Questões de Medicina - Alergia e Imunologia para Concurso
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A estrutura da IgD existe somente como um monômero. Ela é encontrada em baixos níveis no soro, onde seu papel é duvidoso. Em infecções crônicas, seu nível diminui consideravelmente
Receptores de linfócitos B possuem a mesma estrutura de imunoglobulinas, mais especificamente de IgG e IgD, diferindo apenas em um prolongamento a mais na cadeia pesada para poder se ancorar na superfície do linfócito.
As cadeias leves e pesadas da molécula das imunoglobulinas caracterizam a classe do anticorpo, sendo que as cadeias leves determinam a classe dos anticorpos IgG, IgM, IgA, IgD, IgE.
Quando imunoglobulinas se unem formando dímeros, trímeros ou pentâmeros, o número de antígenos a que o anticorpo poderá ligar-se aumenta. Esse fenômeno se chama valência de um anticorpo.
A IgG se apresenta em forma de monômeros e as subclasses diferem no número de pontes dissulfeto e no comprimento da região da dobradiça. Ela é considerada a mais versátil imunoglobulina porque é capaz de realizar todas as funções das moléculas de imunoglobulinas. A IgG corresponde a 75% das imunoglobulinas presentes no soro.
(Brasil, Manual de Normas de Vacinação do Ministério da Saúde, 2001).
De acordo com a referência acima, são verdadeiras as seguintes afirmativas, EXCETO:
1. As reações fotoalérgicas ocorrem como resultado de uma hipersensibilidade celular. 2. As reações fotoalérgicas são idiossincrásicas e podem ser mantidas na ausência de exposição solar excessiva. 3. As reações fotoalérgicas são de natureza mais crônica que as fototóxicas. 4. A exposição crônica a medicamentos fotoalérgicos pode ocasionalmente levar a uma dermatite actínica crônica com fotossensibilidade persistente por anos após o medicamento ter sido eliminado. Assinale a alternativa correta.
Durante a anafilaxia, o uso de betabloqueadores, bloqueadores dos canais de sódio ou bloqueadores de canais de cálcio diminui a resposta terapêutica às doses usuais de epinefrina.
Nas urticárias crônicas, reserva-se o uso de anti-histamínicos para os episódios de agudização da doença. Nesses casos crônicos, a principal intervenção é a identificação e a remoção do agente causal.
O procedimento padrão para o tratamento de choque anafilático consiste na administração de epinefrina pela via intramuscular. Todavia, quando o paciente estiver estabilizado por meio do uso de epinefrina e de fluidos intravenosos, também podem ser administrados corticosteroides e bloqueadores H1 e H2.
Com base nas informações da situação acima descrita, julgue o item seguinte.
A adrenalina subcutânea ou endovenosa, repetida em até três vezes, é indicada como medida inicial de procedimento nesse caso.
Por meio do método de PCR–SSP, as sequências polimórficas do DNA podem ser utilizadas como primers para amplificação. Nesse caso, somente os alelos contendo sequências complementares serão amplificados.
A tipagem de HLA de classe II é feita amplificando as sequências dos genes DRB1 e DQB1, com base nos bancos de dados de sequenciamento HLA, por meio do método de PCR–SSOP.
A rejeição hiperaguda pode ser evitada na maioria dos casos pela correta identificação ABO (ABO-idêntico) e pela confirmação positiva de reação cruzada contra linfócitos.
A detecção de anticorpos reativos anti-HLA alogênico no soro de um paciente em lista de espera para receber um transplante de órgão, realizada por meio do teste do painel de reatividade de anticorpos, identifica o risco de reação hiperaguda ou vascular aguda.