Questões de Concurso Sobre teorias dos estudos da tradução e estudos da interpretação em libras

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Q797381 Libras
Na obra intitulada O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa, Quadros (2004) define o Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais como a pessoa que
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Q797166 Libras
A interpretação de uma língua oral (LO) para uma língua de sinais (LS) é impactada por certo efeito de modalidade, o qual fará da interpretação, LO-LS, um processo singular. Especificidade da interpretação de uma LO para uma língua espaço-visual, empregam estratégias de prolongamento e repetição, durante a interpretação simultânea do Português para a Libras, como forma de monitoramento da velocidade de produção do texto alvo (TA) em relação à velocidade de recebimento do texto fonte (TF) e, também, como mecanismo de apoio aos processos de solução de problemas de tradução e de tomadas de decisão. (Rodrigues, 2012: 94) Qual alternativa corrobora com a afirmativa do autor?  I . Percebe-se que a modalidade espaço-visual favorece, em alguns casos, o significativo prolongamento de sinais, dito de outro modo, a realização de sinais mais lentamente, com uma duração maior. Isso porque é possível, inclusive, que se congele um sinal ou que se mantenha seu movimento por um período maior, sem a necessidade de interromper sua realização com pausas, que nesse caso seriam momentos de repouso dos braços, sem emissão de sinais. Acredita-se que o prolongamento do sinal ou sua imediata repetição, podem evidenciar elementos do processamento cognitivo da interpretação por parte dos TILS. II . Acredita-se que variação na extensão do tempo de realização do sinal, em sua duração, pode variar significativamente, devido ao fato do TILS não ter acesso ao enunciado completo; assim, prolonga o sinal até ouvir a continuação do enunciado. Essa variação utilizada pelos TILS é usada como uma estratégia de monitoramento da interpretação. Da mesma forma, observa-se que a repetição dos sinais, de seu movimento e de sequências de sinais, também são empregadas como estratégias de monitoramento. III . O intérprete precisa monitorar sua interpretação de acordo com o ritmo do orador. Enunciados incompletos não são passíveis de serem processados e fazem com que o TILS, quando não consegue inferi-los, empregue algumas estratégias na interpretação, tais como o prolongamento da duração de sinais e a repetição de sinais. Esses fatores podem indicar tanto uma intensificação da atividade cognitiva e, por consequência, do esforço em compreender o que se quer dizer, quanto uma quebra no processamento cognitivo, o que, por sua vez, pode acarretar em certa perda do ritmo cognitivo e, até mesmo, num problema de interpretação que envolve tomada de decisão acerca de como lidar com essas variações e incompletudes no TF.  
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Q797164 Libras
Segundo os autores Quadros e Souza (2008:184), o conceito de interpretação de Cokely (1992) é entendido como uma mediação de vários elementos internos e externos à mensagem que está sendo apresentada. É interessante considerar Cokely, pois ele representa um marco nos estudos de interpretação da Língua de Sinais Americana (ASL). I . Cokely (1992:19) analisa que, em uma interação comunicativa, existem diversos fatores exercendo influência, tanto em nível de contexto como em nível de mensagem emitida. Nesse seu modelo, defende que, no âmbito do contexto, o cenário, a finalidade e os participantes são os principais elementos de influência. II . No âmbito da mensagem, considerando-se o gênero discursivo, há três conjuntos de fatores que influenciam a interação comunicativa: forma e conteúdo, canal e língua e as normas de interação. Cokely difere esses fatores daqueles que atuam em nível contextual dizendo que, “cenário, finalidade e participantes são fatores contextuais ou componentes que influenciam qualquer interação comunicativa”. (Cokely, 1992: 23). III . Considerando o conceito de interpretação em Língua de Sinais como uma mediação para embasar o processo tradutório, constata-se uma realidade: não há uma mediação simultânea. Conforme foi estudado por Cokely, tradutores/atores surdos e intérpretes ouvintes têm como foco tradutório a produção de textos passíveis de reflexão, de tempo de pré-produção, produção e de condições de avaliação pós-tradutória. Sobre as afirmativas acima, marque a alternativa CORRETA:
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Q797163 Libras
Em cursos à distância destinados aos surdos, os textos que servem de base para a produção dos materiais disponibilizados em ambiente virtual, geralmente, estão na Língua Portuguesa, em sua versão gráfica visual-espacial. A língua fonte (LF), portanto, é a Língua Portuguesa escrita e a língua alvo (LA), é a Língua Brasileira de Sinais na sua versão “oral”. Entende-se “oral” como a língua na sua forma de expressão oral, no caso específico das Línguas de Sinais, expressão em sinais. Assim, um dos efeitos de modalidade mais marcantes é o fato do tradutor ser o ator e mostrar o corpo no ato da tradução. A co-autoria do tradutor, nesse caso, fica literalmente estampada diante dos olhos do leitor, pois, o texto está sendo visto na Língua Brasileira de Sinais no corpo do tradutor/ator. (QUADROS e SOUZA, 2008). Qual alternativa abaixo NÃO confere com a afirmativa dos autores? 
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Q797160 Libras
De acordo com os fundamentos teóricos, conclui-se que as diferenças entre os processos de tradução e de interpretação são, basicamente, de operacionalização. Pagura (2003:226 -228) afirma que tanto a fonte da mensagem como o resultado do processo se dão em formas distintas – escrita e oral, respectivamente – resultando daí diferenças operacionais. Sobre as diferenças operacionais entre a tradução e interpretação, é CORRETO afirmar que:
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Q797159 Libras
... [ ] “O estudo da tradução exige que se levem em consideração não apenas a competência linguística do indivíduo que compreende e fala, mas também sua bagagem cognitiva e suas capacidades lógicas. (...) Compreender um texto ou discurso não consiste apenas em identificar os conteúdos semânticos permanentes dos signos linguísticos e a eles atribuir a significação que se depreende de sua combinação sintática em frases, mas também discernir os demais elementos cognitivos não-linguísticos que, em uma dada situação, estão ligados ao enunciado”. (Seleskovitch 1980:403, apud Pagura,2003: 219) Sobre o texto acima, é INCORRETO afirmar que:
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Q797139 Libras
No livro “O tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais e língua portuguesa”, a autora apresenta seis categorias para analisar o processo de interpretação. Dentre essas categorias, destacamos a competência linguística. Sobre essa competência é INCORRETO afirmar que:
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Q797016 Libras

