Questões de Concurso
Para utfpr
Foram encontradas 646 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
CISÃO
Há alguns anos havia uma clara separação entre cultura humanística e cultura científica. As duas não se falavam, tinham vocabulários diferentes. Nenhuma comunicação era possível entre elas, nem por sinais metafóricos: seus códigos simplesmente não combinavam. A divisão continuou até há pouco. Hoje as duas culturas estão na internet e usam a linguagem universal dos impulsos eletrônicos. Conversa-se, pelo menos, entre os dois lados do abismo.
Mas há uma separação que se agrava, entre facções de uma mesma ciência, ou pseudociência: facções com o mesmo vocabulário e os mesmos códigos, mas que não se entendem. Economistas de um lado e de outro do abismo lidam com os mesmos números, recebem os mesmos dados, analisam as mesmas estatísticas – e veem e preveem coisas diferentes. Há dias o Elio Gaspari escreveu sobre a controvérsia que está havendo a respeito das taxas de juros entre economistas brasileiros, todos da mesma escola, com a mesma formação e a mesma informação, e nenhum deles adepto de qualquer heresia econômica. A cisão é inexplicável, a não ser que se procure sua causa no terreno movediço dos egos em choque.
Ou então a explicação é antiga: o mundo da ciência econômica, como todos os mundos, também está dividido entre humanistas e seus contrários. Antes de divergirem nas suas interpretações e receitas, os economistas divergem no seu coeficiente de consciência social. Não é o caso da polêmica citada pelo Gaspari, em que nenhum dos contendores pode remotamente ser chamado “de esquerda”. Mas o menor desafio à ortodoxia vigente já vale como um ponto para o humanismo.
“Consciência social” é um termo escorregadio. Não se trata de compaixão, ou de ter ou não ter coração. Nenhum lado tem monopólio dos bons sentimentos, todos têm consciência da desigualdade crescente, no país e no mundo, entre os poucos que têm dinheiro e poder e a maioria de despossuídos, e da explosão a que pode levar. Ou a que, segundo alguns, já levou. A doença é clara, discute-se a cura. Ela certamente não virá com a insistência num pensamento liberal único e a vassalagem irreversível ao capital financeiro, A divisão reportada por Gaspari é, entre outras coisas, sobre a persistência de um conservadorismo econômico que ainda não se deu conta de que a prancha acabou, e os tubarões estão esperando lá embaixo.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Cisão. Gazeta do Povo, Curitiba, p. 24. 11 e 12 fev 2017.
Analise as assertivas abaixo.
I) Conversa-se, pelo menos entre os dois lados do abismo.
II) Mas há uma separação que se agrava.
III) A cisão é inexplicável, a não ser que se procure sua causa no terreno movediço dos egos em choque.
IV) Não se trata de compaixão ou de ter ou não ter coração.
V) A doença é clara, discute-se a cura.
Assinale a alternativa que explica a colocação pronominal nos períodos acima, segundo a norma culta.
CISÃO
Há alguns anos havia uma clara separação entre cultura humanística e cultura científica. As duas não se falavam, tinham vocabulários diferentes. Nenhuma comunicação era possível entre elas, nem por sinais metafóricos: seus códigos simplesmente não combinavam. A divisão continuou até há pouco. Hoje as duas culturas estão na internet e usam a linguagem universal dos impulsos eletrônicos. Conversa-se, pelo menos, entre os dois lados do abismo.
Mas há uma separação que se agrava, entre facções de uma mesma ciência, ou pseudociência: facções com o mesmo vocabulário e os mesmos códigos, mas que não se entendem. Economistas de um lado e de outro do abismo lidam com os mesmos números, recebem os mesmos dados, analisam as mesmas estatísticas – e veem e preveem coisas diferentes. Há dias o Elio Gaspari escreveu sobre a controvérsia que está havendo a respeito das taxas de juros entre economistas brasileiros, todos da mesma escola, com a mesma formação e a mesma informação, e nenhum deles adepto de qualquer heresia econômica. A cisão é inexplicável, a não ser que se procure sua causa no terreno movediço dos egos em choque.
Ou então a explicação é antiga: o mundo da ciência econômica, como todos os mundos, também está dividido entre humanistas e seus contrários. Antes de divergirem nas suas interpretações e receitas, os economistas divergem no seu coeficiente de consciência social. Não é o caso da polêmica citada pelo Gaspari, em que nenhum dos contendores pode remotamente ser chamado “de esquerda”. Mas o menor desafio à ortodoxia vigente já vale como um ponto para o humanismo.
“Consciência social” é um termo escorregadio. Não se trata de compaixão, ou de ter ou não ter coração. Nenhum lado tem monopólio dos bons sentimentos, todos têm consciência da desigualdade crescente, no país e no mundo, entre os poucos que têm dinheiro e poder e a maioria de despossuídos, e da explosão a que pode levar. Ou a que, segundo alguns, já levou. A doença é clara, discute-se a cura. Ela certamente não virá com a insistência num pensamento liberal único e a vassalagem irreversível ao capital financeiro, A divisão reportada por Gaspari é, entre outras coisas, sobre a persistência de um conservadorismo econômico que ainda não se deu conta de que a prancha acabou, e os tubarões estão esperando lá embaixo.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Cisão. Gazeta do Povo, Curitiba, p. 24. 11 e 12 fev 2017.
CISÃO
Há alguns anos havia uma clara separação entre cultura humanística e cultura científica. As duas não se falavam, tinham vocabulários diferentes. Nenhuma comunicação era possível entre elas, nem por sinais metafóricos: seus códigos simplesmente não combinavam. A divisão continuou até há pouco. Hoje as duas culturas estão na internet e usam a linguagem universal dos impulsos eletrônicos. Conversa-se, pelo menos, entre os dois lados do abismo.
Mas há uma separação que se agrava, entre facções de uma mesma ciência, ou pseudociência: facções com o mesmo vocabulário e os mesmos códigos, mas que não se entendem. Economistas de um lado e de outro do abismo lidam com os mesmos números, recebem os mesmos dados, analisam as mesmas estatísticas – e veem e preveem coisas diferentes. Há dias o Elio Gaspari escreveu sobre a controvérsia que está havendo a respeito das taxas de juros entre economistas brasileiros, todos da mesma escola, com a mesma formação e a mesma informação, e nenhum deles adepto de qualquer heresia econômica. A cisão é inexplicável, a não ser que se procure sua causa no terreno movediço dos egos em choque.
Ou então a explicação é antiga: o mundo da ciência econômica, como todos os mundos, também está dividido entre humanistas e seus contrários. Antes de divergirem nas suas interpretações e receitas, os economistas divergem no seu coeficiente de consciência social. Não é o caso da polêmica citada pelo Gaspari, em que nenhum dos contendores pode remotamente ser chamado “de esquerda”. Mas o menor desafio à ortodoxia vigente já vale como um ponto para o humanismo.
“Consciência social” é um termo escorregadio. Não se trata de compaixão, ou de ter ou não ter coração. Nenhum lado tem monopólio dos bons sentimentos, todos têm consciência da desigualdade crescente, no país e no mundo, entre os poucos que têm dinheiro e poder e a maioria de despossuídos, e da explosão a que pode levar. Ou a que, segundo alguns, já levou. A doença é clara, discute-se a cura. Ela certamente não virá com a insistência num pensamento liberal único e a vassalagem irreversível ao capital financeiro, A divisão reportada por Gaspari é, entre outras coisas, sobre a persistência de um conservadorismo econômico que ainda não se deu conta de que a prancha acabou, e os tubarões estão esperando lá embaixo.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Cisão. Gazeta do Povo, Curitiba, p. 24. 11 e 12 fev 2017.
Analise as assertivas abaixo.
De acordo com o texto, é possível afirmar que entre os economistas há:
I) a integração entre a cultura humanista e a cultura científica;
II) o uso de vocabulário diferente.
III) a utilização dos mesmos dados estatísticos.
IV) a utilização de iguais números.
V) a previsão de coisas semelhantes, apesar de dados e estatísticas distintos.
