Questões de Concurso Militar PM-RJ 2010 para 1º Tenente - Enfermagem Terapia Intensiva de Adulto
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Homem de 23 anos, com história de sinusite de repetição evoluiu com febre (até 39°C) e poliartralgia iniciados dez dias antes da internação hospitalar. Na véspera, desenvolveu tosse inicialmente seca e posteriormente hemoptise, dando entrada no setor de emergência por insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica. Os exames revelaram Hb 9.8g/dL, leucócitos 12000 cels/mm3 (0/1/0/0/19/60/15/5), plaquetas 160000cels/mm3 , ureia 98mg/dL, creatinina 2.2 mg/dL. A radiografia de tórax apresenta infiltrados nodulares bilaterais sendo que um dos nódulos no lobo superior direito apresenta cavitação.
Face à patologia do paciente, podemos inferir que
Homem de 40 anos, sabidamente cirrótico por HCV é internado devido à hemorragia digestiva alta, tratada com sucesso com escleroterapia endoscópica para varizes esofagianas. Ao dar entrada no CTI, encontrava-se hipotenso atingindo estabilidade hemodinâmica após 2000mL de Solução Salina 0.9% e duas unidades de Concentrado de Hemácias. Nos quatro dias subsequentes, apesar de manter-se estável hemodinamicamente, seu volume urinário vem progressivamente diminuindo sendo que, nas últimas 12h, urinou 150 mL. Os exames laboratoriais atuais revelam: sódio 140 mEq/L, creatinina 4.0 mg/dL (quando era 1.1 mg/dL na admissão), EAS: densidade 1010 - hemácias 5 pc - leucócitos 10 pc - raros cilindros granulares, sódio urinário 50 mEq/L e creatinina urinária 35 mg/dL.
Qual é a causa mais provável da insuficiência
renal deste paciente?
Paciente de 27 anos, vítima de acidente de motocicleta, dá entrada no setor de emergência do hospital lúcido, ausculta pulmonar com redução do murmúrio vesicular à direita e hipertimpanismo, hemodinamicamente estável, hematoma periorbitário bilateral e retroauricular. Encaminhado à tomografia computadorizada, evoluiu em insuficiência respiratória aguda. Realizada imediatamente descompressão do hemitórax direito, porém mantém dificuldade respiratória.
O acesso da via aérea que deve ser EVITADO neste caso é a intubação
Paciente de 37 anos, asmático, inicia quadro de dificuldade respiratória com expiração prolongada, tosse seca, ortopneia, que, apesar do uso da bomba de beta2-agonista, não melhora. À ausculta pulmonar, apresenta broncospasmo difuso. Gasometria arterial: pH = 7,35 pO2 = 70, pCO2 = 47, HCO3 = 20 SO2 = 95%.
A principal droga indicada, nesse momento, é
Atualmente, na ventilação mecânica invasiva nos casos de injúria pulmonar aguda e/ou SARA, a preocupação com a lesão pulmonar induzida pelo próprio método é uma realidade.
Na estratégia de proteger um pulmão já previamente lesado, utilizamos o seguinte parâmetro como objetivo, dentro do possível:
Podemos observar nesta radiografia de tórax a seguinte alteração:
Paciente de 22 anos, politraumatizado, com TCE, trauma de tórax com hemotórax, lesão de baço, fratura exposta de úmero direito, drenado o tórax e operado de urgência por 5 horas. Recebeu 4 concentrados de hemácias e 3,5L de cristaloides. É admitido no CTI sedado, intubado, em ventilação mecânica, com noradrenalina e no eletrocardiograma realizado na admissão com o seguinte padrão:
Esse padrão eletrocardiográfico corresponde à:
Mulher de 22 anos, com diagnóstico de miastenia gravis (MG) faz uso de 90 mg de piridostigmina a cada 4 horas e prednisona 40 mg/dia com um bom controle de sua doença. Desenvolve sintomas de fraqueza muscular e insuficiência respiratória aguda após alguns dias de sulfametoxazol/trimetropim, para tratamento de infecção urinária. Diagnosticado crise miastênica.
Em relação ao tratamento da paciente em questão, além de trocar o antibiótico para infecção urinária, devemos imediatamente