Gesser (2015), nos cadernos de tradução organizados por Rodrigues e Quadros (2015), aponta alguns fatores que dificultam o “trânsito” do intérprete educacional.

A que sentido de “trânsito” do intérprete educacional a autora está se referindo?

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Q797014 Libras

Para questionar a postura conservadora em relação à fidelidade da tradução, Gile (1995) realizou um experimento para ajudar seus alunos a entender essa questão. O experimento foi adaptado para a disciplina de tradução do Curso de Letras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e é reproduzido abaixo:

Imagem associada para resolução da questão

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Algumas amostras dos resultados das verbalizações:

1. 50 km para Paris.

2. Só mais 50 km e chegamos a Paris.

3. Vamos chegar a Paris daqui a 50 km.

4.Paris está a 50 km daqui.

5. Estamos quase lá! Mais meia hora!

6. Puxa, ainda falta tanto para Paris!

7. Olha só! A placa diz que Paris está a 50 km daqui.

Considerando a variação nos resultados e as reflexões sobre os conceitos de fidelidade, a variedade de verbalização para a mesma imagem é explicada:

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Q797012 Libras
Assinale a alternativa que apresenta características exclusivas da interpretação em língua de sinais.
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Q797011 Libras
Considerando a caracterização que Leite (2005) faz a respeito do tradutor, assinale a alternativa que apresenta o processo de tradução do profissional que fez a tradução do inglês para português do best seller ao lado.
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Q797009 Libras
João, 16 anos de idade, aluno matriculado no EJA, apresenta interesse na interação com Paulo, seu colega surdo, mas ainda não aprendeu a se comunicar por meio da Libras. Por conta disso, sua professora recomendou-lhe a tradução como possibilidade de inclusão social. Atendendo à recomendação da professora, João passou a utilizar o software ProDeaf, que traduz a sua voz para Libras. Levando em conta os tipos de tradução apontados por Guerini e Costa (2007), assinale a alternativa correta sobre o ProdDeaf.
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Q797008 Libras

Numere a coluna da direita, relacionando as premissas extraídas das ideias de Friedrich Schleiermacher, apresentadas por Heidermann (2009), com os respectivos tipos de tradução.

1. Tradução intralingual.

2. Tradução interpessoal.

3. Tradução intrapessoal.


( ) Às vezes, os nossos próprios discursos devem ser traduzidos depois de um certo tempo, se quisermos que continuem sendo nossos.

( ) Não só os diversos dialetos dos diferentes grupos étnicos de um povo e os diferentes desenvolvimentos dessa mesma língua ou dialeto em diferentes séculos já são, num sentido mais restrito, línguas diferentes e, não raras vezes, precisam de uma tradução entre si.

( ) Mesmo os contemporâneos não separados por dialetos, pertencentes a distintas classes sociais que, pouco relacionadas em seu trato, divergem muito em sua formação, muitas vezes só conseguem se entender através de uma intermediação.