Está(ão) correta(s) apenas:
CISÃO
Há alguns anos havia uma clara separação entre cultura humanística e cultura científica. As duas não se falavam, tinham vocabulários diferentes. Nenhuma comunicação era possível entre elas, nem por sinais metafóricos: seus códigos simplesmente não combinavam. A divisão continuou até há pouco. Hoje as duas culturas estão na internet e usam a linguagem universal dos impulsos eletrônicos. Conversa-se, pelo menos, entre os dois lados do abismo.
Mas há uma separação que se agrava, entre facções de uma mesma ciência, ou pseudociência: facções com o mesmo vocabulário e os mesmos códigos, mas que não se entendem. Economistas de um lado e de outro do abismo lidam com os mesmos números, recebem os mesmos dados, analisam as mesmas estatísticas – e veem e preveem coisas diferentes. Há dias o Elio Gaspari escreveu sobre a controvérsia que está havendo a respeito das taxas de juros entre economistas brasileiros, todos da mesma escola, com a mesma formação e a mesma informação, e nenhum deles adepto de qualquer heresia econômica. A cisão é inexplicável, a não ser que se procure sua causa no terreno movediço dos egos em choque.
Ou então a explicação é antiga: o mundo da ciência econômica, como todos os mundos, também está dividido entre humanistas e seus contrários. Antes de divergirem nas suas interpretações e receitas, os economistas divergem no seu coeficiente de consciência social. Não é o caso da polêmica citada pelo Gaspari, em que nenhum dos contendores pode remotamente ser chamado “de esquerda”. Mas o menor desafio à ortodoxia vigente já vale como um ponto para o humanismo.
“Consciência social” é um termo escorregadio. Não se trata de compaixão, ou de ter ou não ter coração. Nenhum lado tem monopólio dos bons sentimentos, todos têm consciência da desigualdade crescente, no país e no mundo, entre os poucos que têm dinheiro e poder e a maioria de despossuídos, e da explosão a que pode levar. Ou a que, segundo alguns, já levou. A doença é clara, discute-se a cura. Ela certamente não virá com a insistência num pensamento liberal único e a vassalagem irreversível ao capital financeiro, A divisão reportada por Gaspari é, entre outras coisas, sobre a persistência de um conservadorismo econômico que ainda não se deu conta de que a prancha acabou, e os tubarões estão esperando lá embaixo.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Cisão. Gazeta do Povo, Curitiba, p. 24. 11 e 12 fev 2017.
A inserção educacional solicita a prática pedagógica articulada entre os profissionais da equipe escolar com os professores especializados. Sobre este tema, analise as afirmativas a seguir.
I) Reconhece as diferenças dos alunos diante do processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas pedagógicas.
II) Orientação e apresentação de relatórios com esclarecimento de que as diferenças nas práticas pedagógicas são resultantes das necessidades e multiplicidades de cada aluno.
III) Atendimento aos alunos com dificuldades específicas de aprendizagem e alunos com deficiências, não sendo a função ajudá-los nas tarefas escolares.
IV) Elaboração antecipada das avaliações que serão entregues ao pedagogo para que, posteriormente, o professor sala as apliquem.
Assinale a alternativa que apresenta o que compete
aos professores especializados.
As Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) são espaços localizados nas escolas de educação básica, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado AEE. Sobre este tema, analise as afirmativas a seguir.
I) O AEE pode ocorrer fora do espaço escolar, assim, a frequência do aluno matriculado no ensino básico será garantida com o processo pedagógico adaptado.
II) O AEE desenvolve um currículo flexível com crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, facilitando a inclusão na escola regular.
III) A organização e a garantia de serviços de apoio pedagógico especializado, ou de qualquer alternativa encontrada, são da competência das escolas que é regulamentada pelos conselhos de Educação.
IV) Todos os professores que trabalham em classes regulares podem atuar em serviço de apoio pedagógico especializado, caso a SRM localiza na mesma escola de atuação.
V) São constituídas de materiais didáticos e pedagógicos sem adaptações para que seja favorecida a inclusão.
Estão corretas apenas:
Assinale a alternativa correta.
O Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, determina a inclusão de A Língua Brasileira de Sinais – Libras – “como disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior [...]”, por Libras, pode-se entender:
De acordo com Libâneo, na base dos sistemas de ensino e das escolas está a relação direta professores-alunos, para a qual devem convergir todas as ações. Ações estas nas quais devem existir conhecimentos especializados e nas quais é imprescindível a atuação do pedagogo escolar, a fim de:
I) ajudar aos professores no aprimoramento do desempenho em sala de aula.
