, fragilidades históricas dos sistemas educacionais – sempre suscetíveis a situações de crises ou fatores que afetam diretamente o cumprimento do ano letivo e as possibilidades de aprendizagem dos estudantes (como greves, enchentes, situações de insegurança pública e outros).

       O momento atual indica uma ampliação da enorme desigualdade no desempenho educacional por todo o país, o que adiciona desafios ao relevante papel da escola na busca por garantir a aprendizagem de qualidade a todos, com equidade.

       O ensino remoto, mesmo nos locais em que tenha sido bem planejado e executado, tem menores chances de gerar engajamento dos estudantes e promover o desenvolvimento, especialmente em famílias com condições reduzidas de acesso à infraestrutura necessária para isso, ou mesmo a um contexto domiciliar e comunitário menos favorável à aprendizagem.

    Quando pensamos no desenvolvimento de cada estudante como um processo contínuo e não fragmentado em apenas uma ou outra etapa escolar, fica ainda mais clara a necessidade de desenhar novos caminhos para garantir que a aprendizagem aconteça, mesmo que em um tempo reduzido.

    Sabemos que, para muitas redes de ensino, o calendário escolar (800 horas de trabalho pedagógico) do ano passado avançará para 2021, com possibilidade real de se estender para 2022. Mas também sabemos que não há tempo a perder quando se trata de reduzir os prejuízos de aprendizagem que aconteceram em 2020, eliminar desigualdades resultantes de diferenças no contexto de cada um, e manter as oportunidades de avanços para todos.

    Esse cenário de fortes desafios à aprendizagem já existia em muitas realidades brasileiras, mas a crise do novo coronavírus massificou ainda mais essa situação para todos os contextos, ampliando o alcance das possíveis lacunas de aprendizagem.                  Sendo assim, o principal desafio que se apresenta aos sistemas de ensino é articular tempo e qualidade a serviço da educação por meio de políticas públicas que, a partir de um diagnóstico claro, apresentem planejamentos objetivos para desenvolver ações específicas – explicitando “o quê”, “como”, “quando”, “quem”, forma de monitoramento com indicadores e metas, avaliação e resultados esperados. Essas políticas orientam e se desdobram nas práticas pedagógicas mais efetivas nas escolas e em sala de aula, e tudo isso sem perder de vista a realização do acolhimento seguro e responsável à comunidade escolar no período de retorno às aulas presenciais, com ênfase na necessidade de cuidar de sentimentos e emoções.

     É justamente sobre a superação de desafios que tratamos neste guia, no qual apresentamos o fruto de conhecimento e experiências exitosas do Instituto Ayrton Senna em garantir a aprendizagem, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental. São processos e princípios passíveis de serem praticados nas mais diferentes realidades do país, pois foram nelas que nasceram e se desenvolveram.

(Disponível: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/guia-gestaopara-aprendizagem. Acesso em: 16/06/2022.)


