Questões de Concurso Comentadas para Prefeitura de Serrana - SP

Q1119856

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Médico Dermatologista |

Q1119856 Medicina

Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell) associam-se

A

ao vírus varicela-zoster.

B

a medicamentos.

C

ao papilomavírus humano.

D

ao vírus da hepatite A

E

à dermatite de contato por níquel.

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Q1119855

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Médico Dermatologista |

Q1119855 Medicina

Paciente de 37 anos, masculino, trabalhador rural, apresenta há 2 meses lesão ulcerada, com bordas infiltradas e fundo granuloso grosseiro no braço direito. O exame histopatológico dessa lesão mostra infiltrado inflamatório granulomatoso, com linfócitos, histiócitos e plasmócitos e presença de formas amastigotas. O diagnóstico é

A

leishmaniose tegumentar americana.

B

tuberculose cutânea.

C

cromomicose.

D

micetoma.

E

doença de Jorge Lobo.

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Q1119746

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Médico Ortopedista |

Q1119746 Medicina

Sobre o Código de Ética médica, assinale a alternativa correta.

A

Pode-se recusar a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames da consciência do profissional médico.

B

Pode-se revelar fato de que tomou conhecimento em virtude de sua profissão sobre paciente que atendia, desde que este tenha falecido.

C

Pode-se revelar sigilo profissional relacionado à paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais.

D

Pode-se prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito.

E

Pode-se abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal.

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Q1095693

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095693 Pedagogia

Na verdade, falar implica entrar no jogo das representações discursivas (o que quero e posso com o sistema, quem é o meu interlocutor, como me represento no discurso… etc.). Falar é compreender os mecanismos das convenções sociais (e não só ortográficas). Falar é perceber que me constituo na mesma medida em que constituo o discurso… Segundo Orlandi (1983), falar é “outra coisa que produzir um exemplo de gramática”.
(Albuquerque. 2006. Adaptado)
Na perspectiva esboçada pela autora, o sujeito do discurso emerge como

A

ideal, cristalino e livre, portanto, autônomo em relação à linguagem.

B

determinado pelas forças sociais, na visão estruturalista da língua.

C

dissociação de uma constituição histórica e social.

D

reprodutor dos valores da língua e de sua gramática.

E

constituído ideologicamente e inscrito histórica e socialmente.

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Q1095692

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095692 Pedagogia

Sobre o trabalho com a oralidade, Irandé Antunes (2003) remete o leitor a alguns equívocos identificados nas práticas escolares. Entre eles está

A

a ideia disseminada de que a fala seria o lugar privilegiado para a violação das regras da gramática.

B

o espaço dado para trabalho com a fala em sala de aula, relegando a escrita a um plano secundário.

C

o empenho da escola em priorizar a fala na perspectiva da comunicação em instâncias públicas.

D

a liberdade linguística na escola, permitindo-se que o aluno use qualquer variedade linguística.

E

a concepção de fala como representação da escrita, daí o excesso de normativismo no seu ensino.

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Q1095690

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095690 Pedagogia

Ao analisar a forma como funcionam os multiletramentos, Roxane Rojo (em Rojo e Moura [orgs.]: 2012) explica que “os estudos são unânimes em apontar algumas características importantes: a) eles são interativos; mais que isso, colaborativos; b) eles fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas, em especial as relações de propriedades (das máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos [verbais ou não]); c) eles são híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagem, modos, mídias e culturas).” Tais constatações decorrem do fato de os multiletramentos

A

negarem os letramentos críticos das culturas, buscando a homogeneização nas formas de constituir textos e discursos.

B

serem vistos essencialmente como produtos de uma cultura moderna, que se impõe em relação às culturas populares.

C

explorarem as tensões dialéticas das culturas das populações, negando o passado e propondo uma estética acrítica.

D

estarem relacionados à multiplicidade de culturas das populações e à multiplicidade semiótica de constituição dos textos.

E

empreenderem a elitização das culturas, promovendo a inviabilidade do multiletramento às classes populares.

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Q1095689

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095689 Pedagogia

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

08 de junho … Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne… eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa.

Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos. Hoje os favelados estão apreciando os briguentos. São dois irmãos. O Vicente e o João Coque. Lá em frente ao mercadinho estão brigando dois baianos, e são irmãos. Nem parece que geraram no mesmo ventre.

… Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo – diário de uma favelada)

Com base em Koch e Elias (2011), entende-se que, na passagem – Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. –, o termo em destaque funciona como elemento de

A

progressão tópico-comentário, organizando os enunciados sem lhes imputar nenhum sentido.

B

reiteração textual, organizando os enunciados e imputando-lhes o sentido de condição.

C

sequenciação textual, organizando os enunciados e imputando-lhes o sentido de causa.

D

referenciação textual, organizando os enunciados e imputando-lhes o sentido de adição.

E

referenciação anafórica, organizando os enunciados sem lhes imputar nenhum sentido.

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Q1095688

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095688 Pedagogia

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

08 de junho … Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne… eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa.

Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos. Hoje os favelados estão apreciando os briguentos. São dois irmãos. O Vicente e o João Coque. Lá em frente ao mercadinho estão brigando dois baianos, e são irmãos. Nem parece que geraram no mesmo ventre.

… Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo – diário de uma favelada)

Tânia Maria Alkmim (Sociolinguística. Em Mussalim e Bentes [orgs.]: V1, 2005) afirma que “a variação social ou diastrática relaciona-se a um conjunto de fatores que têm a ver com a finalidade dos falantes e também com a organização sociocultural da comunidade de fala.” No texto de Carolina Maria de Jesus, o elemento preponderante que determina a variação linguística é

A

a idade, tendo como indicativo o uso de algumas gírias pouco comuns empregadas pela narradora-personagem.

B

a localização geográfica, tendo como indicativo a referência que a narradora-personagem faz a dois homens baianos.

C

a classe social, tendo como indicativo o fato de a narradora-personagem pertencer a um grupo situado abaixo na escala social.

D

o sexo, tendo como referência o fato de a narradora-personagem usar excessivamente adjetivos para caracterizar o local.

E

o contexto social, tendo como indicativo costumes e linguajar que denotam que a narradora-personagem já foi rica.

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Q1095686

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095686 Pedagogia

De acordo com Parâmetros Nacionais de Língua Portuguesa – Ensino Médio, “toda e qualquer análise gramatical, estilística, textual deve consolidar a dimensão dialógica da linguagem como ponto de partida”. Com isso, entende-se que tal ponto de partida caracteriza-se por

A

reconhecer o funcionamento do texto e do discurso como aspectos da linguagem social, normalmente sem nenhum sentido por trás do que está explícito.

B

buscar os sentidos implícitos no texto e no discurso, de forma a descortinar as ideologias do sujeito, evitando-se, por exemplo, o autoritarismo pela linguagem.

C

diferenciar o sentido do texto, relacionado a aspectos de construção sintática, do sentido do discurso, relacionado às ideologias que são por ele veiculadas.

D

reconhecer e integrar a diversidade de vozes na abordagem do texto e do discurso, buscando reconhecer os significados sociais que se estabelecem com os usos da língua.

E

tomar texto e discurso como formas equivalentes de comunicação e, portanto, de produção e circulação do sentido por meio da língua escrita.

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Q1095685

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095685 Português

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

Quando chegou a Paris, a princesa bizantina Teodora causou escândalo no jantar, ao usar um objeto esquisito para comer. Era um garfo. Entre os pobres, o hábito era comer com as mãos e virar o prato na boca.

(Superinteressante, novembro de 2017)

Com fundamento em Koch e Elias (2011), a relação entre os termos “objeto” e “garfo” é a mesma que se estabelece, na mesma ordem, entre os termos

A

“mamífero” e “baleia”, em que o primeiro é superordenado em relação ao segundo, caracterizando a hiperonímia.

B

“coisa” e “negócio”, em que tanto o primeiro quanto o segundo possuem sentido impreciso, caracterizando a ambiguidade.

C

“flor” e “planta”, em que o primeiro é mais específico em relação ao segundo, caracterizando a hiponímia.

D

“jantar” e “comer”, em que tanto o primeiro quanto o segundo possuem o mesmo sentido, caracterizando a sinonímia.

E

“arco-íris” e “pôr-do-sol”, em que os dois termos estão no mesmo campo semântico, caracterizando a sumarização.

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Q1095684

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095684 Português

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

Leia o texto para responder a questão.
Quando chegou a Paris, a princesa bizantina Teodora causou escândalo no jantar, ao usar um objeto esquisito para comer. Era um garfo. Entre os pobres, o hábito era comer com as mãos e virar o prato na boca. (Superinteressante, novembro de 2017)

A leitura comparativa do texto da Superinteressante e do infográfico da natação mostra que eles se diferenciam quanto

A

às tipologias textuais, pois prevalece no primeiro a narrativa e, no segundo, a argumentativa, ainda que sejam da mesma esfera social de circulação.

B

ao gênero do discurso, pois não têm a mesma finalidade comunicativa, expressando temas diversos em diferentes formas composicionais.

C

à variedade linguística, pois o primeiro privilegia as formas da norma culta da língua, e o segundo mantém um padrão de linguagem informal.

D

ao envolvimento do sujeito autor, que se manifesta explicitamente no primeiro caso, mas, no segundo, está nitidamente distanciado.

E

ao estilo, considerando distintos leitores, mesmo que tratem de temas afins, entre os quais a intertextualidade é explícita.

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Q1095683

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095683 Português

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

No mundo em que cada vez mais se mesclam as linguagens na constituição dos discursos, a leitura de infográficos em sala de aula é uma tarefa relevante para a formação do leitor. Dos alunos, espera-se que identifiquem nas informações do infográfico apresentado que

A

a natação é um esporte para os dois sexos, sem requisitos que diferenciem o atleta ideal.

B

o atleta ideal se diferencia quanto aos requisitos desejáveis para cada sexo.

C

o atleta ideal para a natação é aquele que deixa seu corpo ser mudado por ela.

D

os atletas mais baixos têm melhores condições para serem campeões em natação.

