Questões Militares
Comentadas sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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Ao final desta disciplina, o aluno deverá ser capaz de identificar os métodos para a investigação da constituição de solos.
Segundo Silva (in BOTO et. al., 2020), a avaliação remete para um movimento de reformas que inclui diferentes dimensões da cultura escolar, desde a normativa, passando pela empírica e pela pedagógica. De acordo com Escolano Benito (2000), citado por Silva (in BOTO et. al. 2020), essas dimensões podem ser assim explicadas:
I- O chamado pós-modernismo é um movimento intelectual que proclama que estamos vivendo uma nova época histórica a Pós-Modernidade, radicalmente diferente da anterior, a Modernidade. O pós-modernismo representa uma teoria coerente, um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de campos intelectuais, políticos, estéticos, epistemológicos.
Il- Em termos estéticos, o pós-modernismo toma como referência uma oposição ou transição entre, de um lado, a Modernidade, iniciada com a Renascença e consolidada com o Iluminismo e, de outro, a Pós-Modernidade, iniciada em algum ponto da metade do século XX.
Ill- O pós-modernismo empurra a perspectiva crítica do currículo para os seus limites. Ela é desalojada de sua confortável posição de vanguarda e colocada numa incômoda defensiva. O pós-modernismo, de certa forma, constitui uma radicalização dos questionamentos lançados às formas dominantes de conhecimento pela pedagogia crítica.
IV- Para o pós-modernismo, seguindo Freud e Lacan, o sujeito não converge para um centro, supostamente coincidente com sua consciência. Além disso, o sujeito é fundamentalmente fragmentado e dividido. Para a perspectiva pós-modernista, nisso inspirada nos insights pós-estruturalistas, o sujeito não é o centro da ação social. Ele não pensa, fala e produz: ele é pensado, falado e produzido. Ele é dirigido a partir do exterior: pelas estruturas, pelas instituições, pelo discurso. Enfim, para o pós-modernismo, o sujeito moderno é uma ficção.
V- O sujeito da Modernidade é unitário: sua consciência não admite divisões ou contradições. Além disso, seguindo Descartes, ele é identitário: sua existência coincide com seu pensamento. Aproveitando-se de várias análises sociais contemporâneas, entre elas a psicanálise e o pós-estruturalismo, todas elas desconfiadas do sujeito moderno, o pós-modernismo coloca em dúvida sua autonomia, seu centramento e sua soberania.
VI. Na sua vertente social, politica, filosófica e antropológica, o pós-modernismo questiona os princípios e pressupostos do pensamento social e político estabelecidos e desenvolvidos a partir do Iluminismo. As ideias de razão, ciência, racionalidade e progresso constante que estão no centro desse pensamento estão indissoluvelmente ligadas ao tipo de sociedade que se desenvolveu nos séculos seguintes.
Assinale a opção correta.
Assim, correlacione cinco desses princípios-guias abordados por Morin (apud MORAES, 2015) aos seus respectivos conceitos e assinale a opção que apresenta a sequência correta.
PRINCÍPIOS
I- - Hologramático
II- Retroativo
lIl- Recursivo
IV- Dialógico
V- Da autoecoorganização
CONCEITOS
() Ajuda a conectar o conhecimento das partes ao conhecimento do todo, pois é impossível conhecer o todo sem conhecer as partes e conhecer as partes sem conhecer o todo. Assim, o todo poderia ser maior ou menor do que a soma das partes.
() Ajuda a compreender o fato de o indivíduo que produz a sociedade ser por ela, ao mesmo tempo, produzido em termos de cultura, linguagem e os mais diferentes códigos socialmente presentes.
() Revela-nos que a totalidade organizada retroage sobre as partes e estas sobre o todo. Ele só funciona como um todo desde que as partes funcionem como partes. Esse princípio nos informa a necessidade de trabalhar com saberes integrados, transversais, conectivos e contextualizados.
() Une aspectos, fenômenos, eventos ou noções que, apesar de aparentemente antagônicos, são, na verdade, complementares e indissociáveis em uma organização qualquer.
() Pedagogicamente, esse princípio ajuda-nos a compreender o que se poderia denominar como coerência estratégica. Coerência no sentido de que, se o todo está contido nas partes, e as partes, no todo, os meios estão igualmente contidos nos fins, e os fins, nos meios.
() Também compreendido como explicitador da relação autonomia/dependência. Dependência porque o sujeito só pode ser autônomo a partir de suas relações com o contexto onde vive e com os fluxos que o nutrem.
() Rompe com a casualidade linear. Ele nos informa que toda causa age sobre o efeito e este reatroage informacionalmente sobre a causa, a partir de processos autoecorreguladores que acontecem no sistema.