Questões de Concurso Para fafipa

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Q2170643 Raciocínio Lógico
Alguns amigos estão combinando e pretendem se reunir no fim de semana. Após algumas conversas, viram que todos poderiam se reunir em pelo menos um dos dois dias do fim de semana, conforme descrito na tabela:
Imagem associada para resolução da questão

Nessas condições, o número de amigos que poderá se encontrar apenas no sábado é:
Alternativas
Q2170642 Raciocínio Lógico
Na rua de uma escola foi colocado um semáforo (devido ao fluxo de carros e pedestres) que muda de verde para vermelho e de vermelho para verde a cada dois minutos. O semáforo foi instalado às 14 horas e estava vermelho para os carros. De que cor e para quem o semáforo estará às 14h25min?
Alternativas
Q2170641 Raciocínio Lógico
Observe a sequência (1, 1, 2, 3, 5, 8, _, 21, _, 55, _ ). Assinale a alternativa que contém os números que completam a sequência satisfazendo o seu padrão:
Alternativas
Q2170639 Português
Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal, encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais. Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles. Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas, nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.
"Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes." As palavras destacadas são, respectivamente:
Alternativas
Q2170638 Português
Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal, encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais. Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles. Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas, nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.
No período "Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto , também realizavam enterros" o termo destacado exerce função sintática de:
Alternativas
Q2170637 Português
Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal, encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais. Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles. Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas, nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.
Considere os itens abaixo, que apresentam expressões do texto:
1.No 1º parágrafo, o termo "esse costume" refere-se à prática de velar os mortos.
2.Na 2ª frase do 2º parágrafo, no trecho "Eles foram escavados..." o pronome eles refere-se à ossada do neandertal encontrada em 2019.
3.No 4º parágrafo, o termo "essa ideia" retoma todo o 3º parágrafo.
4.No 9º parágrafo, no trecho "[...] décadas até que ela fosse estudada novamente", o pronome ela refere-se à Caverna de Shanidar.

Quais itens apresentam relação CORRETA entre a expressão e aquilo a que se referem?
Alternativas
Q2170636 Português
Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal, encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais. Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles. Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas, nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.
"A prática de enterrar mortos é inerentemente humana." A palavra destacada no trecho pode ser substituída pelos termos a seguir, sem alteração do sentido, EXCETO por:
Alternativas
Q2170635 Português
Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal, encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais. Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles. Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas, nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.
De acordo com as descobertas realizadas, Homo sapiens e Homo neanderthalensis:
Alternativas
Q2170633 Português
Ossos de neandertal reforçam ideia de que espécie enterrava seus mortos

A descoberta mostra um complexo ritual fúnebre, e contraria a antiga ideia de que nossos ancestrais extintos eram burros e primitivos.

Por Bruno Carbinatto

A prática de enterrar mortos é inerentemente humana. Nenhuma outra espécie conhecida pratica esse costume - apesar de algumas possuírem comportamentos equivalentes a um velório. Mas talvez nem sempre tenha sido assim. Alguns pesquisadores acreditam que os neandertais, um tipo de hominídeo ancestral já extinto, também realizavam enterros. E, agora, novos restos de um neandertal, encontrados em 2019, parecem fortalecer essa ideia.

É a primeira vez em 10 anos em que uma ossada de neandertal é encontrada - e o primeiro achado do século em que o esqueleto está articulado, ou seja, os ossos ainda estão nas suas posições originais. Eles foram escavados na Caverna de Shanidar, que fica na região do Curdistão no Iraque, e consistem em um tronco, um crânio amassado e ossos de uma mão esquerda. Técnicas de datação iniciais apontam que o indivíduo, cujo sexo ainda não foi definido, viveu há cerca de 70 mil anos e morreu como um adulto de meia-idade, ou talvez até mais velho. Os resultados foram publicados na revista Antiquity.

Algumas pistas indicam que o corpo foi enterrado propositalmente: havia uma pedra triangular perto do crânio, que poderia ter sido um apoio de cabeça ou um marcador do local da cova; sua mão estava colocada debaixo da cabeça, como se fosse um travesseiro, e os sedimentos que cobriam seu corpo tinham características a aparência diferentes dos que estavam embaixo dele.

Não é a primeira vez que uma descoberta indica que os neandertais provavelmente enterravam seus mortos. Na verdade, as pesquisas que moldaram essa ideia aconteceram exatamente no mesmo local décadas atrás. Nos anos 1950 e 1960, o arqueólogo Ralph Solecki realizou uma série de escavações na Caverna de Shanidar e encontrou dez ossadas de homens, mulheres e crianças neandertais.

Na época, Solecki afirmou que havia várias informações na caverna que podiam mudar a forma que pensávamos sobre os costumes dos nossos extintos parentes. Primeiro: quatro corpos encontrados pareciam ter sido enterrados juntos e propositalmente próximos, como se houvesse algum tipo de padrão ou organização - características típicas de um ritual fúnebre. Segundo, os restos de um dos homens neandertais indicavam que, em vida, ele havia sobrevivido à várias lesões, era surdo e parcialmente cego. Mesmo assim, ele havia vivido até a vida adulta - provavelmente com a ajuda de outros neandertais, um sinal de compaixão e cooperação.

Mas talvez a descoberta mais polêmica foi a de indícios de pólen ao redor do corpo de um deles. Segundo a equipe de Solecki, isso indicava que flores haviam sido colocadas junto com o corpo na hora do enterro - um comportamento muito parecido com o de humanos modernos.

Um estudo posterior, no entanto, sugeriu que a presença de pólen na região poderia ser fruto de contaminação de animais que levaram as flores para lá. O mistério ainda permanece.

As ideias de Solecki causaram bastante polêmica na época em que foram publicadas. Isso porque, por muito tempo, neandertais foram considerados por cientistas como inferior aos humanos, mais burros e primitivos - "sub-humanos". Argumentar que a espécie possuía rituais de luto complexos e relações sofisticadas ia contra essa ideia dominante. Hoje em dia, a ciência já trabalha com a hipótese de neandertais sendo tão inteligentes quantos os Homo sapiens.

Desde as descobertas de Solecki, a caverna se tornou um sítio icônico para a arqueologia. Mas passaram-se décadas até que ela fosse estudada novamente. Em 2011, o governo curdo da região convidou arqueólogos britânicos para escavar o local. A pesquisa iria começar em 2014, mas foi adiada por conta da ação do grupo terrorista ISIS na região. Em 2016, os pesquisadores Graeme Barker e Emma Pomeroy, da Universidade de Cambridge, finalmente começaram as novas escavações. A equipe não procurava por mais restos mortais - eles só pensavam em estudar os sedimentos da caverna. Mas, nos três anos de escavação, os restos do Shanizar-Z, como foi apelidado o neandertal, apareceram de surpresa.

Os restos estavam abaixo do nível em que os neandertais do século 20 foram encontrados, mas os pesquisadores não conseguiram determinar ainda se eles tinham alguma relação ou estavam separados pelo tempo, possivelmente até por séculos. Agora, a equipe pretende fazer análises extras em laboratório, incluindo exames de DNA, para responder essa e outras dúvidas sobre o Shanizar-Z.

Não se sabe se os neandertais desenvolveram o hábito de enterrar mortos por si só ou se aprenderam com os humanos, que já realizam essa prática há, pelo menos, 100 mil anos, segundo algumas estimativas. A segunda opção é uma boa possibilidade, porque sabemos que Homo sapiens e Homo neanderthalensis já ocuparam os mesmos locais e até procriaram entre si.
A equipe de Solecki fez uma descoberta polêmica ao encontrar indícios de pólen ao redor do corpo de um fóssil de um homem Neandertal porque:
Alternativas
Q2170522 Direito Penal
A Lei 14.133/21 prevê um rol de crimes em licitações e contratos administrativos que, uma vez praticados, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo. Em se tratando da tipificação dos referidos crimes, assinale a alternativa INCORRETA: 
Alternativas
Q2170521 Direito Penal
Em se tratando da tipificação dos crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2170520 Direito do Trabalho
Em se tratando das relações trabalhistas, a estabilidade do empregado consiste no direito do empregado em manter-se no emprego, mesmo contra a vontade do empregador. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA: 
Alternativas
Q2170519 Direito do Trabalho
O Contrato de Trabalho é a base jurídica entre empregador e empregado e sujeita-se às regras preestabelecidas em lei, especialmente pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), principal instrumento regulatório das relações trabalhistas. A CLT prevê, ainda, algumas possibilidades de suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, sem prejuízo de outras previstas em convenção coletiva ou lei específica. Sobre elas, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2170518 Direito Tributário
A competência tributária da União é expressamente prevista pelo artigo 153 da Constituição Federal, sendo que o artigo 154 prevê, em seu inciso I, a competência residual da União para instituir impostos não previstos e em seu inciso II a competência extraordinária da União para instituir impostos extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa. Em se tratando desta competência tributária da União, assinale a alternativa que, de acordo com o que prevê o texto constitucional, encontra-se CORRETA:
Alternativas
Q2170517 Direito Tributário
 A Lei 6.830/90, também conhecida como Lei de Execução Fiscal, dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendida pela dívida tributária ou não tributária, e abrangendo a atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato. Em se tratando do que prevê a referida legislação, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2170516 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Em se tratando do procedimento aplicável aos Juizados Especiais na Justiça Estadual, conforme previsão da Lei 9.099/95, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2170515 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
O Código de Processo Civil prevê a possibilidade de concessão da tutela provisória, que pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2170514 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Diante do que prevê a norma processual civil acerca da assistência, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2170513 Direito Civil
Pedro vendeu um imóvel a João, que por sua vez formalizou a aquisição do imóvel tão somente através de um contrato de compra e venda, sem promover a averbação junto à matrícula do imóvel. Passados mais de 20 anos dessa situação, João, que permanece no imóvel adquirido de Pedro, é citado em uma ação reivindicatória promovida pelo único herdeiro de Pedro, que pretende imitir-se na posse do bem herdado, do qual agora é proprietário. João te procura para promover sua defesa. Diante disso, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2170511 Direito Civil
O instituto da prescrição pode ser sucintamente definido como a extinção da pretensão à prestação devida em função de um descumprimento. O Código Civil prevê que a prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Acerca dos prazos prescricionais previstos no Código Civil, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
581: E
582: B
583: E
584: A
585: C
586: B
587: C
588: E
589: D
590: C
591: C
592: B
593: A
594: A
595: C
596: D
597: B
598: B
599: E
600: B