Questões de Concurso Público Prefeitura de Maricá - RJ 2018 para Orientador Pedagógico
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O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformadora é que seus resultados devem servir para:
“O uso da internet gera uma comunidade na esfera virtual que veicula ideologias e cosmovisões particulares. Na procura de convivência nessa esfera, começaram a vigorar atitudes e manifestações culturais singulares. (...) Existe uma ética para disciplinar o comportamento e o fluxo das informações na internet, baseada nos valores dos cidadãos da Rede. (...) Ensina, entre outras coisas, como se comportar em grupos de discussão e a maneira mais adequada de escrever mensagens.” (Margarita Gomez)
Às orientações no uso de recursos para uma melhor comunicação e entendimento no espaço digital, é dado o nome de:
A avaliação escolar tradicional ajuda a formar um autoconceito negativo (incapaz, problemático, ignorante, etc.) em milhões de crianças, jovens e adultos. O problema central é o seu uso como instrumento de discriminação e seleção social, na medida em que assume, no âmbito da escola, a tarefa de separar os ‘aptos’ dos ‘inaptos’, os ‘capazes’ dos ‘incapazes’.
É fundamental o entendimento de que o compromisso do professor com a aprendizagem de todos os alunos e a consequente avaliação fazem parte do mesmo processo pedagógico. Qualquer proposta de mudança da realidade avaliativa, passa pela mudança da prática pedagógica.
Portanto, num processo de ensino progressista, a concepção de avaliação deve ser:
Para Paulo Freire, o currículo padrão, o currículo de transferência, é uma forma mecânica e autoritária de pensar sobre como organizar um programa, o que implica na falta de confiança na criatividade dos alunos e na capacidade dos professores. Quando existe uma instituição centralizadora de onde emergem os ditames do que “deve ser feito nas escolas”, pode-se considerar que há um comando que manipula, à distância, as atividades de educadores e educandos.
A dificuldade, mesmo atualmente, de se colocar em prática uma educação dialógica ou libertadora, provém, principalmente, do fato de que:
“Conhecer os limites reais da educação formal na sociedade ajudou-me a direcionar meu trabalho. Sobre esses limites, poderia dizer concretamente que, quando estou com um grupo de vinte ou quarenta alunos, discutindo algum aspecto da realidade para tentar desvendá-lo, até mesmo quando estou discutindo o próprio processo de educação, não estou pensando, quando me despeço dos alunos, que terei vinte e cinco novos revolucionários...” (Paulo Freire)
Para o educador, o importante é aumentar a curiosidade dos alunos, estimulá-los a:
Leia o trecho abaixo.
Uma professora de Geografia da rede municipal de Macaé, município do Rio de Janeiro, foi denunciada pelo pai de um estudante por exibir um filme sobre a cultura negra em sala de aula. No vídeo que a docente passou para os alunos, ela explica o porquê da escolha do filme Besouro. O filme conta a história do capoeirista baiano Manuel Henrique Pereira, conhecido como ‘Besouro Mangangá’, na década de 20. “O filme mostra a resistência negra [embora a abolição da escravatura tivesse ocorrido décadas antes, os negros continuavam a ser tratados como escravos], e a capoeira, a umbanda e o candomblé faziam parte dessa resistência”.
Ainda que o teor da denúncia não tenha sido divulgado, a professora acredita que ela tenha sido motivada por intolerância religiosa. A professora também comenta que 70% dos alunos que seguem as religiões de matriz africana evadem das escolas por preconceito. “O racismo é crime e nós, professores brasileiros, temos que ensinar no cotidiano como foi a escravidão, mostrar a resistência do povo negro e a sua história”.
Fonte: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/quinze-anos-depois-lei-10-639-ainda-esbarra-em-desconhecimento-e-resistencia/
A professora acredita que, quanto à denúncia feita,
houve intolerância religiosa, o que não deve ser levado
adiante, porque o artigo 19º da Constituição Federal de
1988 é bem claro: “É proibido à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos
religiosos ou igrejas”. Do ponto de vista educacional, a
escola pública é o espaço do saber científico. Isso
significa que as disciplinas obrigatórias devem ser
apresentadas à luz das ciências humanas, exatas e
biológicas, abarcando as principais teorias que
embasam os temas curriculares. Portanto a escola
pública brasileira é:
A Base Nacional Comum Curricular apresenta 10 Competências Gerais, indicando como elas devem evoluir da Educação Infantil até o Ensino Médio. As Competências Gerais integram o capítulo introdutório da BNCC e foram definidas a partir dos direitos éticos estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século XXI.
Os princípios são: agir pessoal e coletivamente com
autonomia; responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação; além da tomada de decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários. Estes princípios se referem
às competências:
Um aluno portador de deficiência, na classe, mobiliza a ação e o cuidado dos colegas, e deve contar também com uma intervenção objetiva por parte do educador, que precisa ter conhecimento de alguns dados para melhor acompanhar o seu desenvolvimento. É importante que o professor conheça algumas especificidades deste aluno, tais como motricidade, linguagem e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
A escola, quando houver necessidade, precisa ainda:
No Brasil, a política educacional do Ministério da Educação para os alunos identificados como portadores de Altas Habilidades e Talentos aponta para duas alternativas: programas de enriquecimento curricular e programas de aceleração dos estudos (LDB n° 9.394/96, art. 59º, inciso II), ou uma combinação de ambos.
A criança com altas habilidades/superdotação precisa de um programa específico, baseado em:
Leia o texto abaixo.
No estudo “Medo da Violência e o Apoio ao Autoritarismo no Brasil” (2018), os pesquisadores do Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP) demonstraram uma correlação positiva entre escolaridade e posições mais democráticas: quanto maior o tempo de estudo, maior a aversão ao autoritarismo. Os autores apontam que o País precisa olhar a violência sob a perspectiva da prevenção, apostando em iniciativas combinadas com áreas como a Educação, para não cairmos em soluções artificiais e autoritárias em resposta à insegurança. Mas o que violência, democracia e Educação têm a ver umas com as outras? Tudo! A maneira como enxergamos o problema da violência em nossas casas, escolas, ruas e até mesmo a violência empregada pelo Estado tem tudo a ver com democracia. A Educação entra nessa equação como uma ferramenta preventiva. Nesse sentido, precisamos de uma escola que não apenas valorize o diálogo, como também prepare o aluno. Uma Educação que ensine as crianças desde pequenas a dialogar, ao mesmo tempo que lhes garanta a aprendizagem.
Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/todos-pela-educacao/post/ sociedade-que-queremos-comeca-nas-escolas-voce-nao-acha.html (adaptação)
Do texto acima, pode-se depreender que a Educação
necessária para os tempos atuais é uma Educação:
Os conceitos espontâneos existem sem que se tenha consciência deles, ou que sobre eles se tenha qualquer controle. Os conceitos científicos exigem uma sistematização para que sua apreensão se dê plenamente.
Numa situação de aprendizagem específica, a aquisição de construção de novos conceitos, principalmente os de caráter mais abstrato, não se dá pela interação de associações do tipo estímulo/resposta. Dirigida pelo uso da palavra, é uma operação mental que se elabora em função de uma: