Questões de Concurso Público SES-DF 2020 para Neurofisiologia Clínica
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A alteração em questão é decorrente de heminegligência, uma vez que deficits visoespaciais não são encontrados em pacientes pós-AVC.
O baclofeno mostra-se como boa opção terapêutica, independentemente dos níveis de creatinina, uma vez que a droga apresenta metabolismo hepático.
Nesse paciente, a órtese suropodálica articulada é preferível à fixa, considerando sua função durante a marcha, por proporcionar melhor amplitude de movimento durante a fase de apoio.
Orientações acerca do posicionamento do membro direito em rotação externa e minimização da ação da gravidade sobre o membro, especialmente hipotônico, além da prescrição do uso de suportes de ombro e espadeiros com tração, devem ser consideradas no tratamento do ombro hemiplégico.
Síndrome do manguito rotador é a primeira causa de ombralgia nessa população, com grande impacto em AVDs e AIVDs, decorrente de disfunção por inflamação dos músculos supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular.
A infiltração anestésica do nervo supraescapular D apresenta-se como opção terapêutica favorável para o controle de dor local e o uso de eletroestimulação funcional (FES) como opção terapêutica para recrutamento da musculatura estabilizadora de ombro direito.
A escala Rancho Los Amigos avalia o nível de consciência e a função cognitiva de pacientes com lesão encefálica de origem traumática, tendo importante valor prognóstico, além do valor terapêutico.
Tosse, dispneia e voz molhada são considerados fatores de risco para disfagia, aumentando a chance de broncoaspiração.
A paciente deve beneficiar-se de par de muletas, objetivando redução da descarga de peso no membro lesado, não sendo indicada a imobilização, tendo em vista os efeitos deletérios do imobilismo, potencializados com a inflamação.
A infiltração intra-articular de ácido hialurônico está indicada.
A cirurgia de tornozelo com ligadura ligamentar pode ser indicada caso a paciente evolua com entorses de repetição ou instabilidade após programa de reabilitação.
A protetização de um paciente com amputação transfemoral está condicionada ao nível de amputação, às condições clínicas do coto, ao membro contralateral e ao nível funcional previsto para esse paciente, conforme suas atividades diárias, exclusivamente.
O encaixe KMB é preferível ao PTS para esse paciente.
Tendo em vista os pré-requisitos para protetização, um joelho pneumático associado a pé articulado constitui indicação favorável a esse paciente.
O enfaixamento elástico deve ser iniciado na fase pré-protética para estímulo tátil e controle do edema. É realizado em forma de “8”, de distal para proximal, podendo ser ancorado em estruturas ósseas proximais.
A dor em membro fantasma deve ser abordada quando interferir nas atividades diárias ou no sono, sendo indicações farmacológicas os antidepressivos tricíclicos, os inibidores do GABA, as medicações antiepilépticas e até mesmo os antiarrítmicos.
A dor persistente no membro residual bem cicatrizado pode indicar neuroma ou irritação nervosa. Se o neuroma for identificado pelo exame clínico ou de imagem, a infiltração com lidocaína ou bupivacaína pode ser benéfica quando o nervo for superficial.
É comum a incidência de fenômenos tromboembólicos nessa população, com comprometimento de membro superior ipsilateral, sendo mandatória a realização de exames complementares.
A medida de perimetria do membro envolvido e contralateral (o acometimento do membro superior unilateral é mais frequente) faz parte do seguimento ambulatorial em reabilitação dessa paciente.
A fadiga relacionada ao câncer é uma disfunção decorrente principalmente do metabolismo energético muscular, do sono, do ritmo circadiano, dos mediadores inflamatórios, do estresse e do efeito do câncer e seu tratamento sobre o sistema nervoso central, sendo reportada em até 90% dos casos, impactando em redução da qualidade de vida e reduzindo a capacidade funcional dessa população.