E

o corpo dos atletas é alterado com a natação, o que dá vantagens ao sexo feminino.

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Q1095682

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095682 Português

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.

Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.

Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.

O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.

Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

Usos como “fia”, “mio”, “véio” e “muié” constituem o que Bortoni-Ricardo (2004) chama de

A

traços descontínuos, se considerados como formas que têm pouca inserção nos meios pouco letrados.

B

traços graduais, se considerados como formas que ainda estão muito afetadas pela discriminação linguística.

C

traços contínuos, se considerados como formas que têm a mesma distribuição em diferentes grupos sociais.

D

traços descontínuos, se considerados como formas que ainda não se impuseram sobre os demais usos.

E

traços graduais, se considerados como formas que já deixaram de ser vistas como erradas pelos falantes.

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Q1095681

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095681 Português

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.

Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.

Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.

O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.

Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

No trecho – E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié. –, há reescrita com a finalidade de mostrar a forma realmente falada no português paulista. Ao analisá-la com base na ortografia oficial da Língua Portuguesa, conclui-se que o termo

A

“fia” deveria ser acentuado, pois se trata de palavra oxítona, assim como “muié”.

B

“mio” deveria ser acentuado, pois, em sua forma popular, constitui um monossílabo.

C

“véio” contém ditongo aberto que, com as novas regras, não deve ser acentuado.

D

“muié” contém ditongo na última sílaba tônica, por isso não deve ser acentuado.

E

“mio”, assim como todos os demais termos, é palavra paroxítona, exigindo acento.

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Q1095680

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095680 Pedagogia

Texto associado

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.

Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.

Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.

O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.

Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

Supondo que o texto fosse levado para discussão em sala de aula e os alunos conversassem entre si, buscando identificar como seria expressa em norma-padrão do português a frase – Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. –, o docente deveria mediar essa discussão e explicar que

A

a situação comunicativa deve orientar os usos da linguagem; em um contexto formal, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo, tomam-se dois cafés com dois pães na chapa por quinze reais.

B

o mais relevante ao usar a língua é comunicar-se, por isso, em todos os contextos, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real.

C

a concessão aos usos informais da língua deve ser evitada; nos contextos formais, sobretudo, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo, toma-se dois cafés com dois pão na chapa por quinze reais.

D

certas formas são estigmatizadas em contextos de pouca escolarização, o que mostra ser desejável que neles o falante se expresse assim: Em São Paulo são quinze reais para tomar dois cafés com dois pães na chapa.

E

a linguagem padrão é esperada dos falantes escolarizados; é desejável que, em uma situação formal, o falante se expresse assim: Em São Paulo é quinze reais para se tomar dois cafés com dois pães na chapa.

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Q1095678

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095678 Pedagogia

A variação linguística é hoje tema presente nos currículos escolares. A respeito do seu ensino, os Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa asseveram que

A

o conceito fragmenta a ideia da unidade da língua nacional, razão pela qual deve ter uma inserção mínima e cautela nas aulas de língua portuguesa.

B

a inserção dessas variedades nas aulas deve visar à eliminação do preconceito linguístico e do estigma do uso das formas não padrão.

C

a escola deve permitir que o aluno, paulatinamente, vá substituindo sua forma de falar pela variedade culta da língua ali ensinada.

D

os usos informais e populares da língua devem ser minimizados, sobrepondo-se a eles o uso da norma-padrão.

E

a utilização de formas não padrão deve nortear o ensino de língua materna, considerando-se a dificuldade dos alunos com a norma-padrão.

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Q1095677

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa |

Q1095677 Português

Leia a tira.

Imagem associada para resolução da questão

A produção de sentido na tira se dá com a utilização de discurso semelhante ao discurso padrão da área da aviação com instruções aos passageiros em situações de emergência. De acordo com Koch e Elias (2011), quando um gênero textual assume a função de outro, ocorre

A

progressão referencial.

B

discurso indireto livre.

C

continuidade tópica.

D

intertextualidade intergêneros.

E

intertextualidade não-explícita.

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Q1095663

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Inglês |

Q1095663 Inglês

Texto associado

Leia a charge e responda a questão.

Na fala do professor – I expect you all to be independent, innovative, critical thinkers who will do exactly as I do –, a palavra destacada em negrito pode ser corretamente substituída por

A

whom.

B

that.

C

which.

D

what.

E

whose.

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Q1095662

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Inglês |

Q1095662 Inglês

Texto associado

Leia a charge e responda a questão.

Humor in the cartoon lies in

A

the contradictory meaning of the teacher’s words to his students.

B

the contrast between the teacher’s fashionable advice and old-fashioned behavior.

C

the students’ reactions of surprise to the teacher’s words.

D

the obvious difference between expectations of students and teacher in relation to class.

E

the fact that the students do not seem to understand a word of what the teacher is saying.

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Q1095661

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Inglês |

Q1095661 Inglês

In order to understand information which is not openly available in a text, whether oral or written, language users make use of the cognitive strategy known as

A

inference.

B

reasoning.

C

logical transfer.

D

prediction.

E

imaging.

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Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de serrana - sp

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