( ) Mas, não é que frequentemente precisamos traduzir o discurso de um outro que é igual a nós, porém de personalidade e mentalidade diferentes, quando sentimos que as mesmas palavras teriam um sentido bem diferente na nossa boca ou ao menos um valor mais forte ou mais fraco que na dele e que, se quiséssemos expressar à nossa maneira o mesmo que ele expressou, utilizaríamos palavras e locuções totalmente diferentes?

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

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Q797006 Libras

Sobre a constituição do profissional tradutor intérprete, considere as seguintes afirmativas:

1. Vários autores, entre eles Massuti e Santos (2008), argumentam que o processo de tradução se configura para além de aspectos linguísticos, pois requer estratégias que levem em conta não só as subjetividades do tradutor intérprete e da pessoa surda, mas, também, aspectos que são centrais na cultura surda e na cultura ouvinte.

2. Perlin (2006) conceitua o tradutor intérprete de língua de sinais (TILS) como intérprete da cultura, da língua e da história das pessoas surdas. O ato de traduzir/interpretar é fazer parte da história do outro, o outro surdo. E fazer parte significa se colocar à disposição para entender esse outro, os seus afetos e as suas experiências de vida.

3. Segundo Marques e Oliveira (2009), a partir de uma perspectiva fenomenológica, os tradutores intérpretes de língua de sinais estão o tempo todo assimilando e internalizando novos lugares, novas temporalidades e movendo símbolos carregados de afetividade, motivo pelo qual se encontram num espaço privilegiado de acumulação de conhecimento maximizado em relação a Ser Surdo.

4. Para Massutti (2007), o intérprete seria como um leitor cultural e agenciador de sentidos traduzidos em zonas fronteiriças de contato, marcadas por tensões subjetivas que reinventam os sujeitos não de acordo com uma ou outra cultura, mas conforme o regime híbrido que tece enredos emotivos e cognitivos.

Assinale a alternativa correta.

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Q775483 Libras
Sobre o processo tradutório, é correto revelar-se que
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Q775479 Libras
Sobre competência tradutória, é correto afirmar-se que é
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Q775476 Libras
“É melhor reinar no inferno do que servir no céu”. Esta é uma frase da epopeia Paraíso Perdido (Paradise Lost), do poeta inglês John Milton (1608-1674), publicada em 1667. A frase produz o ápice da sede de poder de Lúcifer, o denominado anjo caído, personagem principal do poema miltoniano. Anos mais tarde, William Blake (1757-1827) e Gustave Doré (1832-1883) realizaram algumas das mais importantes ilustrações dessa obra. Duas delas podem ser vistas abaixo. Imagem associada para resolução da questão Observando-se as ilustrações de William Blake e Gustave Doré, com base em Paraíso Perdido, é correto afirmar-se que, sob uma nova forma de representação semiótica, Paraíso Perdido compõe uma categoria específica de tradução, a qual os Estudos da Tradução chamam de
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Q775475 Libras
Poeta, ensaísta e tradutor literário, o brasileiro Haroldo de Campos (1929-2003) deixou importantes contribuições, não só para a literatura, mas também para os Estudos da Tradução. Traduziu nomes da literatura mundial, como Dante, Goethe, Homero, Maiakóvski e Mallarmé. Realizou traduções de textos bíblicos direto do hebraico para a língua portuguesa, como Qohélet – O-que-sabe (Eclesiastes), sem intenções teológicas ou religiosas. Na verdade, Haroldo de Campos oferece aos leitores uma tradução com ritmo e sonoridade poéticos, uma vez que o seu grande interesse esteve voltado para os textos estéticos. Isso o levou a desenvolver ideias inovadoras em tradução, e sua teoria, nessa área, é conhecida como Teoria
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Q775473 Libras
Ao sistematizar as ideias de Hans Vermeer e de Katharina Reiss, Christiane Nord desenvolveu um modelo de análise textual a ser observado por tradutores. Para esses pesquisadores, a tradução é, sobretudo, um processo que envolve culturas. Como toda ação humana, a tradução também possui objetivos e intenções. A tradução está firmada sobre a óptica funcionalista. Não faz parte do pensamento funcionalista da tradução:
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Q775472 Libras
Inspirado(a) nas concepções de Schleiermacher (1813) sobre tradução, estabeleceu os conceitos de “Tradução domesticadora” e “Tradução estrangeirizadora”:
Alternativas
Respostas
121: B
122: A
123: A
124: C
125: E
126: A
127: E
128: D
129: E
130: A
131: E
132: B
133: C
134: D
135: B
136: C
137: B
138: D
139: A
140: C