Questões de Concurso Comentadas para iades

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Q1684939 Medicina
Em julho de 2020, um estudante de medicina veterinária do Distrito Federal teve um acidente ofídico com uma cobra naja. O estudante ficou em coma na unidade de terapia intensiva e recuperou-se após receber o soro antiofídico. A cobra é originária de países da África e da Ásia, e é considerada uma das mais venenosas do mundo. Até então, não se tinha conhecimento da espécie no Brasil. 

No que se refere aos acidentes com animais peçonhentos e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Nos acidentes crotálicos, as manifestações locais são discretas, às vezes com parestesia e eritema. Já as manifestações sistêmicas são mais evidentes e neurotóxicas, como ptose palpebral, turvação visual e oftalmoplegia. A insuficiência renal aguda é a principal complicação e causa de óbito.

Alternativas
Q1684938 Medicina
Em julho de 2020, um estudante de medicina veterinária do Distrito Federal teve um acidente ofídico com uma cobra naja. O estudante ficou em coma na unidade de terapia intensiva e recuperou-se após receber o soro antiofídico. A cobra é originária de países da África e da Ásia, e é considerada uma das mais venenosas do mundo. Até então, não se tinha conhecimento da espécie no Brasil. 

No que se refere aos acidentes com animais peçonhentos e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


No Brasil, o acidente ofídico mais comum é o botrópico que tem como manifestações locais dor, edema, equimose e bolhas na região da picada, bem como manifestações sistêmicas. As complicações locais mais comuns são síndrome compartimental, abscesso e necrose, e as sistêmicas são choque e insuficiência renal aguda.

Alternativas
Q1684936 Medicina
Um paciente de 35 anos de idade refere-se a início de tosse produtiva, febre baixa, sudorese (principalmente à noite) e perda ponderal não mensurada há um mês. Relata também episódios de vômitos após ingesta alimentar há aproximadamente duas semanas e nega dor torácica, hemoptise e diarreia. Ao exame físico, constatam-se os seguintes resultados: RER; FR = 24 ipm; FC = 90 bpm; e PA = 120 mmHg × 70 mmHg. Quanto ao aparelho respiratório, nota-se MV rude e diminuído em base direita e abolido em base esquerda, observando-se creptos, roncos e sibilos bilaterais. Acerca do aparelho cardiovascular, percebe-se BNFT em 2T sem sopros ou desdobramentos. Verificaram-se abdome plano, flácido, indolor, sem visceromegalias, RHA +; sem rigidez de nuca; Glasgow 15; extremidades frias; e edema +/4+ em MMII.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O paciente informou que foi vacinado, na infância, com a vacina BCG e mostrou a marca no braço direito. Por isso, questionou a hipótese de tuberculose pulmonar. O profissional explicou que a vacina protegia apenas contra as formas graves da tuberculose, por exemplo, a tuberculose meníngea, e, por causa disso, todos os adultos estão suscetíveis à doença.

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Q1684935 Medicina
Um paciente de 35 anos de idade refere-se a início de tosse produtiva, febre baixa, sudorese (principalmente à noite) e perda ponderal não mensurada há um mês. Relata também episódios de vômitos após ingesta alimentar há aproximadamente duas semanas e nega dor torácica, hemoptise e diarreia. Ao exame físico, constatam-se os seguintes resultados: RER; FR = 24 ipm; FC = 90 bpm; e PA = 120 mmHg × 70 mmHg. Quanto ao aparelho respiratório, nota-se MV rude e diminuído em base direita e abolido em base esquerda, observando-se creptos, roncos e sibilos bilaterais. Acerca do aparelho cardiovascular, percebe-se BNFT em 2T sem sopros ou desdobramentos. Verificaram-se abdome plano, flácido, indolor, sem visceromegalias, RHA +; sem rigidez de nuca; Glasgow 15; extremidades frias; e edema +/4+ em MMII.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Se o paciente confirmar, com a bacterioscopia, o diagnóstico de tuberculose pulmonar, o exame radiológico (raios X ou tomografia computadorizada de tórax) deve ser dispensado.

Alternativas
Q1684934 Medicina
Um paciente de 35 anos de idade refere-se a início de tosse produtiva, febre baixa, sudorese (principalmente à noite) e perda ponderal não mensurada há um mês. Relata também episódios de vômitos após ingesta alimentar há aproximadamente duas semanas e nega dor torácica, hemoptise e diarreia. Ao exame físico, constatam-se os seguintes resultados: RER; FR = 24 ipm; FC = 90 bpm; e PA = 120 mmHg × 70 mmHg. Quanto ao aparelho respiratório, nota-se MV rude e diminuído em base direita e abolido em base esquerda, observando-se creptos, roncos e sibilos bilaterais. Acerca do aparelho cardiovascular, percebe-se BNFT em 2T sem sopros ou desdobramentos. Verificaram-se abdome plano, flácido, indolor, sem visceromegalias, RHA +; sem rigidez de nuca; Glasgow 15; extremidades frias; e edema +/4+ em MMII.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Outra possibilidade de fazer o diagnóstico da tuberculose nesse paciente seria o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) em amostras de escarro de adultos. Ele também detecta a resistência à rifampicina, com uma sensibilidade de 95%, além de o resultado sair em duas horas; porém, o TRM-TB não está disponível em nenhuma unidade da rede pública no País.