Leia atentamente as proposições de reescrita de parágrafos ou fragmentos do texto.
I. Portanto também sabemos que não há tempo a perder quando se trata de reduzir os prejuízos de aprendizagem que aconteceram em 2020, eliminar desigualdades resultantes de diferenças no contexto de cada um, e manter as oportunidades de avanços para todos. II. Contudo também sabemos que não há tempo a perder quando se trata de reduzir os prejuízos de aprendizagem que aconteceram em 2020, eliminar desigualdades resultantes de diferenças no contexto de cada um, e manter as oportunidades de avanços para todos. III. É justamente sobre a superação de desafios que tratamos neste guia, onde apresentamos o fruto de conhecimento e experiências exitosas do Instituto Ayrton Senna em garantir a aprendizagem, especialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. São processos e princípios passíveis de serem praticados nas mais diferentes realidades do país, pois foram nelas que nasceram e se desenvolveram. IV. É justamente sobre a superação de desafios que tratamos neste guia, em que apresentamos o fruto de conhecimento e experiências exitosas do Instituto Ayrton Senna em garantir a aprendizagem, especialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. São processos e princípios passíveis de serem praticados nas mais diferentes realidades do país, pois foram nelas que nasceram e se desenvolveram.
A sugestão de reescrita, com os necessários ajustes, foi realizada corretamente, sem perda da ideia original, apenas em 
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Q2115311 Pedagogia
Ao longo do tempo, a leitura tem sido conceituada de modos diversos. Os conceitos de leitura variam como variam os conceitos da escrita e, nestas variações, constitui fator importante a perspectiva em que a escrita é colocada em relação à língua falada. O estudo referente às várias conceituações de leitura e escrita revela que elas são propostas por alguns pesquisadores em estreita conexão com a língua falada, ao passo que outros apresentam a leitura como processo ideovisual em que o leitor, diante da escrita em sua especificidade, desempenha papel relevante. Ao tratarmos das concepções de leitura que são importantes para as práticas pedagógicas no processo de alfabetização, assinale a afirmativa INCORRETA.
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Q2115310 Pedagogia
O Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações, apresenta na contextualização legal para a implantação da BNCC, um breve histórico da educação paranaense, os princípios orientadores que devem balizar a elaboração dos currículos escolares e a definição dos direitos e objetivos de aprendizagem, por etapas e anos de escolaridade, segundo suas especificidades. Dentre os princípios orientadores deste referencial, a avaliação dentro de uma perspectiva formativa tem especial destaque. Está em acordo com uma perspectiva formativa de avaliação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas para as afirmativas.
( ) Adotar a avaliação formativa significa abandonar tudo que vem sendo feito e partir para um processo completamente diferente. ( ) São aspectos essenciais a prática da avaliação formativa: a autoavaliação; a avaliação por pares; e, o feedback. ( ) Uma boa prática de avaliação formativa está em fazer o exercício de aprender a olhar aluno por aluno, conhecendo seu espaço de vida, suas iniciativas, seu fazer de novo, seus afetos e desafetos, dissonâncias, bem como o inusitado. ( ) A avaliação formativa promove aprendizagens dos estudantes e também dos professores. ( ) Reconhecer na ação que o estudante também trabalha e que é capaz de gerir suas aprendizagens é algo desvelado nas práticas escolares e, mais especificamente, nos procedimentos avaliativos que realmente são formativos. ( ) O que realmente torna a avaliação formativa, na ação, em prol da aprendizagem, é a postura do professor pesquisador que, por sua vez, obtém dados para reflexão quando faz uso efetivo de procedimentos e instrumentos de avaliação formativa.
A sequência está correta em
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Q2115309 Pedagogia
O período compreendido entre, aproximadamente, 7 a 12 anos tem como característica principal a utilização do raciocínio lógico, de maneira a superar o caráter instável e subjetivo do pensamento próprio do período anterior. O pensamento infantil, de acordo com Piaget, torna-se lógico por conta da organização de sistemas operacionais, que satisfazem as leis dos conjuntos comuns. Embora as crianças desse período possam raciocinar conceitualmente sobre objetos concretos, não sabem pensar de modo abstrato, de um modo científico, que será próprio da fase posterior. De acordo com os estudos piagetianos sobre o desenvolvimento humano, neste período, analise as afirmativas a seguir.
I. A criança preocupa-se em compreender o pensamento do outro, bem como em se fazer compreender e ver aceitos os seus argumentos, com a necessidade, portanto, de transmitir o que pensa; há o início da reflexão. Ocorre significativo aumento de empatia da criança para com os sentimentos e condutas dos outros, manifestando, ainda, sentimentos morais e sociais de cooperação, com a colaboração efetiva dos colegas. II. A inteligência mostra-se em um caminhar progressivo, a fim de alcançar maior adaptação; nesse caso, a assimilação e a acomodação realizam um papel essencial entre o indivíduo e o meio. A criança, que anteriormente não conseguia operar utilizando-se do constructo da reversibilidade, nesse período, é capaz de fazê-lo. Ela se torna capaz de perceber que cada operação comporta uma operação inversa. III. A criança entende que a quantidade de líquido permanece a mesma; ainda que seja alterado o recipiente em que estava inicialmente, manterá a mesma quantidade que tinha (reversível). Assim, guiada pela capacidade de realizar operação intelectual, a criança consolida noções de conservação, de número, de substância, de volume, de peso e de causalidade. IV. O raciocínio da criança torna-se dedutivo, com a captação do real como um processo e movimento do todo para as partes. Desse modo, a criança é capaz, neste período, de realizar operações, ou seja, um ato representacional que se constitui em um conjunto de atos inter-relacionados.
Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2115308 Pedagogia
O estudo dos métodos de alfabetização e das novas tendências didáticas constitui subsídio para as opções dos docentes porque facilita a identificação das diversas orientações teóricas encontradas nas práticas pedagógicas. As classificações dos métodos de ensino variam e suas designações modificam-se, dependendo do referencial em que se baseiam. Há denominações vinculadas a aspectos do processo leitor; outros vinculam-se ao ponto de partida utilizado no ensino; outros, ainda, ao sentido que seria mais solicitado no ensino. Há, também, as designações vinculadas ao enfoque teórico do processo de ensino e aprendizado. Entre os métodos que focalizam o ponto de partida no ensino, encontramos o método fônico. Considerando os conceitos que acompanham o método fônico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Estudos sobre consciência fonológica se concentram nas relações entre desempenho dos indivíduos em leitura e em atividades de segmentação de palavras e corroboram a utilização do método fônico. ( ) A consciência fonológica consiste no conhecimento das propriedades fonológicas das palavras, ou seja, na capacidade de perceber as unidades de segmentação – rimas; sílabas; e, fonemas. ( ) Na aquisição da escrita, é dada ênfase ao desenvolvimento dos processos fonológicos, baseados em hipóteses de correspondência entre sons e letras e os sons das palavras. ( ) A consciência fonológica junto com a realização do treino ortográfico e caligráfico constituem a base para o aprendizado da leitura. ( ) Entendendo que a descoberta do princípio alfabético pela criança constitui o elemento-chave para o aprendizado, cabe ao ensino da escrita acentuar o estabelecimento das correspondências grafofonéticas.
A sequência está correta em 
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Q2115307 Pedagogia
As reflexões sobre construtivismo e o trabalho pedagógico na alfabetização envolvem a análise de múltiplos aspectos dessa teoria, relevantes para o ensino e para o aprendizado. As concepções epistemológicas diferenciam-se, basicamente, pela ênfase que atribuem aos componentes do ato cognitivo – ao sujeito, ao objeto ou à própria interação entre eles. As concepções apriorista e empirista focalizam o conhecimento e o desenvolvimento da inteligência com ênfase, respectivamente, nos fatores internos ou nos fatores externos ao indivíduo, ao passo que a teoria operatória da inteligência, proposta por Piaget, acentua as próprias iterações do indivíduo com o meio físico e social. Do ponto de vista pedagógico, o construtivismo no processo de alfabetização pressupõe que:
I. As situações didáticas propostas para a interação das crianças com a escrita podem ser adequadas para todas as crianças, sendo prudente esperar a mesma resposta por parte de todos os alunos. II. Os diálogos são indispensáveis para que haja troca de informações entre professores e alunos e o desenvolvimento de reflexões neste processo ocorra. III. As diferenças entre os alunos podem dificultar o trabalho pedagógico, pois nem sempre as interações entre pares constituem fator favorável ao aprendizado. IV. Quem ensina necessita ultrapassar os conhecimentos do senso comum para interpretar as exigências que as diferentes respostas dos alunos propõem ao ensino, quando eles dispõem de oportunidades de dizer o que estão pensando.
Está correto o que se afirma em
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Q2115306 Pedagogia
É habitual pensar sobre a área de língua portuguesa como se ela fosse um foguete de dois estágios: o primeiro para se soltar da Terra e o segundo para navegar no espaço. O primeiro seria o que já se chamou de primeiras letras, hoje alfabetização; e o segundo, o estudo da língua propriamente dita. Durante o primeiro estágio, previsto para durar em geral um ano, o professor deveria ensinar o sistema alfabético da escrita e algumas convenções ortográficas do português – o que garantiria ao aluno a possibilidade de ler e escrever por si mesmo, condição para poder disparar o segundo estágio metafórico foguete. Esse segundo estágio se desenvolveria em duas linhas básicas: os exercícios de redação e os treinos ortográficos gramaticais. Considerando a metáfora do foguete na perspectiva do letramento, analise as afirmativas a seguir.
I. O ensino e a aprendizagem das primeiras letras esclarecem o objetivo dos sinais escritos no papel, para que os alunos os identifiquem e os utilizem; é interessante que esse processo seja desvinculado dos usos da leitura e da escrita que o aluno traz de seu próprio contexto. II. A intimidade com diferentes tipos de textos nasce da possibilidade concreta de utilizá-los em diversos momentos da vida escolar e social. Não basta saber classificar textos – isso é uma narrativa, isso é um poema, aquilo é uma receita; mas sim entendê-los, compreender como e por que são produzidos, e mais tarde ser capaz de escrevê-los. III. A alfabetização e o letramento são iniciados a partir do processo de escolarização, que permite a imersão do sujeito na cultura letrada. Ambos são processos constituintes do ser humano conhecer e usar a língua para, então, conhecer a si mesmo e ao mundo ao seu redor. IV. Alfabetização pode ser considerada como o momento em que se aprende a ler e a escrever, ou seja, a se soltar da Terra. O letramento, por sua vez, junto com a alfabetização, seria o momento em que aprende a utilizar a leitura e a escrita para interpretar o mundo, navegar no espaço. Isso só acontece se a alfabetização e o letramento são acoplados no mesmo foguete, que navega pela escola e fora dela.
Está correto o que se afirma em
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Q2115305 Pedagogia
A proposta pedagógica é um convite, um desafio, uma aposta. Uma aposta, porque, sendo ou não parte de uma política pública, contém sempre um projeto político de sociedade e um conceito de cidadania, de educação e cultura. Um caminho a ser construído, que tem uma história que precisa ser contada, trazendo consigo seus valores; as dificuldades que enfrenta; os problemas que precisam ser superados; seus desejos; as suas vontades. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, garantida a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, as propostas pedagógicas para os povos que optarem pela educação infantil devem:
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Q2115304 Pedagogia
Os níveis de evolução da escrita, captados por meio da produção de grafismos pelas crianças, são reconhecidos por pesquisadores e por professores mais facilmente que os níveis dos processos de leitura. Consequentemente, o grande número de pesquisas produzidas no Brasil a partir do final dos anos 1980, com base na psicogênese da língua escrita, focalizam, predominantemente, a escrita das crianças, não a leitura; na prática docente construtivista, o fio condutor tem sido os níveis de evolução da escrita. Em uma perspectiva evolutiva, considerando cada nível separadamente, assinale a afirmativa correta.
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Q2115303 Pedagogia
O processo ensino-aprendizagem nas escolas se divide em duas vertentes principais. Em uma delas, o processo de aprendizagem se resume em dar aos educandos conteúdos para serem memorizados; trata-se do ensino tradicional. Na outra, há uma preocupação em que os conteúdos, pesquisados e estudados a partir de relações horizontais, tenham significado para o aluno. Há uma preocupação em facilitar uma aprendizagem que seja significativa. Muitos conteúdos apresentados para os alunos em sala de aula têm a mesma falta de significado de sílabas sem sentido. Isso porque os conteúdos estão desconectados da realidade, fragmentados a tal ponto que perdem a ligação com o todo. Tornam-se isolados e sem uma significação que permita ao aluno uma compreensão da totalidade, das relações de causa e consequência. Nesse contexto, ao invés de facilitar, eles dificultam uma compreensão da realidade. A outra vertente de aprendizagem contrasta com o ensino tradicional. É a aprendizagem significativa ou experiencial. Sobre suas características, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Não é apenas a parte cognitiva que trabalha; incluem- -se o emocional, suas experiências de vida, percepções, crenças e valores. ( ) É autoiniciada, exceto quando o primeiro estímulo seja exterior ao aluno, já que, neste caso, a pesquisa, o senso de descoberta, de compreensão e de captação vêm de fora. ( ) Ela é penetrante, pois modifica o modo de o aluno agir. ( ) O locus da avaliação reside no docente. ( ) O elemento de significação desenvolve-se, para o educando, dentro da experiência do educando como um todo.
A sequência está correta em
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Q2115302 Pedagogia
Ao nos distanciar momentaneamente da dificuldade em que nos encontrávamos e dirigir a mente para algum outro elemento, de alguma forma fizemos uma associação de ideias que nos levou ao que procurávamos anteriormente. Talvez tenhamos feito uma nova organização de imagens que nos conduziu à compreensão. Essa possibilidade de conhecimento por insights e com significados distintos a depender da forma como organizamos nossa percepção é um ponto crucial, pois não só permite que façamos interpretações individualizadas sobre a realidade, como nos afirma que existem várias formas de nos apropriar de algum conhecimento, e tais formas estão atreladas às nossas experiências de vida, que podem nos ofertar instrumentos de percepção distintos de outras pessoas. A teoria de aprendizagem que dá suporte teórico a estas conclusões é a:
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Q2115301 Pedagogia
O ensino fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da educação básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, dentre outros. Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos, essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da educação básica, mas também entre as duas fases do ensino fundamental: anos iniciais e anos finais. As orientações curriculares para o ensino fundamental de nove anos incluem:
I. Nos anos iniciais, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na educação infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
II. No primeiro ano do ensino fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.
III. Ao longo do ensino fundamental – além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do ensino fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas. Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares.
IV. Ao longo do ensino fundamental – anos finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante preparar os alunos para as rupturas inerentes ao processo de progressão entre as séries, pois supõe-se que a cada ano os alunos estão mais autônomos.
Está correto o que se afirma em
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Q2115300 Pedagogia
A nova cultura avaliadora situa a avaliação educacional no centro nevrálgico da ação pedagógica, acentuando sua função de orientação, motivação e regulação do ensino e da aprendizagem. Sua contribuição principal é proporcional à informação e conhecimento, tanto dos professores quanto dos alunos, que lhes permitam melhorar seus processos de ensino e de aprendizagem e, consequentemente, os resultados de sua respectiva atividade. Os resultados são importantes; mas, antes, importantes são os processos que os geram. Essa forma de o professor entender a avaliação implica: 
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Q2115295 Português
O professor de língua portuguesa: modos
de ensinar e de apre(e)nder


