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Segundo o entendimento do Direito Internacional do Mar e da jurisprudência do Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM), tribunal este onde exerceu a jurisdição internacional o professor e juiz brasileiro Vicente Marotta Rangel, julgue o item a seguir.
Conforme a jurisprudência assentada do Tribunal
Internacional do Direito do Mar, em especial nos Casos
M/V “SAIGA” (n° 2) (Saint Vincent and the Grenadines v.
Guinea) e “Juno Trader” (Saint Vincent and the
Grenadines v. Guinea-Bissau) e no “Enrica Lexie” Incident
(Italy v. India), considerações de humanidade devem ser
aplicadas no Direito do Mar, assim como são em outras
áreas do Direito Internacional.
Segundo o entendimento do Direito Internacional do Mar e da jurisprudência do Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM), tribunal este onde exerceu a jurisdição internacional o professor e juiz brasileiro Vicente Marotta Rangel, julgue o item a seguir.
O Tribunal Internacional do Direito do Mar, além de
ter jurisdição sobre qualquer controvérsia relativa à
interpretação ou à aplicação da Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar, também tem jurisdição
sobre qualquer controvérsia relativa à interpretação ou
à aplicação de um acordo internacional relacionado aos
objetivos da referida convenção, que lhe seja
submetida em conformidade com esse acordo.
Segundo o entendimento do Direito Internacional do Mar e da jurisprudência do Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM), tribunal este onde exerceu a jurisdição internacional o professor e juiz brasileiro Vicente Marotta Rangel, julgue o item a seguir.
Um Estado, ao assinar ou ratificar a Convenção das
Nações Unidas sobre o Direito do Mar ou a ela aderir,
ou em qualquer momento ulterior, pode escolher
livremente, por meio de declaração escrita, um ou mais
meios para a solução das controvérsias relativas à
interpretação ou à aplicação da referida convenção,
entre os quais, a Corte Internacional de Justiça, o
Tribunal Internacional do Direito do Mar, um tribunal
arbitral constituído em conformidade com o Anexo VII
da referida convenção e o Órgão de Apelação da
Organização Mundial do Comércio.
Segundo o entendimento do Direito Internacional do Mar e da jurisprudência do Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM), tribunal este onde exerceu a jurisdição internacional o professor e juiz brasileiro Vicente Marotta Rangel, julgue o item a seguir.
Quando surgir uma controvérsia entre Estados Partes
da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do
Mar relativamente à interpretação ou à aplicação da
referida convenção, as Partes na controvérsia devem
proceder, sem demora, a uma troca de opiniões, tendo
em vista solucioná-la por meio de negociação ou de
outros meios pacíficos.
No que tange à relação do Brasil com as organizações internacionais, bem como aos procedimentos de negociação e internalização de convenções e tratados internacionais, julgue o item a seguir.
O Pacto de San José da Costa Rica, aderido pelo Brasil
e reconhecido no respectivo ordenamento como norma
de caráter supralegal por decisão do Supremo Tribunal
Federal, prevê, no próprio texto original, direitos
humanos de primeira e segunda gerações.
No que tange à relação do Brasil com as organizações internacionais, bem como aos procedimentos de negociação e internalização de convenções e tratados internacionais, julgue o item a seguir.
O Brasil ratificou a Convenção Interamericana contra
o Terrorismo, a qual estabelece, como medida para
prevenir, combater e erradicar o terrorismo, que os
Estados-membros devem incluir, nos próprios regimes
jurídicos internos, medidas de detecção e vigilância de
movimentos transfronteiriços de dinheiro em efetivo.
No que tange à relação do Brasil com as organizações internacionais, bem como aos procedimentos de negociação e internalização de convenções e tratados internacionais, julgue o item a seguir.
De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, é de
competência privativa do presidente da República
assinar tratados e convenções internacionais, sendo
possível, nesse momento, o oferecimento de reservas
ao conteúdo do tratado quando por ele previsto.
No que tange à relação do Brasil com as organizações internacionais, bem como aos procedimentos de negociação e internalização de convenções e tratados internacionais, julgue o item a seguir.
