Questões de Concurso Militar CIAAR 2017 para Primeiro Tenente - Administração
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A análise das demonstrações financeiras é um ponto importante para se compreender uma empresa e é realizada por meio de diversos índices, os quais sinalizam problemas potenciais e são geralmente obtidos pelos balanços patrimoniais ou pelas demonstrações do resultado do exercício, dentre outras fontes.
Avalie as afirmações sobre algumas das principais definições em análise de demonstrações financeiras.
I. O índice de liquidez seco mede a capacidade da empresa em satisfazer suas obrigações de curto prazo, considerando todos os ativos e passivos. Para uma empresa de utilidade pública, seria aceitável se for igual a 1,0.
II. Para calcular o giro dos estoques, que varia muito conforme o tipo de empresa analisada, basta obter o quociente entre o custo dos produtos vendidos e o valor total em estoques.
III. O índice de endividamento geral mede a proporção dos ativos totais da empresa financiada pelos credores. Quanto maior o índice de endividamento geral, menor é o montante do capital de terceiros que vem sendo utilizado para gerar lucros.
IV. Para se conhecer a eficiência da gestão financeira de uma empresa na geração de lucros com seus ativos disponíveis, deve-se utilizar a taxa de retorno sobre o ativo total.
V. Se uma empresa utiliza a margem operacional como um de seus índices, significa que está ignorando quaisquer despesas financeiras ou obrigações governamentais.
Está correto apenas o que se afirma em
A Constituição de 1988 provocou mudanças sem precedentes na gestão pública, em parte como uma reação ao clientelismo que dominou o país naqueles anos.
Pode-se dizer que um exemplo de tais mudanças é
Preencha as lacunas das assertivas abaixo sobre pontos de vista que podem ser considerados na mediação do desempenho organizacional.
A __________ significa fazer as coisas certas e evidencia o cumprimento da missão, ou seja, chegar ao resultado desejado.
O menor consumo de recursos monetários, gastar menos, refere-se à _________.
Já a __________ ressalta o impacto, na medida em que o resultado concretizado mudou determinado panorama.
A sequência de palavras que preenche corretamente as lacunas é
O Art. 37 da Constituição Federal explicita alguns princípios que devem ser observados em todas as esferas de Governo.
A esse respeito, pode-se dizer que
O regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, traz algumas normas. A esse respeito, avalie as afirmações abaixo.
I. Um servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para exercer outro cargo de confiança de forma interina, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupar, mas não poderá usufruir das duas remunerações simultaneamente.
II. Sendo de interesse da Administração Pública, o servidor que tenha se aposentado voluntariamente há três anos poderá retornar à mesma atividade que exercia antes, situação esta denominada regressão.
III. O estágio probatório tem duração de 24 (vinte e quatro) meses, ao término dos quais o servidor de desempenho insatisfatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
IV. O servidor que venha a ser investido em mandato de prefeito será licenciado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Está correto apenas o que se afirma em
A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, trata, em seus artigos 20 a 23, das modalidades, prazos e limites de licitações públicas. Com base no que ela dispõe, um dos servidores do setor de compras do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) precisa definir qual modalidade utilizar para cada item que precisa adquirir.
Associe as modalidades a suas respectivas finalidades.
Modalidade
1 – Tomada de preço
2 – Convite
3 – Concorrência
4 – Leilão
Finalidade da licitação
( ) Aquisição de combustível, no valor de R$ 750.000,00.
( ) Alienação de bens inservíveis para a corporação, como veículos e móveis, no valor de R$ 250.000,00.
( ) Aquisição de serviços de engenharia nas instalações da Unidade, no valor de R$ 1.300.000,00.
( ) Aquisição de uniformes, no valor total de R$ 60.000,00.
A sequência correta dessa associação é
Sobre a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, analise as sentenças a seguir.
I. Serviços de publicidade e divulgação são considerados serviços técnicos especializados, cabendo, portanto, inexigibilidade de contratação.
II. Sendo necessária a contratação de serviços para atender aos contingentes militares em quaisquer operações no exterior, não há necessidade de justificativa quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e, portanto, configura-se caso de dispensa de licitação.
III. Em igualdade de condições, como terceiro critério de desempate, será assegurada preferência aos bens produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
IV. Um dos casos em que a rescisão do contrato pode se dar por ato unilateral e escrito da Administração é o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.
Está correto apenas o que se afirma em
Sobre orçamento público, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo.
( ) As contribuições previdenciárias não chegam a ser tributos, mas não deixam de ser receitas públicas e, como tal, devem estar sujeitas ao controle parlamentar.
( ) Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as exceções previstas em lei.
( ) Na classificação funcional-programática, o “subprograma” pode ser definido como um instrumento de programação para alcançar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, necessárias à manutenção da ação do governo.
( ) Em obediência ao Princípio do Orçamento Público, não poderá ser incluída, no orçamento, a Despesa Pessoal Líquida.
A alternativa que apresenta a sequência correta é
O planejamento estratégico é um processo gerencial de grande importância para organizações de todos os portes e áreas de atuação, sejam públicas ou privadas. Avalie as afirmações a respeito do planejamento estratégico.
I. Para a formulação de estratégias competitivas, o entendimento do mercado e das características que permitem classificar os consumidores em segmentos ou grupos específicos tem importância superior ao entendimento da concorrência.
II. Uma das técnicas para estudar um ramo de negócios é a análise estrutural, que consiste em examinar as características de um ramo de negócios, chamadas fatores estruturais, para identificar o nível e as variações na lucratividade dos concorrentes.
III. Uma das técnicas mais populares para o estudo do desempenho é a analise de portfólio, desenvolvida pela empresa americana de consultoria Boston Consulting Group (BCG). A matriz do portfólio de produtos, ou matriz de crescimento e participação, permite classificar as unidades de negócios ou produtos de acordo com sua participação no mercado e com a taxa de crescimento do mercado em que atuam.
IV. A estratégia de foco é uma categoria de estratégia genérica e pressupõe que a organização seja a melhor e obtenha o máximo proveito de mercados ou produtos/serviços selecionados de forma estreita.
Está correto apenas o que se afirma em
O Modelo de Excelência em Gestão Pública – GESPÚBLICA – foi concebido a partir da premissa de que a administração pública tem que ser excelente sem deixar de considerar as particularidades inerentes à sua natureza pública. Visa auxiliar os órgãos e entidades que estão em busca de transformação gerencial a apresentarem foco em resultados e orientação para o cidadão. A representação gráfica deste modelo pode ser observada na figura a seguir.
A respeito do Modelo de Excelência em Gestão Pública, pode-se afirmar que
Durante a elaboração do orçamento surgem situações não previstas, sendo comum a insuficiência de dotações. Para retificar tais situações, a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece alguns mecanismos visando a continuidade da ação administrativa.
Considerando uma situação em que o orçamento de determinado órgão público contém o crédito adequado, mas a dotação respectiva apresenta saldo insuficiente para o atendimento de despesas necessárias, qual o melhor mecanismo a ser utilizado?
A Lei Complementar nº 101, de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal - representa um código de boa conduta das finanças públicas, estabelecendo instrumentos de transparência da gestão fiscal.
A respeito destes instrumentos, é correto afirmar que
A melhoria do desempenho da Administração Pública requer, dentre outros, aprimorar a qualidade da oferta dos serviços à população, formar equipes comprometidas com os objetivos das instituições e obter ganhos em produtividade.
Diversas técnicas e modelos existem para que uma organização, mesmo pública, possar alcançar melhor desempenho. Associe corretamente alguns deles com uma de suas respectivas características:
Técnica / Modelo
1 - Kaizen
2 - Qualidade total
3 - Benchmarking
4 - Balanced Scorecard (BSC)
5 - Aprendizagem organizacional
Características
( ) Propicia um contexto para que as decisões relacionadas com as operações cotidianas possam ser alinhadas com a estratégia e a visão organizacional.
( ) Tem como meta a definição de objetivos de gestão e sua legitimação por meio de comparações externas.
( ) Considera que a mudança é endêmica. Nada é estático e nem há manutenção do status quo, pois tudo deve ser revisto continuamente.
( ) Constrói relações colaborativas no sentido de dar força aos conhecimentos, experiências, capacidades e maneiras de fazer as coisas que as pessoas devem utilizar.
( ) Nele, o controle burocrático _rígido, unitário e centralizador_ cede lugar para o controle pelas pessoas envolvidas _solto, coletivo e descentralizado.
A sequência correta dessa associação é
Cumulonimbus-informáticos
Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.
1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?
2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.
3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.
4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.
5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.
6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.
(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)
Cumulonimbus-informáticos
Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.
1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?
2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.
3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.
4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.
5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.
6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.
(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)
Cumulonimbus-informáticos
Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.
1. Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?
2. Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.
3. O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.
4. Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.
5. Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.
6. Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.
(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)
Complete, corretamente, as lacunas da assertiva quanto ao emprego dos pronomes relativos e identifique a seguir a alternativa com a sequência correta.
Pedro lia um livro muito interessante __________ autor o havia autografado para seu avô _________ era muito amigo do escritor, pois cresceram juntos e lá ___________viviam tudo era magia e encantamento.