Questões de Concurso Para prefeitura de apiacá - es

Foram encontradas 593 questões

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Q1374329 Atualidades
“Morreu este ano o pensador, filósofo, ensaísta, romancista e crítico literário, que no mundo inteiro vendeu mais de 30 milhões de livros, entre ficção, crítica literária e títulos científicos sobre linguística. ‘O Nome da Rosa’ é o título mais famoso. Ele tinha 84 anos, sofria de câncer. Era considerado uma das figuras mais relevantes da cultura mundial dos últimos 50 anos.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/02/autor-do-classico-o-nome-da-rosa-morre-aos-84-anos.html.)
A breve descrição constante no enunciado refere-se a:
Alternativas
Q1374328 Conhecimentos Gerais
Desde os tempos do Orkut, a criação de perfis virtuais faz parte da vida de muita gente. Esse hábito se intensificou com a popularização do facebook, e agora estamos diante de redes sociais com um caráter mais secreto. Existem aquelas que só podem ser acessadas quando alguém convida, como grupos de whatsapp, por exemplo. É necessário discutir o conceito de privacidade no contexto virtual. Há uma sensação de segurança total nos grupos fechados. Sobre isso é correto afirmar que:
Alternativas
Q1374326 Conhecimentos Gerais
“Com mais de 100 dias à frente do governo federal, a interinidade de Michel Temer terminou quando o Senado votou pelo impeachment de Dilma Rousseff. A cassação foi decidida por 61 votos a 20. Ele passou a ocupar interinamente a Presidência da República em 12 de maio deste ano após o afastamento de Dilma Rousseff em decorrência da abertura do processo de impeachment no Senado.”
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/economia/as-principais-medidas-do-governo-interino-de-temer/.)
Michel temer, vice no governo de Dilma, presidente interino durante o processo de Impeachment e agora Presidente da República, assumiu constitucionalmente esse cargo. Em caso de impossibilidade do vice assumir, na linha sucessória, os próximos a serem chamados sucessivamente em caso de vacância, seriam:
Alternativas
Q1374325 Atualidades
O Rio de Janeiro está apostando na revitalização da sua região portuária como meio de alavancar o desenvolvimento do município nos próximos anos. Um dos focos é a requalificação de uma área de 1 milhão de metros quadrados com a construção de novas redes de drenagem, esgoto, água, telecomunicações e energia. A ideia é reverter a situação de abandono dessa região, que além de sua localização estratégica, próxima ao centro, tem valor histórico para a capital fluminense.”
(Disponível em: infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/3/porto-maravilha-transformacao-da-zona-portuaria-do-rio-e-215129-1.asp.)
Dentre as principais obras incluídas nessa revitalização, principalmente do Porto Maravilha, está:
Alternativas
Q1374324 Atualidades

“Os países do G20 se reúnem neste fim de semana na China em um contexto de crescimento fraco, embora seja pouco provável que tomem grandes decisões para reativar a economia mundial, em uma cúpula marcada por interesses divergentes e conflitos geopolíticos.

(Disponível em: http://istoe.com.br/g20-se-reune-na-china-com-pouca-margem-para-reativar-economia-mundial/. Acesso em 01/09/16.)


A China, neste ano, preside o fórum dos 20 países mais ricos do mundo, reunindo a cúpula de chefes de Estado e de governo em 4 e 5 de setembro na cidade de Hangzhou. Dentre os principais propósitos desse encontro está:

Alternativas
Q1374321 Pedagogia
Considerando os Temas Transversais contidos nos PCNs, é correto afirmar que “através da tematização do(a) _______________ deverão ser abordados temas da atualidade que possam ser estudados e analisados tendo como referência o contexto da proposta pedagógica da escola. Essa abordagem conduz a escola a estimular a autonomia na composição de valores dos educandos, auxiliando-os a se situarem nas interações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo, abrangendo os principais grupos temáticos: respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade”. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
Alternativas
Q1374319 Pedagogia
Com relação à Teoria de Piaget, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q1374318 Pedagogia
Com relação à abordagem inatista do desenvolvimento do homem, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q1374317 Pedagogia
Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990 – ECA), assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q1374316 Pedagogia
“Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das capacidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade dos saberes constituídos, encontra, na avaliação, uma referência à análise de seus propósitos, que lhe permite redimensionar investimentos, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam os objetivos propostos.”
(Brasil, 1997.)
Acerca da compreensão da avaliação contemplada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma. ( ) Conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como. ( ) Elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa. ( ) Instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades. ( ) Ação que ocorre apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. ( ) Instrumento para o desenvolvimento das atividades didáticas para interpretação de um momento estático e linear de construção de conhecimento.
A sequência está correta em
Alternativas
Q1374315 Pedagogia
A interdisciplinaridade, como questão gnosiológica, surgiu no final do século XIX e visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo as fronteiras das disciplinas. A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em, EXCETO:
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Q1374314 Pedagogia
O princípio da gestão democrática está inscrito na Constituição Federal e na LDB, sendo assim, ele deve ser desenvolvido em todos os sistemas de ensino e escolas públicas do país. A gestão democrática traz, em si, a necessidade de uma postura democrática. E esta postura revela uma forma de encarar a educação e o ensino em que o Poder Público, o coletivo escolar e a comunidade local, juntos, estarão sintonizados para garantir a qualidade do processo educativo. Considerando o exposto, são elementos que fazem parte desse processo, EXCETO:
Alternativas
Q1374313 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em seu Artigo 21, determina que a educação brasileira organiza-se em dois níveis: educação básica e educação superior. Sobre a educação básica, analise:
I. Compreende três etapas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. II. Sua jornada escolar será de, no mínimo, quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola, visando implantar a jornada de tempo integral, a critério dos sistemas de ensino. III. Pode-se agregar à educação básica algumas formas e modalidades diferenciadas de educação para atendimento de especificidades: educação de jovens e adultos profissional; do campo; especial; indígena; e, de afrodescendentes, entre outras. IV. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1374310 Português
A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)
Assinale a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto.
Alternativas
Q1374305 Português
A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)
“A impessoalidade é um recurso de natureza linguístico-discursiva utilizado para conferir ao texto uma isenção, uma imparcialidade maior. Para a elaboração de um texto argumentativo, sobretudo em provas e exames, os professores geralmente orientam os alunos a escreverem de maneira distante, impessoal, já que o foco é nas ideias contidas no texto e não no seu autor, levando-os a um processo de dessubjetivação, isto é, ‘a um apagamento de marcas subjetivas tanto do eu quanto do outro dialógicos constitutivos do gênero’.”
(Vidon, 2012, p. 423.)
Com base no texto anterior, assinale a única alternativa que NÃO apresenta uma marca de pessoalidade.
Alternativas
Q1374303 Português
A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)
Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§) De acordo com a leitura do fragmento e do texto, analise as afirmativas a seguir.
I. Estudar a língua não é o mesmo que estudar a gramática da língua. II. A autora é contrária ao ensino de gramática normativa como um fim em si mesmo. III. O estudo da gramática normativa garante eficiência no processo comunicacional. IV. Conhecer a gramática da língua não colabora para a promoção da capacidade comunicativa dos alunos. V. Ensinar a “língua” é trabalhar comunicação e ensinar a “gramática da língua” é trabalhar nomenclaturas e regras. Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1372237 Pedagogia
O conteúdo é o conhecimento sistematizado e organizado de modo dinâmico, sob a forma de experiências educativas. É sobre ele que se apoia a prática das operações mentais. Além disso, o conteúdo é o ponto de partida tanto para a aquisição de informações, conceitos e princípios úteis quanto para o desenvolvimento de hábitos, habilidades e atitudes. Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados, o professor deverá basear-se nos seguintes critérios:
I. Validade: quando está inter-relacionada com os objetivos educacionais propostos e, também, quando há uma atualização dos conhecimentos do ponto de vista científico. II. Utilidade: quando está adequada às exigências e condições da escola onde os alunos estudam, satisfazendo as necessidades e expectativas, do corpo docente e equipe técnica pedagógica, por serem estes que buscam a solucionar seus problemas e a enfrentar as situações novas. III. Significação: quando estiver relacionado às experiências por ele vivenciadas. É esta ligação do conhecido e vivenciado ao desconhecido e novo que torna o conteúdo significativo e interessante. IV. Adequação ao nível de desenvolvimento do aluno: se quando selecionado, respeita o ano escolar em que o aluno está matriculado independente do grau de amadurecimento dos mesmos. V. Flexibilidade: quando houver possibilidades de fazer alterações nos conteúdos selecionados, suprimindo itens ou acrescentando novos tópicos, a fim de ajustá-los ou adaptá-los às reais condições, necessidades e interesses do grupo de alunos.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1372236 Pedagogia

O fragmento de texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

Segundo Libâneo (1991), “os objetivos de ensino são importantes no desenvolvimento do trabalho docente, pois o fato de que a prática educativa é socialmente determinada, responde às exigências e expectativas dos grupos e classes sociais existentes na sociedade, cujos propósitos são antagônicos em relação ao tipo de homem a educar e às tarefas que este deve desempenhar nas diversas esferas da vida prática. Existem dois níveis de objetivos educacionais: objetivos gerais e objetivos específicos”

Sobre a função dos objetivos específicos, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q1372235 Pedagogia

O fragmento de texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

Segundo Libâneo (1991), “os objetivos de ensino são importantes no desenvolvimento do trabalho docente, pois o fato de que a prática educativa é socialmente determinada, responde às exigências e expectativas dos grupos e classes sociais existentes na sociedade, cujos propósitos são antagônicos em relação ao tipo de homem a educar e às tarefas que este deve desempenhar nas diversas esferas da vida prática. Existem dois níveis de objetivos educacionais: objetivos gerais e objetivos específicos”

Considerando os objetivos gerais, assinale a afirmativa INCORRETA
Alternativas
Q1372234 Pedagogia
De acordo com professora Ilma Veiga (2002), currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar. Currículo implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Daí, a necessidade de se promover, na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto. Acerca do exposto, assinale o pressuposto INCOERENTE com a ideia da autora.
Alternativas
Respostas
441: A
442: D
443: B
444: C
445: C
446: A
447: D
448: C
449: B
450: A
451: C
452: A
453: D
454: C
455: C
456: D
457: D
458: A
459: D
460: D