Questões de Concurso Para estudante
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De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item que se segue.
A Comissão de Ética pode aplicar ao servidor público a pena
de advertência ou a de censura, conforme a gravidade do ato
faltoso cometido.
É notável que todo o percurso filosófico desenvolvido por Karl Popper trouxe grandes contribuições para a epistemologia da primeira metade do século XX, bem como críticas ao positivismo lógico, pensamento que era considerado na época como imperioso. Nas páginas das obras do filósofo austríaco, constata-se não só seu incômodo perante os problemas da indução e do verificacionismo, mas também a preocupação epistemológica, ética, social e política, isto é, formas de verificar e observar — empirismo — os objetos na natureza de modo racional. Essas questões pressupõem não somente seu modo de compreender e tentar solucionar problemas filosóficos, mas também o que foi enfatizado diversas vezes em seus escritos, que é esta a proposta da busca de um mundo melhor: a defesa de uma sociedade aberta, crítica e libertária. De início, vale considerar a análise da tolerância como fundamento do método falseacionista, do racionalismo crítico e da prática política no pensamento de Karl Popper.
Nancy Nunes de Souza e Bortolo Valle. Karl Popper:
conhecimento e tolerância. Curitiba: CRV, 2017 (com adaptações).
No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
No primeiro período, faz-se um elogio à obra de Karl Popper
pelo emprego do adjetivo “notável”, o qual estabelece
concordância com o termo “todo o percurso filosófico
desenvolvido por Karl Popper”, qualificando-o.
É notável que todo o percurso filosófico desenvolvido por Karl Popper trouxe grandes contribuições para a epistemologia da primeira metade do século XX, bem como críticas ao positivismo lógico, pensamento que era considerado na época como imperioso. Nas páginas das obras do filósofo austríaco, constata-se não só seu incômodo perante os problemas da indução e do verificacionismo, mas também a preocupação epistemológica, ética, social e política, isto é, formas de verificar e observar — empirismo — os objetos na natureza de modo racional. Essas questões pressupõem não somente seu modo de compreender e tentar solucionar problemas filosóficos, mas também o que foi enfatizado diversas vezes em seus escritos, que é esta a proposta da busca de um mundo melhor: a defesa de uma sociedade aberta, crítica e libertária. De início, vale considerar a análise da tolerância como fundamento do método falseacionista, do racionalismo crítico e da prática política no pensamento de Karl Popper.
Nancy Nunes de Souza e Bortolo Valle. Karl Popper:
conhecimento e tolerância. Curitiba: CRV, 2017 (com adaptações).
No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
O texto é predominantemente argumentativo, pois se dedica
a defender a perspectiva filosófica de Karl Popper.
Texto CG2A1-II
Nas últimas décadas, os sentimentos de medo e de insegurança diante da violência e do crime, no Brasil, agravaram-se durante a transição para o regime democrático, com o aumento da violência urbana. A escalada dessa violência não se limitou às metrópoles brasileiras, verificando-se também nas pequenas e médias cidades do interior do país. Nesse período, houve uma rápida expansão da riqueza, pública e privada, o que provocou uma série de mudanças. Alterou-se profundamente a infraestrutura urbana, com a dinamização do comércio local, a expansão dos serviços ligados às novas tecnologias da informação e da comunicação e a construção de novas rotas ligando os diferentes estados e facilitando o trânsito entre os países. Ocorreram, ainda, mudanças importantes na composição da população, provocadas pela oferta de trabalho em outras cidades e(ou) estados e pela rápida diversificação da estrutura social, com a expansão da escolarização média e superior e da profissionalização.
Essas tendências da urbanização produziram inumeráveis consequências que agravaram o ciclo de crescimento da violência. Ao lado da diversificação das estruturas sociais e das mudanças na composição social da população, houve aumento da mobilidade social, transformaram-se os estilos de vida, assim como se diversificaram os contatos interpessoais. Paralelamente a esses avanços e essas conquistas, foram desenvolvidos os “bolsões” de pobreza urbana, enclaves no seio dos centros urbanos ou na periferia das cidades, constituídos onde a precariedade dos serviços urbanos avançou pari passu a uma baixa oferta de trabalho, à escolarização deficiente e à precarização do suporte social e institucional às famílias.
Sérgio Adorno e Camila Dias. Monopólio estatal da violência.
In: Renato S. de Lima, José L. Ratton e Rodrigo G. Azevedo (Org.).
Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014 (com adaptações).