Determinada autoridade religiosa, por ocasião dos rituais da
respectiva religião, fez elogios a João, candidato nas eleições a
serem realizadas no mês subsequente. As informações oferecidas
aos fiéis eram fidedignas, considerando a intensa participação do
referido candidato em atividades sociais e religiosas no decorrer
de sua vida. Como essa conduta se repetiu em diversos rituais da
religião, Maria, candidata nas mesmas eleições de João,
consultou o seu advogado em relação à possibilidade de ser
ajuizada ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) em face da
autoridade religiosa e de João.
Foi corretamente esclarecido a Maria que a conduta descrita