Questões de Concurso Para ufersa

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Q978348 Libras
Nas eleições de 2018, as redes sociais ficaram repletas de memes feitos com base em imagens de TILS. Neles, as expressões faciais dos intérpretes eram ressignificadas de modo cômico e não correspondente com aquilo que representam nas Línguas de Sinais. Na LIBRAS, o parâmetro das expressões não-manuais (que engloba as expressões faciais) realizam
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Q978347 Libras
A Lei nº. 10.098/2000 representa, em termos legais no Brasil, um dos primeiros documentos a reconhecer o papel do TILS na acessibilidade do surdo. A respeito desse profissional, ela informa que
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Q978346 Libras

O Decreto nº. 5.626/2005 apresenta atividades específicas que o TILS deve desempenhar a partir de sua entrada em instituição da educação básica ou do ensino superior. Considere os contextos de atuação apresentados nos itens a seguir:

I.  processos seletivos para cursos na instituição de ensino.

II.  salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares em todas as atividades didático-pedagógicas.

III.  apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.

IV.  acompanhamento extrainstitucional para os surdos a locais prestadores de serviço, como bancos e hospitais.

Considerando o Decreto nº. 5626/2005, são atividades a serem desempenhadas pelo TILS em instituição de educação básica ou superior as constantes nos itens

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Q978345 Libras

De acordo com a Lei 12.319/2010, são atribuições do intérprete, no exercício de suas competências, efetuar comunicação entre

I. surdos e ouvintes;

II.  surdos e surdos;

III. surdos e surdos-cegos;

IV. surdos-cegos e ouvintes.

Dos itens elencados acima, estão em acordo com a legislação em questão os presentes em:

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Q978344 Libras

Ferreira (2010) elenca os classificadores considerados como mais produtivos na LIBRAS, dentre os quais se encontram os realizados com a seguinte configuração de mão: Imagem associada para resolução da questão

De acordo com a autora, tal classificador é utilizado para representar

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Q978343 Libras
Assim como as línguas orais, as línguas sinalizadas podem apresentar sinais compostos. Na LIBRAS, são exemplos de sinais compostos “ACREDITAR”, “ESCOLA”, “IGREJA”. Quadros (2002) apresenta que, na formação de sinais compostos em LIBRAS, três regras são observadas. São elas: regra do contato, regra da sequência única e regra da antecipação da mão não-dominante. A regra da sequência única determina que quando compostos são formados na LIBRAS,
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Q978342 Libras

Considere o excerto extraído de Quadros (2002) que segue:

Durante os últimos 30 anos, fonologistas procuraram estabelecer as unidades formacionais dos sinais e o conjunto de traços distintivos de mais unidades, detalhando aspectos da representação fonológica e discutindo modelos teóricos propostos para línguas naturais. Além disso, tentaram testar um conjunto de construtos teóricos a fim de determinar a validade de modelos fonológicos contemporâneos e de seus princípios universais aplicáveis às línguas de sinais.

No texto apresentado, a narração que se faz diz respeito a

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Q978341 Libras
O reconhecimento linguístico das Línguas de Sinais teve seu início na década de 1960, por meio das pesquisas do norte-americano William Stokoe. Porém, ainda hoje há mitos que rondam essas línguas no imaginário da população em geral. De acordo com Quadros (2002), um deles é o de que
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Q978340 Direito Administrativo
Não se constitui como hipótese de vantagem aos servidores públicos:
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Q978339 Direito Administrativo
Júlia, aprovada em concurso público de provas e títulos, foi nomeada para exercer o cargo de técnica de laboratório em uma instituição de ensino federal. Sobre o prazo de posse e efetivo exercício, é possível dizer que:
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Q978338 Direito Administrativo
Com relação à seguridade social do servidor público, assinale a alternativa incorreta:
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Q978337 Direito Administrativo
Não representa hipótese de licença concedida para servidor público:
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Q978336 Direito Administrativo
Nos termos da Lei nº 8.112/1990, durante o período do estágio probatório o servidor público será avaliado para o desempenho do cargo, levando em conta os seguintes fatores, exceto:
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Q978335 Direito Administrativo
Servidor lotado em uma instituição federal de ensino utilizou recursos materiais do órgão em que estava lotado em atividades particulares. Para essa conduta, o estatuto civil dos servidores públicos federais prevê a penalidade disciplinar de:
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Q978334 Direito Administrativo
Nos termos da Lei nº 8.112/1990, não representam hipóteses de vacância do cargo público:
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Q978333 Direito Administrativo
De acordo com a lei dos servidores públicos federais, assinale a alternativa correta:
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Q978332 Direito Administrativo
No que se refere ao servidor público, assinale a alternativa incorreta:
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Q978331 Direito Administrativo
Não representa requisito básico para a investidura em cargo público:
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Q978330 Português

A MARCHA DA FOME

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo

Mário Vargas Llosa


Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo o que gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.

São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas.

Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (…)

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história, a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (…)

O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso, começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (…) 

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa. Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado) 

Leia:

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história (...)

O núcleo do sujeito com o qual o verbo gerou concorda, nessa oração, é:

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Q978329 Português

A MARCHA DA FOME

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo

Mário Vargas Llosa


Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo o que gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.

São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas.

Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (…)

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história, a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (…)

O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso, começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (…) 

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa. Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado) 

Releia: “Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, (...)”. Responda: usa-se por quê:
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Respostas
401: A
402: A
403: C
404: B
405: B
406: C
407: D
408: A
409: B
410: B
411: B
412: B
413: C
414: D
415: A
416: C
417: A
418: B
419: D
420: B