    O tema é paradoxalmente árido e fértil: a sua aridez decorre do desgaste que a sociedade inflige ao professor com a superexposição, geralmente negativa, em todos os setores; a fertilidade vem da perseverança que os mestres realmente apaixonados pelo que fazem, conferem à sua atividade, não se desmotivando nunca, abertos à renovação, sempre prontos a considerar possibilidades que facilitem e/ou aperfeiçoem seu ofício. [...]
      Não abordaremos aqui conteúdos, porque já são exaustivamente contemplados, mas a postura, segundo nossa concepção, do professor de Língua Portuguesa. De como o percebemos. Da sua representação.
      Não há a menor dúvida de que o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa são considerados difíceis e enfadonhos. Não se trata de dourar a pílula, dizer que há fórmulas infalíveis de se chegar ao aluno, com aprovação e receptividade tais, que nos esperarão nas salas, ansiosos, motivados e prontos para aulas magníficas e inesquecíveis.
     Por uma série de circunstâncias, não existe esse contexto, pelo menos em termos tão otimistas, infelizmente, para todos nós, professores de Língua Portuguesa.
     Quando falamos a respeito de ensino, não o fazemos com distanciamento. Somos (sempre seremos), por efetiva prática, professora de Educação Infantil (antigo Primário), Fundamental e Médio, durante anos (aposentando-nos no Município com tempo integral, dando aulas), estando atualmente no Ensino Superior com docência e pesquisa.
      [...]
     Voltando à questão central, qual deve ser realmente o perfil do professor de Língua Portuguesa?
     Primeiramente conscientizar-se de que professor de Língua Portuguesa não é só ser professor de Gramática. É ser polivante. Por tal, entenda-se, relacionar-se bem com Leitura, Literatura, Filologia, Filosofia, Antropologia, Sociologia, História, Geografia porque efetivamente uma língua viva se funda em tudo isso, é denominador comum, é fator de unidade, polariza, congrega, instiga, enfim, é agente de cultura.
      [...]
     A Língua Portuguesa está presente em tudo: dentro e fora da instituição escolar. Ela é o código maior de comunicação, o mais fácil, o mais à mão. Há de ser enriquecida diuturnamente.
   Voltando para a Gramática, para não dizer que não falei de flores (gramaticais ou verbais), torna-se claro que o professor de Língua Portuguesa precisa ensinar gramática. Então, acaba o encanto da globalização linguística? Respondemos que não, porque o professor não se limitará a reproduzir “gramatiquices”, regras e exceções, conceitos passados como verdades absolutas, nomenclaturas isentas de críticas, séries de exercícios monótonos e repetitivos.
        [...]
    A figura do professor que, então, transmitirá a tal gramática é essencial, não acessória, as luzes concentrando-se nele, brilhando sempre intensamente, lembrando um farol no meio da escuridão. Antes de mais nada, não será um acomodado, abrindo a Gramática e lendo conceitos ou usando o livro didático como muleta e não complemento. [...]
     Deve ser crítico e fazer com que seus alunos (com as adequações compatíveis ao nível) exerçam o sentido da crítica, conhecendo teorias diversas, sem medo de ser avançado (ousado) demais ou tradicional (antigo, ultrapassado), lembrando-se de que como usuário da língua (para comunicar-se simplesmente ou fazer uso de sua função expressiva, estética), ele tem direitos e deveres, não sendo indiferente, alheio, neutro. [...]
    Para nós, assim deve ser o professor de Língua Portuguesa: não limitado ou escravo de livros ou teorias, mas antenado à vida, comprometido tanto com a tradição quanto com a modernidade, evoluindo sem temer o novo, fiel à sua consciência sempre e preocupado em dar e fazer o melhor.
      [...]

(PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves. Fragmento adaptado. O professor
de língua portuguesa: modos de ensinar e de apre(e)nder.)
Após o trecho “O tema é paradoxalmente árido e fértil” (1º§), o sinal de dois pontos foi utilizado para introduzir: 
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Q2115289 Literatura
Poema dos olhos da amada (Rio de Janeiro, 1959 – Vinicius de Moraes, Paulo Soledade.)
Ó minha amada Que olhos os teus
São cais noturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe nos breus... […]
Considerando as convenções sonoras que caracterizam o poema, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) O ritmo do verso é diferente do ritmo lógico. ( ) As pausas, no poema, formam unidades musicais. ( ) Qualquer aspecto gramatical deve ser dispensado em relação à análise da versificação do poema. ( ) A métrica do poema é construída de acordo com a marcação feita pelos sinais de pontuação em cada estrofe.
A sequência está correta em

Alternativas
Q2115287 Literatura
Se eu te pudesse dizer o que nunca te direi, tu terias que entender aquilo que nem eu sei.
O conjunto de versos de Fernando Pessoa, destacados anteriormente, pode ser considerado (de acordo com a estrofação empregada):
Alternativas
Q2115286 Literatura
A aranha passa a vida tecendo cortinados com o fio que fia de seu cuspe privado.
Jamais para velar-se: e por isso são ralos. Para enredar os outros é que usa os enredados.
(João Cabral de Melo Neto.)
Em relação à métrica dos versos anteriores observa-se que de acordo com a contagem das sílabas poéticas é possível afirmar que; marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em todos os versos, a sílaba final não é contada. ( ) Em todos os versos, a última palavra é paroxítona. ( ) O número de sílabas poéticas nem sempre está relacionado a questões de tonicidade.
A sequência está correta em

Alternativas
Respostas
661: C
662: B
663: B
664: C
665: D
666: C
667: C
668: A
669: C
670: C
671: A
672: A
673: B
674: C
675: B
676: C
677: A
678: A
679: D
680: A