Questões de Concurso Público SES-DF 2020 para Neurofisiologia Clínica
Foram encontradas 120 questões
Trata-se de um quadro de provável trombose venosa do seio sagital superior.
Como a paciente está estável e o início dos sintomas já tem mais de 48 horas, é correto optar-se por iniciar anticoagulação oral, corticoide e acompanhamento ambulatorial.
O início da anticoagulação plena não deve ser postergado para a realização de exames complementares de imagem.
O atraso no diagnóstico e no início do tratamento pode fazer com que a paciente evolua para algum grau de paresia em hemicorpo esquerdo, alteração visual, coma ou, até mesmo, óbito.
A trombectomia mecânica por via endovascular, se disponível, é indicada como primeira linha de tratamento nesse caso.
Se a ressonância evidenciar uma hipointensidade no T2/FLAIR no parênquima e junto aos giros, esse pode ser um achado sugestivo de congestão venosa e edema secundário ao fluxo interrompido.
Espera-se que, em caso de realização de ressonância nessa paciente, seja apresentada uma hipointensidade do seio em relação ao córtex em T2WI e FLAIR.
Um paciente de 46 anos de idade, com 82 kg, procura
atendimento de urgência por causa de lombociatalgia à
esquerda, iniciada pela manhã após esforço físico (o paciente
é trabalhador braçal). Relata dificuldade para deambular
desde então, principalmente em razão de dor em perna e calcâneo esquerdos. Nega alteração de sensibilidade ou de
controle de esfíncteres. Relata lombalgia crônica, porém
nega episódios de crises como o atual. Nega outras queixas e
alergias. Ao exame neurológico, verificaram-se motricidade,
sensibilidade e reflexos aparentemente preservados –
limitação da mobilização em MIE pelo quadro álgico,
Lasegue positivo a 15 graus à esquerda. O paciente refere dor
discreta à palpação da musculatura paravertebral e realizou a
ressonância magnética (RM) da coluna lombossacra,
conforme se observa na imagem.
Trata-se de uma urgência neurocirúrgica em razão do quadro clínico agudo. O tratamento cirúrgico é mandatório nesses casos, com risco de sequela neurológica.
Um paciente de 46 anos de idade, com 82 kg, procura
atendimento de urgência por causa de lombociatalgia à
esquerda, iniciada pela manhã após esforço físico (o paciente
é trabalhador braçal). Relata dificuldade para deambular
desde então, principalmente em razão de dor em perna e calcâneo esquerdos. Nega alteração de sensibilidade ou de
controle de esfíncteres. Relata lombalgia crônica, porém
nega episódios de crises como o atual. Nega outras queixas e
alergias. Ao exame neurológico, verificaram-se motricidade,
sensibilidade e reflexos aparentemente preservados –
limitação da mobilização em MIE pelo quadro álgico,
Lasegue positivo a 15 graus à esquerda. O paciente refere dor
discreta à palpação da musculatura paravertebral e realizou a
ressonância magnética (RM) da coluna lombossacra,
conforme se observa na imagem.
O paciente apresenta, a nível de L5-S1, uma volumosa hérnia de disco, predominantemente foraminal à esquerda.
Um paciente de 46 anos de idade, com 82 kg, procura
atendimento de urgência por causa de lombociatalgia à
esquerda, iniciada pela manhã após esforço físico (o paciente
é trabalhador braçal). Relata dificuldade para deambular
desde então, principalmente em razão de dor em perna e calcâneo esquerdos. Nega alteração de sensibilidade ou de
controle de esfíncteres. Relata lombalgia crônica, porém
nega episódios de crises como o atual. Nega outras queixas e
alergias. Ao exame neurológico, verificaram-se motricidade,
sensibilidade e reflexos aparentemente preservados –
limitação da mobilização em MIE pelo quadro álgico,
Lasegue positivo a 15 graus à esquerda. O paciente refere dor
discreta à palpação da musculatura paravertebral e realizou a
ressonância magnética (RM) da coluna lombossacra,
conforme se observa na imagem.
O tratamento conservador pode ser uma opção, visto que o paciente não possui sinais de alarme, e a patologia em si tende a evoluir, em longo prazo, de forma semelhante, independentemente do tratamento escolhido.
Um paciente de 46 anos de idade, com 82 kg, procura
atendimento de urgência por causa de lombociatalgia à
esquerda, iniciada pela manhã após esforço físico (o paciente
é trabalhador braçal). Relata dificuldade para deambular
desde então, principalmente em razão de dor em perna e calcâneo esquerdos. Nega alteração de sensibilidade ou de
controle de esfíncteres. Relata lombalgia crônica, porém
nega episódios de crises como o atual. Nega outras queixas e
alergias. Ao exame neurológico, verificaram-se motricidade,
sensibilidade e reflexos aparentemente preservados –
limitação da mobilização em MIE pelo quadro álgico,
Lasegue positivo a 15 graus à esquerda. O paciente refere dor
discreta à palpação da musculatura paravertebral e realizou a
ressonância magnética (RM) da coluna lombossacra,
conforme se observa na imagem.
Uma radiografia funcional/dinâmica da coluna lombossacra pode ajudar a decidir o plano cirúrgico desse paciente, caso seja indicado cirurgia.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
A paciente encontra-se em Glasgow 14 e Frankel B.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
A paciente possui indicação de neurocirurgia de urgência para drenagem do hematoma temporal e colocação de tração cervical.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
A TC de coluna cervical evidencia uma fratura-luxação C6-C7 classificada como tipo B2-F2, de acordo com a AOSpine.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
Durante o procedimento cirúrgico craniano, é provável que se observe a artéria meníngea média como causadora do hematoma.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
A colocação de peso na tração cervical deve ser realizada de forma paulatina e controlada, a fim de se evitarem distração excessiva, instabilidade occipitocervical e (ou) piora do deficit neurológico.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
A TC de controle pós-operatório deverá ser classificada como Marshall V.
Uma paciente de 27 anos de idade, com 63 kg, previamente
hígida, é levada ao hospital pelos bombeiros, em
imobilização padrão, após colisão do próprio carro em uma
árvore. Queixa-se de cefaleia, cervicalgia e desconforto em
ombros/membros superiores. Ao exame inicial, constatam-se
AC = RC2T com BNF; FC = 110 bpm; AP = MVF sem RA;
FR = 18 irpm; PA = 140 mmHg x 90 mmHg; e SatO2 =
99%. Na avaliação inicial, apresenta abertura ocular
espontânea, pupilas isofotorreagentes, com colar cervical,
fala confusa, amnésia lacunar e dor à palpação da coluna
cervical, obedecendo a comandos, porém com dificuldade de
mobilizar braços (força distal 1 e força proximal 4, em
ombro e braço direito, e grau 3 à esquerda), com força
aparentemente preservada em pernas. É realizada a
tomografia computadorizada (TC) de crânio e coluna
cervical, segundo as imagens apresentadas.
Após redução facetária e (ou) fixação 360°, espera-se que a paciente tenha alívio parcial da cervicobraquialgia, porém sem apresentar melhora motora, já que o deficit neurológico já está estabelecido.
Segundo a classificação da World Federation of Neurological Societies (WFNS), a paciente seria classificada como grau 2.
Do ponto de vista tomográfico, classifica-se o caso como Fisher 2.