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Q1950949 Filosofia

Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte.



“Com a promulgação da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008, a Filosofia volta a ser uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, função que ela não desempenhava desde 1961 (Lei nº 4.020/61). Segundo a nova lei, o ensino de Filosofia (assim como o de Sociologia) assume um caráter de obrigatoriedade em todas as séries do ensino médio, a última etapa da educação básica no país. Diante desse cenário, profissionais envolvidos com o ensino, principalmente com o ensino de Filosofia – sejam eles professores universitários, de ensino médio ou mesmo estudantes – são novamente convocados a pensar questões fundamentais sobre a disciplina: é preciso saber por que, afinal de contas, deve-se ensinar Filosofia para os jovens do ensino médio, e quais conteúdos e metodologias devem ser empregados para atingir esses objetivos.” 



(DA SILVA, T. C.. A Filosofia no Ensino Médio: Por que, o que e como ensiná-la? In: Humanidades em diálogo. Vol. IV, N. I, Jun. 2011. p. 201). 

Quando se lê nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (Secretaria da Educação Básica) para o ensino de Filosofia que “(..) Cabe insistir na centralidade da História da Filosofia para o tratamento adequado de questões filosóficas” e que “é recomendável que a História da Filosofia e o texto filosófico tenham papel central no ensino de Filosofia”, sobre a metodologia do ensino de Filosofia na Educação Básica, assinale a alternativa incorreta. 
Alternativas
Q1950948 Filosofia

Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte.



“Com a promulgação da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008, a Filosofia volta a ser uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, função que ela não desempenhava desde 1961 (Lei nº 4.020/61). Segundo a nova lei, o ensino de Filosofia (assim como o de Sociologia) assume um caráter de obrigatoriedade em todas as séries do ensino médio, a última etapa da educação básica no país. Diante desse cenário, profissionais envolvidos com o ensino, principalmente com o ensino de Filosofia – sejam eles professores universitários, de ensino médio ou mesmo estudantes – são novamente convocados a pensar questões fundamentais sobre a disciplina: é preciso saber por que, afinal de contas, deve-se ensinar Filosofia para os jovens do ensino médio, e quais conteúdos e metodologias devem ser empregados para atingir esses objetivos.” 



(DA SILVA, T. C.. A Filosofia no Ensino Médio: Por que, o que e como ensiná-la? In: Humanidades em diálogo. Vol. IV, N. I, Jun. 2011. p. 201). 

No Inciso III do artigo 35 da LDB (artigo em que são expostas as finalidades do ensino médio), lemos: “(...) o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”. Não se discute que a Filosofia seja fundamental para o desenvolvimento do educando como pessoa humana, seja em relação à sua formação ética ou sua autonomia intelectual e seu pensamento crítico, mas o problema é o “como fazer?”, ou com outras palavras: o que justificaria o ensino de Filosofia como elemento fundamental deste processo de desenvolvimento dos educandos? Assinale a alternativa que apresente a resposta correta à pergunta. 
Alternativas
Q1950947 Filosofia
A definição de fato social e o significado da expressão “os fatos sociais são coisas”, para Durkheim em sua obra As regras do método sociológico (1895), se estabelece a partir de três conceitos fundamentais. Assinale a alternativa que apresente corretamente estes conceitos.
Alternativas
Q1950946 Filosofia
Sobre o papel da Escola na sociedade democrática, pensando na Escola no Brasil, tomando ainda emprestados conceitos importantes de Durkheim em sua obra Educação e Sociologia (1922), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1950945 Filosofia
Em 1995, comemorou-se o centenário de uma das obras mais marcantes do campo das ciências humanas: foi em 1895 que Durkheim publicou As Regras do Método Sociológico. Esta obra apresenta, logo no início, um dos conceitos fundamentais da Sociologia como a conhecemos, a saber, o de fato social: "toda a maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter"
(DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 11°. ed. 1950, p. 14; trad. brasileira, 1963, p12. apud. PEREIRA DE QUEIROZ, M. I. Sobre Durkheim e As regras do método sociológico. In: Ci. & Tróp., Recife, v. 23, n. 1, p.75-84, jan/jun., 1995).

Sobre o fato social, segundo Durkheim, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q1950944 Filosofia
Considere os argumentos abaixo, para os quais “P1” e “P2” são premissas e “C” é a conclusão:
Argumento 1.
P1. Todos os pinguins são aves. P2. Picolino é uma ave. C. Logo, Picolino é um pinguim.

Argumento 2. P1. Todo homem é mortal. P2. Sócrates é homem. C. Logo, Sócrates é mortal.

Sobre estes argumentos, analise as seguintes afirmativas.

I. São ambos argumentos válidos, pois tanto suas conclusões quanto suas premissas são verdadeiras. II. Apenas o Argumento 2 é válido, pois sua conclusão se segue, necessariamente, das premissas. III. O Argumento 1 é válido, pois é de conhecimento de todos que Picolino, personagem icônico do seriado “Pica-Pau”, é um pinguim. IV. O Argumento 1 é inválido, pois sua forma lógica é inválida. Ainda que premissas e conclusão sejam verdadeiras, não se pode dizer que a verdade da conclusão, necessariamente, se infira da verdade das premissas.

Assinale a alternativa que apresente apenas afirmativas incorretas
Alternativas
Q1950943 Filosofia
Um argumento é considerado válido quando sua conclusão se segue das premissas. Quanto ao significado do termo validade, em lógica, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1950942 Filosofia
Sobre o pensamento de Kant, fala-se de filosofia crítica e de filosofia transcendental: “(...) ‘transcendental’ porque a teoria do conhecimento não poderia tratar de objetos particulares, mas da necessidade lógica e das condições universais do conhecimento enquanto tal.”
(REIS, J. C. A Crítica Histórica Da Razão: Dilthey Versus Kant. In: Memória, Identidade e Historiografia. Textos de história. vol. 10, 1 /2, 2002, p. 162 - adaptado).

Quanto às razões do seu caráter crítico, assinale a alternativa que descreve corretamente.
Alternativas
Q1950941 Filosofia
A pergunta fundamental da Crítica da Razão Pura (1781), de Immanuel Kant, pode ser sintetizada na forma: “Como são possíveis os ________?”. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
Alternativas
Q1950940 Filosofia
Leia os trechos da Seção II do Ensaio sobre o Entendimento Humano (1748), de D. Hume, citados abaixo para responder à questão seguinte.

    “Cada um admitirá prontamente que há uma diferença considerável entre as percepções do espírito, quando uma pessoa sente a dor do calor excessivo ou o prazer do calor moderado, e quando depois recorda em sua memória esta sensação ou a antecipa por meio de sua imaginação. (...)”

    “Podemos observar uma distinção semelhante em todas as outras percepções do espírito. Um homem à mercê dum ataque de cólera é estimulado de maneira muito diferente da de um outro que apenas pensa nessa emoção. Se vós me dizeis que certa pessoa está amando, compreendo facilmente o que quereis dizer-me e formo uma concepção precisa de sua situação, porém nunca posso confundir esta ideia com as desordens e as agitações reais da paixão. Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e copia seus objetos com veracidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. (...) E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações ou dos movimentos acima mencionados.”


(HUME, D. Ensaio sobre o entendimento humano. Trad. Anoar Aiex.
Versão eletrônica. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000027.p
df>. Acesso em: 04/ago/2021. p.10).

Explorando ainda um pouco mais a metáfora do espelho, podemos especular sobre a razão para que o reflexo ou a cópia ser, no pensamento, “embaçada”, com “cores mais fracas” do que os materiais originais. Além disso, já na seção III do Ensaio sobre o entendimento humano, Hume passa a tratar das associações entre as ideias e falará de princípios de associação como princípios de funcionamento do próprio entendimento. Sobre as implicações destes desenvolvimentos para a Epistemologia e para a própria ideia de Ciência, assinale a alternativa evidentemente incorreta.
Alternativas
Q1950939 Filosofia
Leia os trechos da Seção II do Ensaio sobre o Entendimento Humano (1748), de D. Hume, citados abaixo para responder à questão seguinte.

    “Cada um admitirá prontamente que há uma diferença considerável entre as percepções do espírito, quando uma pessoa sente a dor do calor excessivo ou o prazer do calor moderado, e quando depois recorda em sua memória esta sensação ou a antecipa por meio de sua imaginação. (...)”

    “Podemos observar uma distinção semelhante em todas as outras percepções do espírito. Um homem à mercê dum ataque de cólera é estimulado de maneira muito diferente da de um outro que apenas pensa nessa emoção. Se vós me dizeis que certa pessoa está amando, compreendo facilmente o que quereis dizer-me e formo uma concepção precisa de sua situação, porém nunca posso confundir esta ideia com as desordens e as agitações reais da paixão. Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e copia seus objetos com veracidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. (...) E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações ou dos movimentos acima mencionados.”


(HUME, D. Ensaio sobre o entendimento humano. Trad. Anoar Aiex.
Versão eletrônica. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000027.p
df>. Acesso em: 04/ago/2021. p.10).

Quando se lê no trecho citado que “nosso pensamento é um reflexo fiel” e que “copia seus objetos com veracidade”, é evidente que Hume faz uso de uma analogia especular. Sendo assim, deve-se ter em mente que se o pensamento é o “reflexo”, logo há um objeto “refletido”, e mantendo a analogia, se o pensamento copia, então há um algo que é copiado. Quanto a este refletido ou copiado, assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta.
Alternativas
Q1950938 Filosofia
Leia os trechos da Seção II do Ensaio sobre o Entendimento Humano (1748), de D. Hume, citados abaixo para responder à questão seguinte.

    “Cada um admitirá prontamente que há uma diferença considerável entre as percepções do espírito, quando uma pessoa sente a dor do calor excessivo ou o prazer do calor moderado, e quando depois recorda em sua memória esta sensação ou a antecipa por meio de sua imaginação. (...)” 
    “Podemos observar uma distinção semelhante em todas as outras percepções do espírito. Um homem à mercê dum ataque de cólera é estimulado de maneira muito diferente da de um outro que apenas pensa nessa emoção. Se vós me dizeis que certa pessoa está amando, compreendo facilmente o que quereis dizer-me e formo uma concepção precisa de sua situação, porém nunca posso confundir esta ideia com as desordens e as agitações reais da paixão. Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e copia seus objetos com veracidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. (...) E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações ou dos movimentos acima mencionados.”

(HUME, D. Ensaio sobre o entendimento humano. Trad. Anoar Aiex. Versão eletrônica. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000027.p df>. Acesso em: 04/ago/2021. p.10).


O termo "percepções" é utilizado por Hume para designar a totalidade dos fatos mentais e das operações volitivas. Sobre este aspecto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1950937 Filosofia
“(...) Ora, não será necessário, para alcançar esse desígnio, provar que todas elas são falsas, o que talvez nunca levasse a cabo; mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas. E, para isso, não é necessário que examine cada uma em particular, o que seria um trabalho infinito; mas, visto que a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o resto do edifício, dedicar-me-ei inicialmente aos princípios sobre os quais todas as minhas antigas opiniões estavam apoiadas. Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez."
(Descartes, R. Meditações metafísicas. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011).

Sobre este trecho da primeira meditação cartesiana, analise as afirmativas abaixo:

I. O procedimento da dúvida tem como fundamento a experiência. II. Não se trata de uma dúvida vulgar, fundada na experiência, mas de uma decisão racional. III. A dúvida é sistemática e generalizada. IV. Considerar como falso o que é apenas duvidoso se justifica pela experiência, portanto, a dúvida se funda na experiência.

Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1950936 Filosofia
“Começarei esta carta com minhas observações sobre o livro de Galileu. Encontro, em geral, que ele filosofa muito melhor que o vulgo, apartando-se tanto como pode dos erros da Escola, e procura examinar as matérias físicas com razões matemáticas. Nisso estou inteiramente de acordo com ele e considero que não há outro meio para se encontrar a verdade. Mas parece-me que se equivoca muito na medida em que faz continuamente digressões e não se detém para explicar por completo uma matéria, o que mostra que não as têm examinado por ordem e que, sem haver considerado as primeiras causas da natureza, somente tem buscado as razões de alguns efeitos particulares, e assim tem construído sem fundamento.”
(DESCARTES, R. Ouvres des Descartes. II, p. 380. apud MEDEIROS, D. Descartes e o fundamento metafísico da inércia natural dos corpos na correspondência com Mersenne. In: Modernos & Contemporâneos, Campinas, v. 1, n. 2., jul./dez., 2017. p. 71).

Considerando este trecho da carta de Descartes a Mersenne sobre os Discursos de Galileu e seus conhecimentos sobre o pensamento cartesiano, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1950935 Filosofia
"Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável".
(DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 - Adaptado).

Sobre este trecho da primeira meditação das Meditações cartesianas, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1950934 Filosofia
Na obra Fundamentação da metafísica dos costumes (KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela, Lisboa, Portugal: Edições 70, LDA, 2007. p. 59-61), Kant apresenta três formulações para o imperativo categórico. Assinale a alternativa que as relaciona corretamente.
Alternativas
Q1950933 Filosofia

Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte:



“E assim como uma coisa é dita verdadeira por comparação com a sua medida, assim também o sentido ou o intelecto cuja a medida é a coisa fora da alma. Donde, o sentido ser dito verdadeiro quando, pela sua forma, conforma-se à coisa existente fora da alma. E assim, entende-se que o sentido acerca do sensível próprio é verdadeiro. E também deste modo o intelecto que apreende aquilo-que-algo-é sem composição e divisão, sempre é verdadeiro como é dito no livro III Sobre a alma.”


(AQUINO, Tomás de. Exposição sobre o Perihermeneias. Livro I, cap. 3. In AQUINO, 1999 pp. 89-90. - Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio).

Sobre a verdade em Tomás de Aquino, considerando as proposições seguintes, assinale a alternativa que apresente afirmativas incorretas

I. A verdade se dá unicamente no intelecto, visto que “o que é”, estando fora da mente, não pode ser dito verdadeiro. II. A verdade se dá mais propriamente no intelecto, no juízo, mas todo ente é verdadeiro enquanto é. III. O fundamento da verdade é o ente, não o intelecto. IV. O fundamento da verdade é o intelecto, o juízo, ainda que o termo da verdade seja o “que é”. 
Alternativas
Q1950932 Filosofia

Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte:



“E assim como uma coisa é dita verdadeira por comparação com a sua medida, assim também o sentido ou o intelecto cuja a medida é a coisa fora da alma. Donde, o sentido ser dito verdadeiro quando, pela sua forma, conforma-se à coisa existente fora da alma. E assim, entende-se que o sentido acerca do sensível próprio é verdadeiro. E também deste modo o intelecto que apreende aquilo-que-algo-é sem composição e divisão, sempre é verdadeiro como é dito no livro III Sobre a alma.”


(AQUINO, Tomás de. Exposição sobre o Perihermeneias. Livro I, cap. 3. In AQUINO, 1999 pp. 89-90. - Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio).

Assinale a alternativa que complete corretamente a lacuna: “a definição formal de verdade inclui não somente ______ em sua essência, mas ______.”
Alternativas
Q1950931 Filosofia
“[...] nelas li não com estas mesmas palavras, mas provado com muitos e numerosos argumentos, que no princípio era o Verbum e o Verbum estava em Deus e Deus era o Verbum: no princípio este existia em Deus; todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada seria criado; o que foi feito, nele é a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam; a alma do homem, ainda que testemunhe a Luz, não é, porém, a própria Luz, mas o Verbum próprio de Deus, que é a luz verdadeira que ilumina todo homem que vem a este mundo.”
(AGOSTINHO. Confissões. XII – IX.13).

É conhecida a influência da filosofia pagã e da religião gnóstica nas obras da juventude de Agostinho. Das alternativas abaixo, assinale aquela que representa mais propriamente o alvo da crítica do Bispo de Hipona no trecho citado das Confissões
Alternativas
Q1950930 Filosofia

Leia o trecho a seguir para responder à pergunta seguinte.



“(...) Se a esta [a Verdade] só chegar pelas palavras de quem o interpela, não foram as palavras a lhe ensinar; mas apenas o tornaram lúcido para aprender de seu interior. Por exemplo, se te interpelando sobre este assunto que estamos tratando, que nada possa se ensinar com palavras, e a ti inicialmente parecesse absurdo, dado não poder ver com firmeza o todo, quererias consultar aquele Mestre interior; e se eu dissesse: onde aprendeste ser verdadeiro o que afirmei - se estarias correto ao garantir conhecer o que afirmo?

Poderias responder que eu as ensinei. Então eu acrescentaria: que tinha visto um homem a voar; e minhas palavras também o deixariam certo tanto quanto eu dissesse que os homens sapientes são melhores que os nescientes? Negarias com certeza, respondendo não crer na primeira destas afirmações; mesmo que acreditasses, ela seria para ti desconhecida, porém da segunda estarias certo de saber. Entenderias que nada aprendeste com elas, e mesmo tendo eu afirmado, as ignoraria, até aquilo que lhe seria conhecido, visto que ao ser interpelado sobre as partes, juraria aquela desconhecer e da outra ter conhecimento.

Assim, admitirias o que antes negou quando reconheceste como claras e certas as partes em que constam: o ouvinte ignora que sejam verdadeiras, ou não ignora que sejam falsas, ou sabe serem verdadeiras. Destas à primeira, se crê ou se opina ou se duvida; da segunda, se nega; da terceira, se confirma; mas em nenhuma se aprende. Assim está demonstrado que nem aquele que depois das palavras ignora o assunto, tampouco aquele que as reconhece como falsas, depois de ter ouvido, após interpelado poderia responder coisas semelhantes, demonstrando que por minhas palavras nada aprendera.”



(AGOSTINHO. De magistro. Editora Fi: Porto Alegre, 2015. p. 133- 135. Destaques do tradutor.). 

Assinale a alternativa que sintetiza de forma correta o trecho citado do De magistro de Agostinho de Hipona.
Alternativas
Respostas
181: C
182: B
183: B
184: A
185: C
186: A
187: C
188: A
189: D
190: D
191: B
192: C
193: C
194: B
195: D
196: A
197: D
198: B
199: D
200: C