Questões de Concurso
Para ses-df
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Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A ITU recorrente é definida como a repetição de pelo
menos três ITUs em seis meses. Em cada episódio, o
paciente deve apresentar sintomas agudos de início e
bacteriúria ≥ 10 2 UFC/mL no exame de urina (EAS).
Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O padrão-ouro para o diagnóstico de infecção do trato
urinário (ITU) é uma cultura de urina positiva, apesar
de, no caso da paciente, não ser indicado coleta de
material para cultura. A cultura de urina e o teste de
sensibilidade aos antimicrobianos devem ser realizados
em gestantes, mulheres com suspeita de pielonefrite
aguda e em infecções recorrentes, em razão do maior
risco de resistência bacteriana.
Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O diagnóstico da paciente é cistite não complicada, e os
antibióticos recomendados para cistite não complicada
em mulheres são fosfomicina trometamol (3 g por via
oral, em dose única) e nitrofurantoína (100 mg por via
oral, a cada seis horas, por cinco dias). Essas drogas
têm mecanismos de ação únicos e baixas taxas de
resistência. Também apresentam altas concentrações
urinárias e são ativos contra bactérias produtoras de
betalacmase de espectro estendido (ESBL).
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se a paciente for candidata a usar, para o tratamento
com antirretrovirais, a combinação abacavir com
lamivudina (ABC/3TC), que é uma alternativa para os
pacientes com contraindicaçao aos esquemas com ̃
tenofovir e lamivudina (TDF/3TC), o teste
HLA-B*5701 deve preceder o uso do abacavir para
avaliar o risco de reação de hipersensibilidade pelo
fármaco. O abacavir não deve ser administrado a
pacientes que apresentem um resultado negativo para
HLA-B*5701.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se essa paciente infectada pelo HIV mantiver LT-CD4+ acima
de 350 células/mL durante anos, sem uso de antirretrovirais, ela
pode ser chamada de “controladora de elite”.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se a paciente estiver gestante, a terapia antirretroviral
poderá
ser iniciada a partir da 14a
semana de gestação,
logo após a coleta de exames e antes mesmo de se
obterem os resultados de LT-CD4+ e de carga viral para
HIV, principalmente nos casos de gestantes que iniciam
tardiamente o acompanhamento pré-natal, com o
objetivo de alcançar a supressão viral, que é fator
determinante na redução da transmissao vertical, o mais rapidamente possı́vel.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) indica,
para essa paciente, caso ela tenha contagem de
linfócitos CD4+ maior ou igual a 350 células/mm3
, as
seguintes vacinas: Haemophilus influenzae tipo B
(Hib), tríplice viral e vacina do HPV (a depender da
idade), varicela, hepatite A e B (se paciente suscetível),
influenza anual e a vacina pneumo 23. 13 e meningo.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A falha virológica em um paciente com HIV/Aids é
caracterizada por um exame de carga viral detectável,
após o paciente já ter indetectado a carga viral em
vários exames anteriores consecutivos.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Entre os exames complementares iniciais para a
abordagem inicial dessa paciente, os exames específicos
necessários são contagem de linfócitos CD4+
(LT-CD4+), carga viral para HIV e genotipagem.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Tratar-se essa paciente com antirretrovirais, testar
outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e
realizar profilaxia pré e pós-exposição fazem parte das
estratégias de prevenção do HIV.
É muito importante que o médico, diante de um quadro viral agudo, considere a infecção aguda pelo HIV entre os diagnósticos possíveis e investigue potenciais fontes de exposição ao vírus. O diagnó stico da infecçao aguda ̃ pelo HIV pode ser realizado mediante a detecçao da ̃ carga viral do vírus.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Na hepatite B crônica, o rastreio do câncer hepático
deve ser feito com ultrassom de abdome a cada seis
meses. O marcador alfafetoproteína não é mais
recomendado por sua baixa sensibilidade.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O paciente deve ser orientado quanto à prevenção das
hepatites virais, acerca de seus contatos domiciliares e
parceiros sexuais, e com relação ao uso adequado de
preservativo e do não compartilhamento de
instrumentos perfurocortantes e de objetos de higiene
pessoal, como escovas de dente, alicates de unha e
lâminas de barbear ou de depilação.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O esquema de vacina da hepatite B para pessoas que
vivem com HIV (PVHIV) são oito doses nos intervalos
de 0, 30, 60 e 180 dias.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A hepatite B crônica pode evoluir com cirrose hepática.
O estadiamento da cirrose hepática deve ser feito por
meio de biópsia hepática ou elastografia, que é
imprescindível para o monitoramento clínico e a
definição da modalidade de tratamento
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O médico, após análise dos exames sorológicos, faz
diagnóstico de que o paciente tem hepatite B aguda.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O diagnóstico sorológico da hepatite Delta baseia-se na
detecção de anticorpos anti-HDV IgG em paciente com
suspeita de exposição recente para o agente infeccioso.
Pacientes portadores de hepatite B, residentes em áreas
endêmicas (como é o caso do paciente descrito) ou com
antecedente epidemiológico correspondente, são
candidatos a investigaçao.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Para tratamento desse paciente que tem hepatite B com
HBeAg reagente, a alfapeginterferona está indicada
pelo protocolo do Ministério da Saúde do Brasil, com
aplicação subcutânea semanal, por 48 semanas.
O paciente já teve infecção pelo vírus da hepatite A ou foi vacinado de hepatite A. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, são indicadas duas doses da vacina, com intervalo de seis meses entre as doses.
Acerca das doenças funcionais do trato digestivo, julgue o item a seguir.
Vômitos autoinduzidos não se enquadram no diagnóstico das desordens de náuseas e vômitos funcionais.