Questões de Concurso
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Asserção 1: Os Inibidores de Bomba de Prótons (IBP´s) agem bloqueando a etapa final de liberação do ácido gástrico devido à formação de uma ligação dissulfeto (ligação irreversível) entre a forma ativa dos IBP´s e um resíduo de cisteína da próton/potássio ATPase, levando a uma supressão prolongada desta bomba. Por causa dessa ligação covalente, os efeitos inibitórios dos IBP’s duram muito mais tempo que a meia-vida plasmática dele cuja variação é em torno de 1 a 2 horas enquanto que o efeito sobre a secreção ácida pode manter-se até 24 horas, até que aconteça a síntese de uma nova bomba; o efeito máximo é alcançado de 3 a 4 dias. Essa classe se mostra superior, em relação aos outros fármacos que também interferem na secreção gástrica, inibindo cerca de 80-95% das bombas de prótons presentes nas células parietais do estômago. Os IBPs produzem uma supressão ácida significativamente mais eficaz e prolongada do que os antagonistas dos receptores H2 e são capazes de manter o pH intragrástrico superior a 4 por até 16 a 18 h/dia.
Asserção 2: Todos eles são pró-fármacos, os quais precisam de um ambiente ácido para serem convertidos em suas respectivas formas ativas. Posteriormente as mesmas perdem a estabilidade em meio ácido, como o do estômago. Logo, os fármacos são produzidos com um revestimento entérico, que os protegem, a fim de prevenir a ativação prematura do fármaco. Os IBPs deverão ser administrados pelo menos 30 minutos antes da realização da alimentação, pois esta irá estimular a produção da gastrina, que ativará a bomba H+/K+ ATPase tornando o ambiente ácido (pH ~1) possibilitando a ativação do pró-fármaco. As formas farmacêuticas disponíveis no mercado são: injetáveis, comprimidos com revestimento entérico de liberação prolongada, comprimidos de desintegração rápida, cápsulas com grânulos com revestimento entérico de liberação normal e prolongada (pellets). Os que possuem revestimento ou grânulos passam intactos pelo estômago e são dissolvidos pelo pH alcalino do intestino, liberando os fármacos para serem absorvidos. Devido a isso, é importante ter cautela quando se administra uma forma líquida para crianças e pacientes hospitalizados, em que, geralmente, é feito uma solução extemporânea juntamente com o conteúdo das cápsulas (pellets) e uma solução adequada (CHAGAS; MELO; FREITAS, 2020).
Na asserção 1, tem-se a comparação com outro grupo de fármacos, com a mesma indicação terapêutica, que são os “Antagonistas de Receptores H2”. Já na asserção 2, é mencionado o termo “Pró-Fármacos”. O correto mecanismo de ação dos “Antagonistas de Receptores H2” e o verdadeiro conceito de Pró-Fármacos está disposto na opção:
O texto a seguir, segue como referência para a questão. Considerar que o conteúdo se encontra direcionado para a segunda pessoa no singular, usando termos “populares”, para melhor compreensão do leitor, pois trata-se de um texto instrutivo retirado do site da “Sociedade Brasileira de Diabetes”.
Os medicamentos para controle do diabetes estão sempre evoluindo e o médico é a pessoa mais capacitada para indicar aquele que se adapta ao seu perfil. Eles ajudam o pâncreas a produzir mais insulina, diminuem a absorção de carboidratos e aumentam a sensibilidade do organismo à ação da insulina.
Lembrando que nem sempre serão necessários medicamentos por longos períodos: no caso do Diabetes Tipo 2, a mudança no estilo de vida pode ser suficiente. Outra coisa que uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico deve saber é que os remédios são modificados ao longo do tempo, de acordo com a idade e com o comportamento da taxa de glicemia.
Às vezes, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina. Algumas pessoas necessitam receber esta substância ao mesmo tempo em que fazem uso de medicamentos. A frequência com que você recebe insulina depende de quanto o seu corpo ainda produz e de como o seu médico pretende controlar o seu nível glicêmico.
Outra informação relevante: tipos diferentes de insulina têm tempo de ação diferente. Sua equipe médica dirá quanto de cada tipo você necessita e com que frequência. É importante aprender a técnica correta de uso das injeções de insulina e sempre modificar o local do corpo onde são aplicadas, para evitar problemas degenerativos. Os melhores locais são a barriga, exceto a área de 5 cm ao redor do umbigo; região superior das nádegas; face anterior e lateral das coxas; e região lateral e posterior do braço.
A aplicação pode ser feita por meio de seringas, canetas próprias para esse fim e também por meio das bombas de insulina. Algumas delas fazem as duas funções: medem a taxa de glicemia e aplicam a dose indicada pelo usuário. A equipe multidisciplinar poderá ajudá-lo com informações sobre cada métodos, os custos envolvidos e as formas para adquirir os equipamentos.
Os avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de casos de diabetes. Esta é uma oportunidade para você prestar mais atenção à sua saúde e adquirir responsabilidades sobre as mudanças.
Fonte: https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento.
Categoria 1
Aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes).
Categoria 2
Não aumentam a secreção de insulina (anti-hiperglicemiantes).
Categoria 3
Aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose, além de promover a supressão do glucagon.
Categoria 4
Promovem a glicosúria (sem relação com a secreção de insulina).
Dessa maneira, os fármacos antidiabéticos “Clorpropamida”, “glibenclamida”, “glipizida”, “gliclazida”, “glimepirida”, “nateglinida” e “repaglinida” pertencem a qual categoria representada acima:
I. Não-seletivos. II. Cardiosseletivos. III. Com ação vasodilatadora.
Nesses três subgrupos, dentro deles apresentam-se os seguintes medicamentos:
Tabela. Subgrupos de fármacos com ação β-bloqueadora adrenérgica
Subgrupo ( )
Nadolol Pindolol Propranolol
Subgrupo ( )
Atenolol Bisoprolol Metoprolol Nebivolol*
Subgrupo ( )
Carvedilol Nebivolol*
*Presente em dois subgrupos. **Tabela elaborada pelo responsável da prova.
A ordem correta da classificação dos subgrupos de acordo com a tabela acima é:
I. Adoção de relação de medicamentos essenciais. II. Regulamentação sanitária de medicamentos. III. Reorientação da assistência farmacêutica. IV. Promoção do uso racional de medicamentos. V. Desenvolvimento científico e tecnológico. VI. Promoção da produção de medicamentos. VII. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos. VIII. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.
As diretrizes que “realmente ou verdadeiramente” estão constantes na Política Nacional de Medicamentos são:
I. A adolescência deve ser um período de experimentação das regras para que o jovem explore vários comportamentos, interesses e ideologias. Muitas crenças, funções e modos de comportamento podem ser experimentados, modificados ou descartados na tentativa de formular o conceito integrado do self.
II. Até que a crise de identidade este a resolvida, o indivíduo não possui u senso consistente do self ou um conjunto de normas internas para avaliar o seu valor nas principais áreas da vida. Erikson chamava esse resultado malsucedido de falha identidade.
III. À medida que o adolescente amadurece cognitivamente, desenvolve caracterizações mais abstratas de si mesmo. Ele começa a se ver mais em termos das crenças e normas pessoais e menos de acordo com as comparações sociais
IV. O autoconceito do adolescente varia nas diferentes situações e, portanto, ele se enxerga diferente quando está com os pais e com os amigos. Com frequência, envolve-se em comporta mentos que não representam como ele se vê realmente, principalmente entre os amigos ou e relações românticas.
V. Na adolescência e no início da maturidade, as comparações sociais tornam -se fundamentais para a autoestima. Os jovens se preocupam demais com a comparação que fazem em relação aos outros e com o que os outros pensam deles. Essas comparações e avaliações sociais podem causar efeitos profundos na compreensão positiva de si mesmo
Sobre a adolescência, está correto o previsto nas assertivas:
( ) Freud acreditava que durante os cinco primeiros anos de vida o indivíduo progride pelos vários estágios de desenvolvimento que afeta sua personalidade, sendo que ele denominou esses períodos de estágios psicossexuais.
( ) Embora os indivíduos aprendam muitos padrões de comportamento por experiência direta, isto é, ao serem recompensados ou punidos por se comportarem de uma determinada maneira, eles também adquirem muitas respostas por meio do aprendizado observacional, caracterizando-se esta como uma forma de condicionamento operante.
( ) O conceito central da teoria da personalidade de Rogers é o self, ou autoconceito. O self consiste em todas as ideias, percepções e valores que caracterizam o “Eu”, ele inclui a consciência do “o que eu sou” e “o que posso fazer”. Por sua vez , esse self percebido influencia tanto a percepção que a pessoa tem do mundo quanto de seu próprio comportamento.
( ) Para o teórico cognitivo, as diferenças na personalidade se origina nas diferenças na forma como os indivíduos representa informações mentalmente.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
( ) Durante esse estágio, os e s desenvolve a capacidade de pensar e lembrar. a desenvolve conhecimento sobre certos aspectos do mundo físico, tais como objetos e relações espaciais.
( ) Um dos aspectos do conceito de objeto é a permanência do objeto, a percepção de que ele ou uma pessoa continua existindo quando está fora do campo de visão, sendo que se desenvolve gradualmente durante o estágio sensório- motor. A princípio, o bebê não tem essa noção.
( ) Em torno de 8 a 12 meses os bebês aprendem a fazer generalizações a partir da experiência passada para resolver novos problemas. Eles vão engatinhar para pegar algo que desejam, vão agarrá-lo ou afastar um obstáculo que esteja no caminho. Nesse estágio inicia-se o desenvolvimento de comportamentos complexos orientados para uma meta.
( ) É no estágio sensório-motor que a criança desenvolve a empatia, tornando-se capaz de imaginar como os outros estão se sentindo.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
I. Os fundamentos teóricos elaborados na Psicologia, ferramenta de trabalho do profissional, servirão unicamente de base para pensar formas de superar determinismos sociais que impedem o entendimento da complexidade que envolve as relações estabelecidas na escola na busca de sua função, a de levar os alunos a se apropriarem dos conhecimentos produzidos pela humanidade.
II. A Psicologia deve almejar a construção de um conhecimento científico crítico, cuja relação teoria e prática seja indissociável e que se comprometa e se responsabilize, social e politicamente, com a democratização da sociedade, visando responder às questões que afetam diariamente a vida das pessoas: exclusão social, violência, discriminação, intolerância, desigualdade, dentre outras.
III. A(o) psicóloga(o) deve buscar trabalhar a favor da saúde mental, da formação e da melhoria de condições de trabalho, acolhendo as imprevisibilidades. Idealiza-se que o profissional possa tentar colocar em análise coletiva o que é produzido no cotidiano da sala de aula, da escola, favorecendo a experimentação de outro tempo menos acelerado, mas talvez mais inventivo, para dar conta do que não conhecemos, do que suscita problemas porque foge às expectativas e à ordem vigente.
IV. O que possibilita a(o) psicóloga(o) estar no cotidiano de uma escola para trabalhar com os educadores é o que pode contribuir para manter em exercício redes de atenção à vida, redes que foquem as potencialidades dos indivíduos, nas ações de acompanhamento do desenvolvimento de cada criança singular e das ações preventivas.
As possibilidades de atuação do Psicólogo na Educação Básica são as previstas nas assertivas:
( ) Os grupos de autoajuda são considerados grupos terapêuticos com a finalidade de prestação de cuidados primários de saúde (prevenção), como secundários (tratamento) e terciários (reabilitação).
( ) Alguns autores costumam catalogar os grupos de acordo com a técnica empregada pelo coordenador e com o tipo de vínculo que ele estabeleceu com os integrantes do grupo: pelo grupo (terapeuta trabalha pelo grupo e o mesmo orbita em torno dele), em grupo (tratamento individual feito na presença dos demais), do grupo (enfoque interpretativo direcionado ao grupo em sua totalidade) e de grupo (análise de grupo, valorizando tanto aspectos individuais quanto grupais).
( ) A corrente psicodramática parte do princípio de que os grupos funcionais são como um sistema, ou seja, que há uma constante interação, complementação e suplementação dos distintos papeis que foram atribuídos e são desempenhados por cada um de seus componentes. Assim, um grupo se comporta como um conjunto integrado, onde qualquer modificação de um dos elementos necessariamente irá afetar o sistema como um todo.
( ) A classificação dos grupos mais comumente adotada baseia-se no critério das finalidades a que se propõe o grupo e parte da divisão nos seguintes dois grandes ramos genéricos: operativos e terapêuticos, sendo que cada um destes ramos se subdivide em outras ramificações.
A sequência correta, de cima para baixo, é: