Questões de Concurso Para ses-pb

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Q1846285 Direito Administrativo
Quando o agente público cumpre com suas competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico, esse agente atende ao princípio
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Q1846284 Administração Pública
A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre a propriedade e a administração. Os membros do corpo administrativo estão separados da propriedade dos meios de produção. Em outros termos, os administradores da burocracia não são seus donos, acionistas ou proprietários. O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou grande acionista da organização. Com a burocracia, surge o profissional. Os meios de produção, isto é, os recursos necessários para desempenhar as tarefas da organização, não são propriedade dos burocratas. É correto dizer que esse modelo de separação indica a seguinte característica da burocracia: 
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Q1846283 Administração Geral
Henry Fayol propunha a organização linear, que constituía em um dos tipos mais simples de organização. Essa organização linear baseava-se nos seguintes princípios: 
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Q1846282 Administração Geral
Para a abordagem clássica, a Administração deve se basear em leis ou em princípios, como toda ciência, e entre eles registra o princípio da cadeia escalar, que apregoa:
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Q1846281 Administração Geral
Para Henri Fayol, as funções que coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas, são as
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Q1846280 Matemática
Um jardim triangular ABC é dividido em dois canteiros congruentes, I e II, conforme mostra a figura, com dimensões indicadas em metros. Imagem associada para resolução da questão
Se o perímetro desse jardim é igual a 36 m, então a divisória entre os dois canteiros, indicada por h na figura, mede
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Q1846279 Matemática
As cidades A e B são ligadas pela rodovia R, que é dividida em alguns trechos, entre eles os trechos x e y. Sabe-se que a razão entre as extensões, em quilômetros, dos trechos x e y é 3/5, e que o trecho y tem 60 km a mais que o trecho x. Se a soma das extensões dos trechos x e y corresponde a 80% da extensão total dessa rodovia, então a distância entre as cidades A e B, pela rodovia R, é de
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Q1846278 Matemática
Um apicultor tem 3 recipientes que contêm, respectivamente, 3,6 litros, 4,5 litros e 5,4 litros de mel. Para efeito de comercialização, ele quer distribuir todo esse mel em frascos com quantidades iguais de mel em cada um, sendo essa quantidade a maior possível, de modo que cada frasco contenha mel proveniente de um único recipiente, e que não reste mel em nenhum dos 3 recipientes. Nessas condições, se ele vender todos os frascos obtidos por R$ 35,00 a unidade, o valor total arrecadado será igual a 
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Q1846277 Matemática
Um terreno retangular ABCD foi dividido em duas regiões, T e P, conforme mostra a figura, com dimensões indicadas em metros. Imagem associada para resolução da questão
Se a área da região triangular T é 300 m2 , então a área do terreno ABCD é igual a
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Q1846276 Matemática
O volume de água contido inicialmente em um reservatório com a forma de um paralelepípedo reto retângulo, de 3 m de comprimento e 2 m de largura, era igual a 1/3 de seu volume total. Foram, então, colocados mais 6 m3 de água nesse reservatório, que ficou completamente cheio, sem transbordar. A medida da altura desse reservatório é 
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Q1846275 Matemática
Uma concessionária do setor automotivo possui 5 lojas. A tabela mostra a distribuição percentual, por loja, do número total de veículos vendidos por essa concessionária em determinado período. Loja           Porcentagem do total    A                        14%    B                        16%    C                        22%    D                         x%    E                        18%
Sabe-se que 56% do número total de veículos vendidos foram comprados por consumidores do sexo masculino, e o percentual restante, por consumidores do sexo feminino, sendo a diferença entre o número de homens e o número de mulheres igual a 30. Desse modo, é correto afirmar que o número de veículos vendidos pela loja D, nesse período, foi igual a
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Q1846274 Matemática
Um rolo de certo fio foi totalmente dividido em oito pedaços. Os seis primeiros pedaços cortados têm comprimentos iguais, e cada um dos outros dois pedaços têm 1,6 m a menos que o comprimento de cada pedaço inicial. Se a média aritmética dos comprimentos dos pedaços cortados é igual a 4,6 m, então cada um dos dois pedaços menores mede 
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Q1846273 Matemática
Um lote que deveria conter 960 unidades de certo parafuso seria totalmente distribuído em saquinhos, de modo que cada saquinho tivesse a mesma quantidade de parafusos. Entretanto, constatou-se que nesse lote havia 1120 unidades desse parafuso e, para que cada saquinho tivesse a mesma quantidade de parafusos que teria inicialmente, foi necessário acrescentar mais 4 saquinhos à quantidade inicialmente prevista. Desse modo, o número total de saquinhos utilizados foi igual a
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Q1846272 Matemática
O tanque de combustível de certo veículo, cuja capacidade total é n litros e que já continha 5 litros de etanol, foi totalmente preenchido com a adição de certa quantidade de gasolina, igual a 3/10 de n, e certa quantidade de etanol, igual a 3/5 de n. O número de litros de etanol contidos no tanque, após esse reabastecimento, é igual a
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Q1846271 Matemática
Sabe-se que o preço unitário do produto A é igual ao dobro do preço unitário do produto B, e que o valor total da compra de 20 unidades de A e 5 unidades de B é R$ 450,00. Nessas condições, a compra de 5 unidades de A e 20 unidades de B terá um valor total de
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Q1846270 Português

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.


Salas de espera

   Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
   Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
   Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte! 
   – É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
   Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
   – Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
   – Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
   – Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
   – Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
   – O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
   Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
   – Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
   E confessou:
   – Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
   – Mas Rodolfo...
   – Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal determinada pela norma-padrão.
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Q1846269 Português

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.


Salas de espera

   Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
   Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
   Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte! 
   – É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
   Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
   – Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
   – Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
   – Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
   – Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
   – O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
   Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
   – Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
   E confessou:
   – Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
   – Mas Rodolfo...
   – Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)
A frase elaborada com base no texto apresenta o sinal indicativo de crase corretamente empregado em: 
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Q1846268 Português

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.


Salas de espera

   Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
   Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
   Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte! 
   – É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
   Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
   – Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
   – Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
   – Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
   – Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
   – O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
   Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
   – Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
   E confessou:
   – Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
   – Mas Rodolfo...
   – Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)
No quarto parágrafo, Rodolfo declara que, além de ser fã do autor, vai comprar o livro a ser lançado por este. Em conformidade com o emprego dos pronomes estabelecido pela norma-padrão, o empresário também poderia ter dito:
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Q1846267 Português

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.


Salas de espera

   Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
   Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
   Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte! 
   – É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
   Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
   – Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
   – Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
   – Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
   – Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
   – O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
   Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
   – Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
   E confessou:
   – Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
   – Mas Rodolfo...
   – Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as duas frases do segundo parágrafo estão reescritas sem alteração do sentido do texto.
Alternativas
Q1846266 Português

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.


Salas de espera

   Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
   Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
   Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte! 
   – É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
   Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
   – Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
   – Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
   – Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
   – Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
   – O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
   Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
   – Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
   E confessou:
   – Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
   – Mas Rodolfo...
   – Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)
De acordo com as ideias do texto e com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão, o trecho “enxeridos loucos pela intimidade das pessoas” (1° parágrafo) pode ser substituído por:
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Respostas
101: C
102: E
103: D
104: A
105: B
106: E
107: A
108: B
109: D
110: A
111: E
112: C
113: D
114: B
115: C
116: B
117: C
118: B
119: D
120: E