II) avaliar políticas educacionais nacionais e definir se a escola vai aderir ou não a elas.
III) supervisionar e avaliar as metodologias aplicadas nas salas de aula pelos docentes.
IV) analisar e compreender as situações de ensino com base em conhecimentos teóricos.
V) organizar horários e rotinas rígidas de estudos para os alunos da instituição.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
De acordo com MATTAR, uma das tentativas de ampliar o modelo conectivista para larga escala são os MOOCs – Massive Open Online Courses. Sobre os princípios de um MOOC descrito pelo autor, relacione a coluna 1 com a 2.
Coluna 1
( 1 ) Online.
( 2 ) Aberto.
( 3 ) Massivo.
Coluna 2
( ) Oferecido para um grande número de alunos.
( ) Que pode utilizar diferentes plataformas.
( ) Gratuito, sem pré-requisitos para participação e que utiliza recursos educacionais abertos.
Assinale a alternativa que apresenta a relação correta.
Libâneo define três tipos de atividades profissionais, que podem ser desenvolvidas pelo pedagogo escolar. Analise as opções a seguir.
I) Professor do ensino público e privado.
II) Especialista da ação educativa escolar.
III) Especialista em atividades pedagógicas para escolares.
IV) Instrutor de recreação.
V) Desenvolvedor de atividades e brincadeiras.
Assinale a alternativa que contém as opções corretas.
Quando a pessoa que não ouve está inserida em uma comunidade surda, envolvida em sua cultura e usa a LIBRAS como o seu meio de comunicação, também utilizada no Decreto n° 5.626/2005, considere as nomenclaturas, a seguir:
I) Surda-muda.
II) Pessoa surda.
III) Portadores da surdez.
IV) Surda.
V) Deficiente Auditivo.
Estão corretas para nomeá-la:
Para Kenski, os professores intelectualmente bem formados devem:
I) ter capacidade para refletir e interagir com as informações e inovações.
II) ter autonomia para pensar e re-programar a sua própria prática.
III) reconhecer seus limites.
IV) buscar as mais adequadas formas de atualização pedagógica e cultural.
V) diminuir a velocidade das mudanças tecnológicas.
Estão corretas:
De acordo com Kenski, “os novos processos de interação e comunicação no ensino mediado pelas tecnologias visam ir além da relação entre ensinar e aprender”. Tal fato se dá por meio da “aprendizagem colaborativa”. Sobre a aprendizagem colaborativa, que pressupõe a circulação intensa de informações e trocas, visando o alcance dos objetivos previstos, a autora define quatro elementos básicos em sua composição.
Assinale a alternativa que apresenta os quatro elementos definidos por Kenski:
Segundo Veiga (2001), ao construirmos os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para adiante, com base no que temos, buscando o possível.
Sobre o projeto político-pedagógico, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.
( ) É um instrumento burocrático eficiente, que deve ser construído e, em seguida, arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento das tarefas.
( ) Deve ser entendido como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
( ) É um simples agrupamento de planos de ensino e atividades diversas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A meta 12 do Plano Nacional de Educação (Lei 13005/2014) tem como premissa elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior. Para atingir tal meta, a lei aponta algumas estratégias:
I) Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de tecnólogos, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, bem como para atender ao déficit de profissionais em áreas específicas.
II) Reduzir o financiamento estudantil por meio do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, para fortalecer o investimento em universidades públicas.
III) Consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista o enriquecimento da formação de nível superior.
IV) Expandir atendimento específico a populações do campo e comunidades indígenas e quilombolas, em relação a acesso, permanência, conclusão e formação de profissionais para atuação nessas populações.
V) Institucionalizar programa de composição de acervo digital de referências bibliográficas e audiovisuais para os cursos de graduação, assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência.
Estão corretas:
Sacristán (2000) apresenta a seguinte figura referente a objetivação do currículo no processo de seu desenvolvimento:
A respeito a dessa figura, assinale a alternativa
correta.