O Brasil, assim como os demais membros da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), está comprometido em
submeter, dentro do prazo de um ano (ou em até 18 meses,
em razão de circunstâncias excepcionais), ao Congresso
Nacional brasileiro as Convenções da OIT a partir do
encerramento da sessão da conferência geral internacional
do trabalho na qual determinada convenção foi negociada,
independentemente de o Poder Executivo ter-se
posicionado contra nas discussões internacionais.
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública, julgue o item a seguir.
Ao Supremo Tribunal Federal compete processar e
julgar, originariamente, os chefes de missão
diplomática de caráter permanente, tanto nas infrações
penais comuns quanto nos crimes de responsabilidade.
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública, julgue o item a seguir.
A regra da responsabilidade civil objetiva do Estado
aplica-se aos órgãos da administração direta e às pessoas de
direito público que prestam serviços públicos, mas não a
pessoas jurídicas de direito privado.
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública, julgue o item a seguir.
A Constituição estabelece a exigência de regime jurídico
único para os servidores da administração direta, autárquica
e fundacional, tanto na esfera da União quanto na dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública, julgue o item a seguir.
Na esfera de competência do Congresso Nacional,
insere-se aprovar previamente a decretação, pelo chefe
do Executivo, de intervenção federal em qualquer
unidade da Federação.
A radical transformação ocorrida no padrão demográfico constitui uma das mais importantes modificações estruturais verificadas na sociedade brasileira, com reduções na taxa de crescimento populacional e alterações na estrutura etária, o que implicou no crescimento mais lento do número de crianças e adolescentes, paralelamente ao aumento da população em idade ativa e da população idosa.
SIMÕES, Celso Cardoso da Silva. Relações entre as alterações históricas na dinâmica demográfica brasileira e os impactos decorrentes do processo de envelhecimento da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Considerando o texto apresentado, com relação à estrutura e à dinâmica da população brasileira, julgue o item a seguir.
Até o final da década de 1970, a estrutura etária da
população brasileira era sobretudo jovem. A tendência de
estreitamento da base da pirâmide etária nas próximas
décadas sugere que a participação do grupo de crianças e
adolescentes de 0 a 14 anos de idade, que se manteve
estável no total da população entre 1940 e 1970, iniciou, a
partir de então, um processo de declínio. Tal queda se
contrapõe ao incremento observado, não só nos grupos de
idades adultas, mas também no grupo de idosos de 60 anos
de idade ou mais, cujas participações vêm crescendo, no
transcorrer dos últimos anos, apenas em termos absolutos.
A radical transformação ocorrida no padrão demográfico constitui uma das mais importantes modificações estruturais verificadas na sociedade brasileira, com reduções na taxa de crescimento populacional e alterações na estrutura etária, o que implicou no crescimento mais lento do número de crianças e adolescentes, paralelamente ao aumento da população em idade ativa e da população idosa.
SIMÕES, Celso Cardoso da Silva. Relações entre as alterações históricas na dinâmica demográfica brasileira e os impactos decorrentes do processo de envelhecimento da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Considerando o texto apresentado, com relação à estrutura e à dinâmica da população brasileira, julgue o item a seguir.
Ao final dos anos de 1960, e principalmente durante a
década de 1970, as transformações em curso na sociedade
brasileira levaram a importantes alterações no
comportamento reprodutivo. Entre essas transformações na
sociedade, destacam-se: os fortes deslocamentos
migratórios do campo para a cidade, levando à
intensificação e à diversificação da urbanização; os
avanços do processo de assalariamento da economia, com
o engajamento crescente da mulher no mercado de trabalho
urbano; e a disseminação de um modelo econômico
voltado para o consumo de bens duráveis, em íntima
associação com a generalização das relações de mercado e
a elevação dos custos de reprodução familiar e social.
A radical transformação ocorrida no padrão demográfico constitui uma das mais importantes modificações estruturais verificadas na sociedade brasileira, com reduções na taxa de crescimento populacional e alterações na estrutura etária, o que implicou no crescimento mais lento do número de crianças e adolescentes, paralelamente ao aumento da população em idade ativa e da população idosa.
SIMÕES, Celso Cardoso da Silva. Relações entre as alterações históricas na dinâmica demográfica brasileira e os impactos decorrentes do processo de envelhecimento da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Considerando o texto apresentado, com relação à estrutura e à dinâmica da população brasileira, julgue o item a seguir.
As grandes transformações no padrão demográfico
brasileiro começaram a ocorrer a partir da década de 1920,
quando se nota um acelerado declínio dos níveis gerais de
mortalidade, não acompanhado por um concomitante
declínio da natalidade. Cabe mencionar, entre as causas que
levaram à rápida redução da mortalidade, o impulso dado
ao sistema de saúde pública, à previdência social, à
infraestrutura urbana e à regulamentação do trabalho nas
principais regiões do País a partir daquela década, bem
como os avanços da indústria farmoquímica.
A radical transformação ocorrida no padrão demográfico constitui uma das mais importantes modificações estruturais verificadas na sociedade brasileira, com reduções na taxa de crescimento populacional e alterações na estrutura etária, o que implicou no crescimento mais lento do número de crianças e adolescentes, paralelamente ao aumento da população em idade ativa e da população idosa.
SIMÕES, Celso Cardoso da Silva. Relações entre as alterações históricas na dinâmica demográfica brasileira e os impactos decorrentes do processo de envelhecimento da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Considerando o texto apresentado, com relação à estrutura e à dinâmica da população brasileira, julgue o item a seguir.
A fase atual de transição demográfica, também
chamada de novo padrão demográfico brasileiro, é o
resultado de intensas mudanças na dinâmica
populacional – sobretudo no padrão reprodutivo da
mulher brasileira, mais especificamente nos baixos
níveis de fecundidade, o que deve ser visto como um
fenômeno que ultrapassa o campo de interesse apenas
demográfico e tem impactos econômicos e nas
políticas públicas. Nesse sentido, nas últimas décadas,
o que vem sendo observado é um gradual decréscimo
da taxa de crescimento da população brasileira.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
As fronteiras modernas da China, com base em uma
coerência geográfica – relevo e hidrografia –, garantem
ao país pressupostos defensivos e comerciais eficazes.
A Iniciativa Belt and Road, por sua vez, é uma
estratégia para estabelecer fluxos de abastecimento
energético inter e intracontinentais eficientes, com o
objetivo de contornar os entraves físicos (estreitos,
ilhas, entre outros) à navegação marítima chinesa, uma
vez que a política de defesa do país privilegia o
poderio territorial em detrimento de investimentos para
o desenvolvimento de uma força naval capaz de atuar
em águas internacionais.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
Os EUA consolidaram a respectiva massa territorial ao
longo do século 19 e desenvolveram, durante o século
seguinte, um poderio naval bioceânico, apoiado em
bases navais e militares em ilhas do Atlântico e do
Pacífico. O desenvolvimento de uma “marinha de
águas azuis” estadunidense, inspirada pela teoria do
poder marítimo de Mahan, teve como meta impedir
eventuais invasões, sobretudo pela costa do Pacífico,
região relativamente carente de barreiras físicas de
porte, que pudessem servir de obstáculo natural ao
acesso às áreas produtoras de alimentos do meio-oeste
e aos grandes centros urbanos-industriais do leste.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
A Rússia, o maior país do mundo, é aproximadamente
duas vezes maior que os Estados Unidos da América
(EUA) ou a China e cinco vezes maior que a Índia.
Estendendo-se por cerca de 170° de longitude, possui
ampla fronteira terrestre com países europeus e
asiáticos, bem como fronteiras marítimas com o Japão
e os EUA. A profundidade territorial russa, que
dificultaria ataques de potências marítimas, aliada à
existência de recursos naturais e energéticos e de um
relevo predominantemente plano, inspiraram Harlford
Mackinder a formular a teoria da Área Pivô.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
A atual fronteira sinoindiana é exemplo da falta de
predominância de elementos naturais que dificultam o
avanço de grandes colunas militares pelo território, tendo
em conta que a rede hidrográfica que separa os dois
países tem como sentido predominante o
noroeste-sudeste. No entanto, o peso demográfico, aliado
ao poderio nuclear desenvolvido por ambos os países a
partir da segunda metade do século passado, desestimulou
conflitos armados de grande escala entre a China e a Índia
ao longo dos séculos 20 e 21, apesar de disputas
fronteiriças recorrentes no sul e sudeste da Ásia.