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Para orientador pedagógico
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Para Paulo Freire, o currículo padrão, o currículo de transferência, é uma forma mecânica e autoritária de pensar sobre como organizar um programa, o que implica na falta de confiança na criatividade dos alunos e na capacidade dos professores. Quando existe uma instituição centralizadora de onde emergem os ditames do que “deve ser feito nas escolas”, pode-se considerar que há um comando que manipula, à distância, as atividades de educadores e educandos.
A dificuldade, mesmo atualmente, de se colocar em prática uma educação dialógica ou libertadora, provém, principalmente, do fato de que:
A avaliação escolar tradicional ajuda a formar um autoconceito negativo (incapaz, problemático, ignorante, etc.) em milhões de crianças, jovens e adultos. O problema central é o seu uso como instrumento de discriminação e seleção social, na medida em que assume, no âmbito da escola, a tarefa de separar os ‘aptos’ dos ‘inaptos’, os ‘capazes’ dos ‘incapazes’.
É fundamental o entendimento de que o compromisso do professor com a aprendizagem de todos os alunos e a consequente avaliação fazem parte do mesmo processo pedagógico. Qualquer proposta de mudança da realidade avaliativa, passa pela mudança da prática pedagógica.
Portanto, num processo de ensino progressista, a concepção de avaliação deve ser:
“O uso da internet gera uma comunidade na esfera virtual que veicula ideologias e cosmovisões particulares. Na procura de convivência nessa esfera, começaram a vigorar atitudes e manifestações culturais singulares. (...) Existe uma ética para disciplinar o comportamento e o fluxo das informações na internet, baseada nos valores dos cidadãos da Rede. (...) Ensina, entre outras coisas, como se comportar em grupos de discussão e a maneira mais adequada de escrever mensagens.” (Margarita Gomez)
Às orientações no uso de recursos para uma melhor comunicação e entendimento no espaço digital, é dado o nome de:
O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformadora é que seus resultados devem servir para:
As contribuições da Sociolinguística, da Sociologia e da Antropologia para a compreensão do que acontece na escola e na sala de aula, intensificaram-se a partir da década de 1960, quando pesquisadores dessas áreas passaram a colaborar com as suas análises para a reflexão sobre o fracasso escolar de crianças pertencentes a classes sociais menos favorecidas.
O sociólogo W. Hutmacher usou a expressão “familiaridade que provoca cegueira” para designar tudo o que acontece de maneira naturalizada na escola, tudo o que faz parte do funcionamento ‘normal’, do ‘sempre foi assim’, para se referir:
O papel do professor sempre foi o de aproximar o aprendiz das novidades e descobertas, das informações e notícias. Ensinar, tornando conhecido o desconhecido. No atual estágio da nossa sociedade, as informações e inovações encontram-se disponíveis nos múltiplos ambientes virtuais acessíveis via Rede.
Para Pierre Lévy, o professor, então, torna-se o ponto de referência para orientar seus alunos no processo individualizado de aquisição e produção de conhecimentos e, ao mesmo tempo, oferece oportunidades para o desenvolvimento de processos de construção coletiva do saber, através da Educação:
Falas de alguns professores sobre suas turmas:
“Estou tendo problemas seríssimos de comportamento na minha turma. Estou assustada!”
“Tem os mais disciplinados e os atormentadores.”
“Ele não consegue se fixar numa atividade: faz barulho, fala alto, sai do lugar, mexe no lixo, enfim, fica tumultuando o tempo todo.”
“É lógico que a gente tenta controlar a disciplina! A gente coloca os limites: o que é certo, o que é errado, quando pode falar, quando pode se levantar...”
Para o psicólogo Júlio Groppa, a questão da indisciplina está sempre presente nas conversas entre professores e, muitas vezes, o trabalho docente se confunde, limitando-se: