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Considerado o principal idealizador das grandes mudanças que marcaram a educação brasileira no século 20, Anísio Teixeira (1900-1971) foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os níveis, que refletiam seu objetivo de oferecer educação gratuita para todos. Como teórico da educação, Anísio não se preocupava em defender apenas suas ideias. Muitas delas eram inspiradas na filosofia de John Dewey (1852-1952), de quem foi aluno ao fazer um curso de pós-graduação nos Estados Unidos.
https://novaescola.org.br/conteudo/1375/anisio-teixeira-o-inventor-da-escola-publica-no-brasil Acesso dia 29 de outubro 2018
Tendência pedagógica defendida por Anísio Teixeira:
Sobre a localização geográfica do Município de Porteiras é correto afirmar:
Incêndio do Museu Nacional é vitória da intolerância e morte do conhecimento
Na noite de domingo, 2 de setembro, na Quinta da Boa Vista, o cenário era de perplexidade diante da dimensão catastrófica do incêndio do Museu Nacional. A polícia tentava barrar pessoas indignadas que vinham oferecer seus braços para remediar a tragédia, alguns professores, estudantes e funcionários montaram vigília e estavam lá estarrecidos ao verem seus trabalhos de vida ardendo em chamas.
(...)
No ar, um misto de tristeza profunda e revolta. Raiva, indignação. Alguns estudantes e pesquisadores ali na frente do Museu, ora choravam, ora expressavam raiva pura diante desse crime premeditado: o incêndio é um crime contra a história do Brasil, contra a luta por direitos, contra a ciência que poderia produzir um conhecimento para uma vida melhor, ajudar a combater as mudanças climáticas, a mudar nosso modo de se relacionar com o planeta e a deixar o mundo habitável para as futuras gerações, e menos desigual, menos injusto. Um epistemicídio anunciado, que caminha ao lado do genocídio em marcha. Um projeto de país que se funda na destruição.
O fogo no Museu Nacional é uma das maiores tragédias da humanidade - sim, muito além do Brasil -, é como a queima da Biblioteca de Alexandria da história do Brasil, da história da fauna, da flora, da história dos povos indígenas, da colonização... É uma destruição de memórias, de livros, de peças, de artefatos, de áudios, de imagens, de fósseis que sobreviveram a milhares de anos, de vidas inteiras dedicadas à pesquisa, de conhecimento acumulado para a humanidade, um acervo imprescindível para as futuras gerações. Mataram o conhecimento e, nesse sentido, provocaram um epistemicídio.
Ainda que não exista até o momento a determinação das causas do incêndio, certamente as condições para que ele ocorresse de forma tão devastadoras é sim um crime. E ao mesmo tempo, reflexo do País que nos tornamos, um país bruto, insensível, ignorante, desigual, autoritário.
(...)
Agora, o governo anuncia postumamente que havia fechado um acordo com o BNDES de cerca de 20 milhões de reais para a infraestrutura básica — enquanto isso, ali do lado do Museu Nacional, era transtornador ver o Estádio do Maracanã que recebeu mais de um bilhão poucos anos atrás. Há um descompasso tremendo.
E não foram apenas peças do acervo do Museu Nacional que foram corroídas: havia milhares de peças de outros museus e centros de pesquisas, como, por exemplo, cabeças esculpidas pelo povo mundurucu, que pertenciam ao Museu Paraense Emílio Goeldi e haviam sido emprestadas para uma exposição há cerca de cem anos. Era um museu verdadeiramente nacional.
As primeiras notas emitidas pelo governo mancham suas próprias mãos. Era anunciado o risco, ameaças de fechamento do museu, cortes nas bolsas dxs pesquisadrxs e o governo sabia que estava deixando o país inteiro exposto com os cortes irresponsáveis.
O estrangulamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, os cortes seguidos do governo federal, o descaso, o desdém não são apenas falta de interesse, mas sim “um projeto”, como já disse Darcy Ribeiro.
Por isso, um epistemicídio, a morte do conhecimento, que caminha lado a lado, como publiquei nessa coluna há uma semana, ao genocídio em curso dos povos indígenas, da população jovem negra, e do crescente fascismo.
Destruir o Museu Nacional é uma vitória da intolerância, do Brasil escravista e colonizador, talvez esses alguns fantasmas que podem ter sido exumados pelo fogo e que estão vivendo tão junto na nossa contemporaneidade.
(https://www.cartacapital.com.br/sociedade/incendio-do-museu-nacional-e-vitoria-da-intolerancia-e-morte-do-conhecimento) Adaptado
Mataram o conhecimento e, nesse sentido, provocaram um epistemicídio. Assinale a alternativa que o uso da vírgula seja justificado pela mesma regra acima:
O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos de organização e de coordenação em face dos objetivos propostos, quanto à sua revisão e à adequação no decorrer do processo de ensino […] é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
Isso significa que:
Para isso, a escola deve articular o saber para o mundo do trabalho e o saber para o mundo das relações sociais. Isso requer da escola: