Questões de Concurso Para prefeitura de formiga - mg

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Q1816655 Pedagogia

A diferença e o preconceito são efeitos do exercício político nos espaços públicos, inclusive na escola, sendo que a forma como as ações e/ou as políticas são engendradas acentuam ou diminuem sua ocorrência. Ainda assim, é na esfera pública que o indivíduo se distingue dos demais. Pensando nos espaços públicos, sobretudo na escola, analise as afirmativas a seguir.


I. O contato com o trabalho normativo, fora do mundo peculiar da família, realiza-se na escola e será tarefa sua impor ao espaço privado das necessidades e paixões individuais o mundo público e as heterogeneidades que permite.

II. Não é a essência do indivíduo que o diferencia do outro, mas a possibilidade de agir e falar de tal forma que sua existência factual possa ser ultrapassada e, assim, alçar a excelência das realizações humanas que imprimem direções ao mundo.

III. Diferenciar é atingir a dignidade da narrativa dos homens e, assim, afirmar sua presença no mundo dos vivos.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q1816654 Pedagogia

Volta e meia, o tema multiculturalismo toma as páginas dos jornais, sem que se saiba exatamente do que se trata. O igualitarismo de hoje não é o igualitarismo de ontem, que foi pensado como homogeneização e nivelamento das necessidades. Atualmente ele passa pela política de reconhecimento das diversidades culturais que sempre existiram, mas longe da atenção pública. Considerando esta forma de entender o igualitarismo de hoje no contexto do multiculturalismo, analise as afirmativas a seguir.


I. A afirmação da diversidade cultural, anulada pelo discurso dos vencedores, é contra-hegemônica.

II. O começo triunfal da história das Américas se deu quando o viajante colonizador europeu colocou os seus pés nas terras ultramarinas.

III. É um desmonte crítico das verdades estabelecidas, uma multiplicidade arrasadora que retraça o mapa da geografia identitária de uma sociedade e de uma nação construída sobre representações congeladas de si mesma.

IV. As novas identidades, não reconhecidas pelo processo de opressão e da desigualdade, quebram o espelho narcísico e impõem à cultura igual respeito ao diverso.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1816652 Conhecimentos Gerais

O sistema de gerações, antes muito utilizado na Literatura, passou a ser empregado constantemente após a Segunda Guerra Mundial, em um contexto de boom populacional e desenvolvimento da tecnologia em todos os setores. Essa classificação foi ramificada em cinco grupos: os Silver Sneakers, os Baby Boomers, a Geração X, a Geração Y e a Geração Z. Autores que empregam a classificação em gerações, como o pesquisador canadense Don Tapscott (2010), ainda não chegaram a um consenso sobre quando começa e termina um ciclo.


Imagem associada para resolução da questão


Considerando os dados da tabela, analise as afirmativas a seguir.


I. A Geração Z nasce imersa em uma sociedade dominada pelas “novas tecnologias da informação e comunicação”, surgidas em meados dos anos 70, com a chamada Revolução Tecnológica ou Terceira Revolução Industrial, que ganhou extrema força nos anos 90.

II. A Geração Z é a que mais assiste televisão dentre as demais, além de ser a que mais considera os computadores e as tecnologias da informação como extensões naturais de si mesma.

III. A Geração X é chamada assim pois é conhecida como geração sem identidade; tem a necessidade de enfrentar as incertezas do mundo e toda a sua hostilidade e a falta de identidade que os jovens da geração X tiveram na sua juventude e início de carreira, influenciaram no seu desenvolvimento. Eventos importantes ocorreram nesta época, tais como a queda do muro de Berlim, a Guerra Fria, a epidemia de AIDS, a indústria do entretenimento e suas inovações tecnológicas; fatores que marcaram muito esta geração. Uma das expressões dessas mudanças foram os movimentos sociais, defendendo direitos iguais para todos.

IV. A Geração Baby Boomer recebeu esse nome devido à alta taxa de natalidade percebida nos EUA no seu período, principalmente pelo retorno dos soldados da guerra. Essa geração foi educada para obedecer a hierarquias e aos outros; esta postura autoritária adotada pelos pais acabou gerando rebeldia em vários jovens desta geração. Essa rebeldia veio em forma do comportamento e movimentos sociais, como o feminismo e a igualdade de condições de trabalho. Formaram-se nesta geração dois grupos de jovens disciplinados e rebeldes, sendo que os rebeldes quebravam as regras e gostavam de beber, fumar, praticar sexo antes do casamento, além de vestir roupas ousadas. No Brasil, os rebeldes lutavam contra a Ditadura Militar.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Q1816646 Geografia
Pode-se definir o Neoliberalismo como uma configuração de poder particular dentro do capitalismo, na qual o poder e a renda da classe capitalista foram restabelecidos depois de um período de retrocesso. Considerando o crescimento da renda financeira e o novo progresso das instituições financeiras, esse período pode ser descrito como uma nova hegemonia financeira, que faz lembrar as primeiras décadas do século XX nos EUA. Para compreender a natureza do Neoliberalismo, podemos pontuar como características mais relevantes da fase anterior à sua aplicação a partir de 1979, EXCETO:
Alternativas
Q1816643 Português

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

A palavras “atrás” (5º§) é morfologicamente classificada como:
Alternativas
Q1816638 Português

A Amazônia é o centro do mundo


    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.


(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Na frase “O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16.” (3º§), a locução conjuntiva assinalada exprime:
Alternativas
Q1816633 Pedagogia
Em cada aluno há dois seres inseparáveis; porém, distintos. Um deles seria o que o sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do sujeito, o jovem bruto, segundo ele, é formada pelos estados mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o século XIX. (...) “Ele ampliou o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte”, explica Demerval Saviani. Acerca das ideias do sociólogo francês Émile Durkheim, está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1816632 Pedagogia
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do século XX na área da psicologia do desenvolvimento. Sobre esse estudioso, NÃO está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1816631 Pedagogia

Com o subtítulo, a reconstrução educacional no Brasil: ao povo e ao governo, o documento foi publicado simultaneamente em vários órgãos da grande imprensa brasileira no dia 19 de março de 1932. A ação pretendia alcançar a maior difusão possível no território nacional. Sobre o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, analise as afirmativas a seguir.


I. A democracia no Brasil era um dos pontos importantes abordados no Manifesto de 1932. A educação era vista como instrumento de reconstrução da democracia, permitindo a integração dos diversos grupos sociais.

II. O documento se encaixa na agenda de discussão de qualquer política pública atual; também pregava a necessidade de se criar uma escola de qualidade no Brasil, em sistema integral e acessível a todos, sem discriminação de classes ou de gênero.

III. Além da laicidade, da gratuidade, da obrigatoriedade e da coeducação, o Manifesto propugnava pela escola única, constituída sobre a base do trabalho produtivo, tido como fundamento das relações sociais, e pela defesa do Estado como responsável pela disseminação da escola brasileira.

IV. Refere-se a um documento escrito por 26 educadores; entre os nomes de vanguarda que o assinaram estavam, além de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, que aplicou a sociologia à educação e reformou o ensino em São Paulo nos anos 1930, o professor Lourenço Filho e a poetisa Cecília Meireles.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1816630 Pedagogia

Considera-se o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola como um referencial teórico da escola e constitui-se de três marcos: situacional, conceitual e operacional. Considerando esses marcos, analise as afirmativas a seguir.


I. “O marco __________________ explicita objetivamente e estabelece relações entre os fundamentos teóricos.”

II. “O marco __________________ trata da análise da realidade, diagnóstico da escola e suas especificidades.”

III. “O marco __________________ define linhas de ação e a reorganização do trabalho pedagógico escolar na perspectiva pedagógica administrativa, financeira e político-social.”


Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Q1816629 Pedagogia

Para minimizar os problemas de conflito e violência na escola torna-se necessário desenvolver uma educação para a gestão positiva dos conflitos, de modo a fomentar uma cultura de paz e de cidadania, contribuindo para o desenvolvimento do papel da escola como uma “política da vida” (GIDDENS, 1994 apud SARMENTO, 2002). Acerca desse assunto, alguns estudiosos identificam que a mediação do conflito escolar deve ser inserida no meio escolar através de seus gestores, que devem assumir que existem os conflitos e que estão aptos a superá-los de uma maneira que a escola consiga cumprir com os seus objetivos. São algumas vantagens identificadas para a mediação do conflito escolar:


I. O conflito não faz parte da vida pessoal e não está presente nas instituições.

II. Apresenta uma visão negativa do conflito, favorecendo a imagem histórica de que ele é sempre renegado.

III. Cria sistemas mais organizados para enfrentar o problema divergência ➔ antagonismo ➔ conflito ➔ violência.

IV. Desenvolve o autoconhecimento e o pensamento crítico, uma vez que o aluno é chamado a fazer parte da solução do conflito.

V. Consolida a boa convivência entre diferentes e divergentes, permitindo o surgimento e o exercício da tolerância.

VI. Permite que a vivência da tolerância seja um patrimônio individual que se manifestará em outros momentos da vida social.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Q1816628 Pedagogia

A eficiência do ensino por projetos dependerá das ações práticas desenvolvidas como “atividades pedagógicas” relacionadas aos conteúdos escolares, intencionando ampliar e aprofundá-los. Daí, qualquer projeto pedagógico será importante para o ensino-aprendizagem se for concebido e executado a partir:


I. Da necessidade dele, com relação ao professor ou aos alunos, para explorar e compreender um tema.

II. Da mobilização das competências cognitivas e das habilidades dos alunos para investigar informações e experiências sobre determinado assunto.

III. Dos conceitos a serem adquiridos que contribuirão com as disciplinas curriculares ampliando seus significados e pelo registro sistemático dos resultados obtidos.

IV. Das linguagens e de outras maneiras de comunicação a serem usadas, envolvendo todos e o objeto de estudo, promovendo uma aprendizagem significativa.

V. Do entendimento do papel do professor, em sala de aula, como um mero repassador de conhecimentos, já que são os alunos que irão organizar o processo de construção de conhecimento.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Q1816627 Pedagogia

Para que ocorra o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem por meio de projetos interdisciplinares, os alunos devem desenvolver competências que extrapolam os objetivos propostos, isto porque as competências vão além do previsto, uma vez que se referem a vivências de futuras situações. Nesse sentido, os alunos devem desenvolver a capacidade de:


I. Expressar e comunicar que se desenvolve por muitos conteúdos e por várias atividades a serem postas em prática.

II. Argumentar pelo desenvolvimento do raciocínio lógico para o qual contribuem alguns conteúdos e formas de estudo.

III. Avaliar pela formação reflexiva e crítica das ideias pessoais e dos trabalhos participativos.

IV. Compreender e de interpretar os fatos ou fenômenos e seus significados, pela prática da observação e de investigação.

V. Atuação em trabalho em que atua em equipes; entretanto, prejudica na capacidade de liderança nos demais papéis a desempenhar na sociedade.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Q1816626 Pedagogia

Lev Vygotsky (1896-1934) foi outra das grandes referências nas teorias sobre o desenvolvimento humano. Sobre a teoria que desenvolveu, a sociocultural do desenvolvimento cognitivo, analise as características citadas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) O desenvolvimento da criança não precede a socialização.

( ) As estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais.

( ) A criança desenvolve representações mentais do mundo através da cultura e da linguagem.

( ) Os adultos têm um importante papel no desenvolvimento através da orientação que dão e por ensinarem.

( ) Enfatiza o comportamento humano como objeto de estudo, valorizando os comportamentos observáveis do organismo.


A sequência está correta em

Alternativas
Q1816625 Pedagogia

A avaliação do rendimento do aluno, isto é, do processo ensino-aprendizagem, tem sido uma preocupação constante dos professores até os dias atuais com a Era da Informação, porque faz parte do trabalho docente verificar e julgar o rendimento dos alunos, avaliando os resultados do ensino; entretanto, cabe ao professor reconhecer as diferenças na capacidade de aprender dos alunos, para poder ajudá-los a superar suas dificuldades e avançar na aprendizagem. Mas para que ocorra a avaliação no ensino-aprendizagem é necessário que alguns princípios básicos deem sustentáculo ao processo. Acerca dessas considerações, analise as afirmativas a seguir.


I. Estabelecer o que será avaliado, pois educar tem vários objetivos que permitem o desenvolvimento do indivíduo como um todo, envolvendo aspectos de aproveitamento, a inteligência e o desenvolvimento sócio-emocional do aluno.

II. Selecionar as técnicas adequadas para avaliar, uma vez que a avaliação reflete tanto sobre o nível do trabalho do professor quanto na aprendizagem do aluno.

