Questões de Concurso
Sobre avaliação educacional em pedagogia
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De acordo com os estudos acerca da avaliação da aprendizagem escolar, pode-se observar as funções que ela desempenha. Considere as afirmações abaixo:
I- Avaliação diagnóstica (analítica) é adequada para o início do período letivo, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno, tendo como finalidade de constatar os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem.
II- A avaliação formativa (controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos anteriormente. Esta função da avaliação visa basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem.
III- A avaliação formativa permite que o professor detecte e identifique deficiências na forma de ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo. Visa informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem no decorrer das atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino para possibilitar correção e recuperação.
IV- Avaliação somativa: Tem como objetivo determinar o grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem, o que permite outorgar uma qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de credibilidade da aprendizagem realizada. Pode ser chamada também de função creditativa. Também tem o propósito de classificar os alunos ao final de um período de aprendizagem, de acordo com os níveis de aproveitamento.
V- Os resultados da avaliação somativa servirão de base para identificar como o processo de aprendizagem tem acontecido. As informações que essa avaliação revela permitem o planejamento, o ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos. Ou seja, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as competências e aprendizagens dos alunos.
Está Incorreto o que se afirma em:
A avaliação é a realização de um conjunto de ações direcionadas ao recolhimento de uma série de dados sobre uma pessoa, fato, situação ou fenômeno, com o fim de emitir um juízo sobre a mesma (HERNÁNDEZ, 2000). Sobre os critérios de avaliação da aprendizagem em arte, propostos pelos PCNs, é CORRETO afirmar que
Conforme Luckesi (2011), as provas muitas vezes não condizem com o processo de ensino e de aprendizagem. As notas finais da avaliação são deferidas por meio de soma ou pelas médias, mas, para o referido autor, as médias consideram os números, as pontuações dos alunos nas avaliações, e não o aprendizado e desenvolvimento do apreendido. Essa desarticulação entre as avaliações e a aprendizagem significativa promove descontentamento e descrédito por parte dos alunos, que por muitas vezes, implica na evasão escolar.
Com base na afirmação acima, a escola deve encontrar uma alternativa para que a evasão na escola possa ser minimizada. Marque a alternativa que aponta essa proposta:
Sobre a avaliação da aprendizagem na Educação Básica, analise se são verdadeiros (V) ou Falsos (F), os itens a seguir:
I. A avaliação proporciona a oportunidade aos alunos de melhor se situarem em vista de seus progressos e dificuldades, e aos pais, de serem informados sobre o desenvolvimento escolar de seus filhos, representando, também, uma prestação de contas que a escola faz à comunidade que atende.
II. A avaliação formativa, que pode ocorrer durante todo o processo educacional, busca diagnosticar as potencialidades do aluno e detectar problemas de aprendizagem e de ensino.
III. A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica.
IV. Os resultados de aprendizagem dos alunos não devem ser aliados à avaliação das escolas e de seus professores, pois a educação de qualidade está relacionada apenas à média dos alunos.
Marque a sequência de itens, a alternativa correta:
“O fundamento da prática inclusiva representa uma expressão de boa prática para todos os alunos”. (PAN, 2008, p. 134). Essa perspectiva, de acordo com a autora, só não requer:
São princípios da avaliação mediadora proposta por Hoffmann (2000), EXCETO:
Jussara Hoffmann (2000) questiona a avaliação classificatória porque:
Sobre a avaliação da educação e da aprendizagem, considere as seguintes afirmativas:
1. A avaliação demanda clareza quanto aos objetivos educacionais, que são o roteiro a ser considerado no processo avaliativo, especialmente no que tange à aprendizagem estudantil.
2. A avaliação deve ser contínua e processual, além de mensurar os resultados, a fim de diagnosticar aspectos que precisam ser aperfeiçoados, ampliando as chances de melhores resultados.
3. O ensino é organizado em função da avaliação, que finaliza o processo educativo, pois é para garantir bom desempenho que a prática pedagógica deve estar orientada.
4. A melhora nos resultados diante das exigências do Sistema de Avaliação da Educação Básica tem mostrado que os professores e os alunos compreenderam os objetivos propostos pela política avaliativa e estão dedicando mais esforço ao ensino e à aprendizagem.
Assinale a alternativa correta.
Arlete, diretora de escola pública no município de São Roque, reúne-se semanalmente com sua equipe de gestão/coordenação para acompanhamento do que foi planejado e também para estudo de diretrizes legais e textos de fundamentação para o trabalho educativo. No momento, estão estudando o tema “avaliação e acompanhamento do rendimento escolar”, lendo e debatendo a obra de Jussara Hoffmann (2001) e a Resolução CNE/CEB nº 7/2010. No texto de Hoffmann, Arlete e sua equipe observaram que “a avaliação mediadora exige a organização de experiências educativas diferenciadas”, o que, para a autora, “significa planejar tais atividades de acordo com as necessidades e interesses de cada aluno de uma classe, a partir de observação permanente”, dinamizando o grupo e desenvolvendo o trabalho coletivo. No art. 32, da citada Resolução e em seu Inciso I, a equipe constatou um entendimento coerente com o de Hoffmann, pois ali se afirma que a avaliação dos alunos a ser realizada pelos professores e pela escola, como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, constando, ainda, que, assim conduzida, a avaliação
Segundo Perrenoud (1999), para caminhar em direção à avaliação formativa,
No Artigo “Avaliação e currículo no cotidiano escolar”, Oliveira e Pacheco, In: Esteban (Org.), 2005, trabalham sobre a relação entre esses dois temas. Assim declaram: “Se o que se pretende é considerar os conhecimentos dos alunos como redes tecidas através de processos de aprendizagem singulares, múltiplos e imprevisíveis, na medida em que cada aluno incorpora as novas informações às suas próprias redes de modo diferente dos demais, é necessário que se procure desenvolver formas e instrumentos de avaliação compatíveis com essa pluralidade de pessoas, de saberes e de processos de aprendizagem”. Por esse motivo, os autores argumentam que é preciso que a reflexão em torno das questões curriculares e as tentativas de mudança dos mecanismos e instrumentos de avaliação
A pesquisa de Dirce Nei T. de Freitas (2007) esclarece a instituição da avaliação externa no Brasil. A autora analisa a avaliação educacional, seus fundamentos legais, suas ligações com o planejamento educacional e como foi construído o complexo sistema de regulação que ela nomeia “medida-avaliação-informação”. São estabelecidas relações entre essa construção e o contexto socioeconômico e político e também discutida a relação entre as avaliações externas e a melhoria da educação. Em relação a esse ponto, Freitas lembra Isa Locatelli, a qual, em publicação do INEP (2000), fez refletir que: caso a intenção fosse mesmo usar a avaliação externa para melhorar a educação, então se teria de trabalhar com essa avaliação dentro das escolas,
O conceito de qualidade da educação é uma construção histórica que assume diferentes significados em tempos e espaços diversos e tem a ver com os lugares de onde falam os sujeitos, os grupos sociais a que pertencem, os interesses e os valores envolvidos, os projetos de sociedade em jogo. Na década de 1990, sob o argumento de que o Brasil investia muito na educação, porém gastava mal, prevaleceram preocupações com a eficácia e a eficiência das escolas e a atenção voltou-se, predominantemente, para os resultados por elas obtidos quanto ao rendimento dos alunos. De acordo com o Parecer CNE/CEB no 11/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos), a qualidade priorizada somente nesses termos pode
O currículo, em qualquer processo de escolarização, transforma-se na síntese básica da educação. Isso nos possibilita afirmar que a busca da construção curricular deve ser entendida como aquela garantida na própria LDBEN, complementada, quando necessário, com atividades que possibilitem ao aluno que apresenta necessidades educacionais especiais ter acesso ao ensino, à cultura, ao exercício da cidadania e à inserção social produtiva. Tanto o currículo como a avaliação devem buscar meios úteis e práticas para favorecer: o desenvolvimento das competências sociais; o acesso ao conhecimento, à cultura e às formas de trabalho valorizadas pela comunidade; e a inclusão do aluno na sociedade. Nesse sentido, de acordo com o Parecer CNE/CEB 17/2001 (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica), tanto o currículo como a avaliação devem ser
A produção sobre a avaliação em larga escala no país mostra-se não só escassa, mas polarizada entre a crítica da sua lógica economicista e a afirmação da necessidade de aprimorá-la e bem utilizá-la como ferramenta de regulação do Estado. Sem cair nessa polarização, Freitas (2007) oferece elementos para o professor pensar o Estado-avaliador brasileiro como síntese do Estado-regulador e do Estado-educador. O Estado-avaliador resultaria do empenho do Estado-educador em difundir determinados conhecimentos, valores e visões de mundo, signos e símbolos da cultura hegemônica. Na perspectiva da autora, no Brasil, isso se deu especialmente por meio
Geraldo está se preparando para a seleção de Supervisor Escolar de AEE em São Roque e, ao estudar o tema da avaliação e acompanhamento do rendimento escolar, verificou que, de acordo com a Lei Federal no 9.394/96, na verificação do rendimento escolar deve-se dar prevalência aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Com a leitura da obra de Perrenoud (1999), Geraldo conscientizou-se de que o importante, na democratização do ensino, não é “fazer como se cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”. O autor analisa que “a contradição entre o espírito formativo e o espírito classificatório não pode ser suprimida por mágica, mas será tanto mais suportável quanto mais se desenvolver uma pedagogia diferenciada eficiente. O mecanismo prioritário não é suprimir toda avaliação somativa ou certificativa, mas o de criar condições de aprendizagem mais favoráveis para todos e inicialmente para
Paula é candidata ao cargo de Supervisor Escolar de Atendimento Educacional Especializado no município de São Roque e buscou compreender melhor o processo de “avaliação e acompanhamento do rendimento escolar”, recorrendo à Resolução CNE/CEB no 7/2010 e à obra de Hoffmann (2001). No Art. 32 da citada Resolução, ela verificou que a avaliação dos alunos a ser realizada pelos professores e pela escola deve ser parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, e que, nos termos do Inciso I desse mesmo artigo, ela deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica. Na obra de Hoffmann, Paula constatou grande coerência com o que dispõe essa Resolução, pois, para a autora, a avaliação mediadora exige, “para além das atividades diversificadas”, “a organização de experiências educativas diferenciadas,” articuladas às “necessidades e possibilidades individuais” dos alunos,
Dirce Nei T. de Freitas (2007), com sua tese de doutorado, elucida como se deu, no Brasil, a instituição da “medida-avaliação-informação”, analisando seus fundamentos legais, as ligações com o planejamento educacional e o processo de construção desse complexo de regulação. Entre os inúmeros aspectos abordados, figura o da relação entre avaliações externas e melhoria da educação. A esse respeito, a autora cita texto de Isa Locatelli, em publicação do INEP do ano de 2000, para propor a seguinte reflexão: “caso a intenção fosse mesmo usar a avaliação para melhorar a educação, então se teria de trabalhar com ela dentro das escolas”. Argumenta que somente uma boa e séria avaliação interna permitirá às escolas a construção de um diálogo efetivo com a avaliação externa, na medida em que avaliação intra-escolar propicia uma tomada de consciência da importância da avaliação para que
Concernente ao item Avaliação, marque a alternativa correta:
Aponte a avaliação da Educação Básica a qual se refere a descrição seguinte:
Avaliação para diagnóstico, em larga escala, na qual estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental respondem a questões de lÍngua portuguesa e matemática, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. (Portal do MEC, Avaliação da Educação Básica, 2019) |