III. Utilizar uma variedade de técnicas se faz necessário, pois a verificação e a quantificação dos resultados de aprendizagem no processo completo visam sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigindo falhas e estimulando os alunos aos estudos.

IV. Ver a avaliação com o objetivo absoluto para atribuir notas e conceitos baseados em resultados cumulativos obtidos ao longo do ano letivo; pois o aluno poderá ser promovido ou não de uma classe para outra, ou de um curso para outro, e, normalmente, é realizada durante o bimestre ou semestre.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1816624 Pedagogia

Os professores Saviani (1997) e Libâneo (1990) propõem a reflexão sobre as tendências pedagógicas, mostrando que as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico:


1. Tendências Liberais.

2. Tendências Progressistas.


Considerando tais tendências, relacione-as adequadamente com as afirmativas a seguir.


( ) Não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classe.

( ) Se apresenta em três correntes: Libertadora, Libertária e Crítico-Social dos Conteúdos.

( ) Sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual.

( ) Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação, sendo uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo.


A sequência está correta em

Alternativas
Q1816623 Pedagogia
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é o eixo norteador para toda a ação educativa porque nele é que as finalidades políticas da escola são traçadas. E, segundo Vasconcellos (2007), o Projeto Político-Pedagógico da escola é “[...] justamente a ferramenta, o instrumento, a mediação que propiciará a mudança”. Considerando que o PPP se fundamenta na Pedagogia Histórico-Crítica pautado nas reflexões sobre o conceito de educação e de escola, deve-se propor que ocorra na escola, EXCETO:
Alternativas
Q1816622 Pedagogia
Para Saviani, o trabalho educativo é: [...] o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens [...]; o que não é garantido pela natureza deve ser produzido historicamente pelos homens.
Considerando o pensamento do autor, em relação ao papel do professor e o processo educativo, NÃO está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1816621 Pedagogia

Libâneo et al (2003), ao discutirem as concepções de organização e de gestão escolar, afirmam que estas assumem diferentes modalidades, conforme a concepção que se tenha das finalidades sociais e políticas da educação em relação à formação dos alunos. E, nesse contexto, situam duas concepções: a técnico-científica e a sociocrítica. A nosso ver, as alternativas devem ser colocadas no nível das grandes tendências epistemológicas, ou seja, dos paradigmas que fundamentam não somente as políticas educacionais, as concepções de educação e as práticas de gestão, mas também a articulação desses níveis entre si. Acerca das concepções citadas no texto, analise as afirmativas a seguir.


I. Reflete uma educação voltada exclusivamente para o mercado de trabalho, com influências claras do modelo de produção Taylor-fordista e da psicologia Behaviorista.

II. A administração é regulada por um conjunto de normas, regras, procedimentos burocráticos de controle das atividades, descuidando-se das pessoas e dos objetivos institucionais, mas enfatizando o cumprimento de tarefas.

III. Propõe compreender dois aspectos interligados: a organização como construção social envolvendo a experiência subjetiva e cultural das pessoas; e, a construção não como um processo livre e voluntário, mas mediatizado pela realidade sociocultural e política mais ampla.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1816620 Pedagogia

Segundo Libâneo, aula é toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender. Cada aula é única, pois ela possui seus próprios objetivos e métodos que devem ir de acordo com a necessidade observada no educando. Considerando um dos seus componentes didáticos, os objetivos, que podem ser específicos ou gerais, analise as afirmativas a seguir.


I. “Os objetivos ____________ expressam as expectativas do professor sobre o que deseja obter dos alunos no decorrer do processo de ensino. Têm sempre um caráter pedagógico, porque explicitam a direção a ser estabelecida ao trabalho escolar, em torno de um programa de formação.”

II. “Os objetivos ____________ exprimem propósitos acerca do papel da escola e do ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos.”

III. “Os objetivos ____________ determinam as finalidades educativas de acordo com a sociedade em que está inserido e estabelece as diretrizes e princípios do trabalho escolar, e como o professor concretizará em ações práticas na sala de aula.”


Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Respostas
661: A
662: D
663: C
664: C
665: A
666: D
667: D
668: C
669: A
670: C
671: D
672: D
673: D
674: D
675: D
676: C
677: C
678: B
679: C
680: B