Alternativas
Q1684933 Medicina
Um paciente de 35 anos de idade refere-se a início de tosse produtiva, febre baixa, sudorese (principalmente à noite) e perda ponderal não mensurada há um mês. Relata também episódios de vômitos após ingesta alimentar há aproximadamente duas semanas e nega dor torácica, hemoptise e diarreia. Ao exame físico, constatam-se os seguintes resultados: RER; FR = 24 ipm; FC = 90 bpm; e PA = 120 mmHg × 70 mmHg. Quanto ao aparelho respiratório, nota-se MV rude e diminuído em base direita e abolido em base esquerda, observando-se creptos, roncos e sibilos bilaterais. Acerca do aparelho cardiovascular, percebe-se BNFT em 2T sem sopros ou desdobramentos. Verificaram-se abdome plano, flácido, indolor, sem visceromegalias, RHA +; sem rigidez de nuca; Glasgow 15; extremidades frias; e edema +/4+ em MMII.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Nesse caso em que o paciente tem tosse seca, pode-se utilizar a técnica do escarro induzido, usando nebulizador ultrassônico e solução salina hipertônica (5 mL de NaCl 3% a 5%), que deve sempre ser realizada em condições adequadas de biossegurança e acompanhada por profissional capacitado.

Alternativas
Q1684930 Medicina
Um paciente de 35 anos de idade refere-se a início de tosse produtiva, febre baixa, sudorese (principalmente à noite) e perda ponderal não mensurada há um mês. Relata também episódios de vômitos após ingesta alimentar há aproximadamente duas semanas e nega dor torácica, hemoptise e diarreia. Ao exame físico, constatam-se os seguintes resultados: RER; FR = 24 ipm; FC = 90 bpm; e PA = 120 mmHg × 70 mmHg. Quanto ao aparelho respiratório, nota-se MV rude e diminuído em base direita e abolido em base esquerda, observando-se creptos, roncos e sibilos bilaterais. Acerca do aparelho cardiovascular, percebe-se BNFT em 2T sem sopros ou desdobramentos. Verificaram-se abdome plano, flácido, indolor, sem visceromegalias, RHA +; sem rigidez de nuca; Glasgow 15; extremidades frias; e edema +/4+ em MMII.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Para esse caso, as hipóteses diagnósticas podem ser neoplasias, infecções fúngicas, pneumonia nocardiose, abscesso pulmonar, tuberculose, outras micobacterioses, doenças autoimunes ou silicose.

Alternativas
Q1684929 Medicina
Um caminhoneiro de 41 anos de idade, que viaja frequentemente para as regiões Norte (Rondônia), Nordeste e Sudeste (São Paulo), tabagista, procura atendimento médico por febre diária há 15 dias, associada a episódios de tremedeira, cefaleia e mialgia, além de estar astênico e indisposto. Não consegue trabalhar. Exames de sangue demonstraram anemia e trombocitopenia. O médico solicita um exame de gota espessa com alta parasitemia por Plasmodium vivax. 

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Se o paciente não receber terapêutica específica, adequada e oportuna, os sinais e sintomas podem evoluir para formas graves e complicadas, dependendo da resposta imunológica do organismo, do aumento da parasitemia e da espécie de plasmódio. As formas graves estão relacionadas à parasitemia elevada, acima de 2% das hemácias parasitadas, podendo atingir até 30% dos eritrócitos.

Alternativas
Q1684928 Medicina
Um caminhoneiro de 41 anos de idade, que viaja frequentemente para as regiões Norte (Rondônia), Nordeste e Sudeste (São Paulo), tabagista, procura atendimento médico por febre diária há 15 dias, associada a episódios de tremedeira, cefaleia e mialgia, além de estar astênico e indisposto. Não consegue trabalhar. Exames de sangue demonstraram anemia e trombocitopenia. O médico solicita um exame de gota espessa com alta parasitemia por Plasmodium vivax. 

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O diagnóstico diferencial é feito com febre tifoide, febre amarela, leptospirose, hepatite infecciosa, leishmaniose visceral, doença de Chagas aguda, salmoneloses septicêmicas e endocardites.

Alternativas
Q1684927 Medicina
Um caminhoneiro de 41 anos de idade, que viaja frequentemente para as regiões Norte (Rondônia), Nordeste e Sudeste (São Paulo), tabagista, procura atendimento médico por febre diária há 15 dias, associada a episódios de tremedeira, cefaleia e mialgia, além de estar astênico e indisposto. Não consegue trabalhar. Exames de sangue demonstraram anemia e trombocitopenia. O médico solicita um exame de gota espessa com alta parasitemia por Plasmodium vivax. 

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O paciente melhorou, tendo remissão completa dos sintomas após três dias de tratamento correto para malária por vivax. Entretanto, voltou a apresentar febre diária após quatro dias do término do tratamento e retornou ao médico que optou por repetir o exame da gota espessa, que se mostrou positivo para o Plasmodium vivax (1 parasita/campo). Assim, ele decidiu repetir o tratamento com cloroquina e primaquina, porém estendendo a primaquina por 14 dias. Nas infecções por Plasmodium vivax, alguns esporozoítos originam formas evolutivas do parasito, denominadas hipnozoítos, que são os responsáveis pelas recaídas da doença.

Alternativas
Q1684926 Medicina
Um caminhoneiro de 41 anos de idade, que viaja frequentemente para as regiões Norte (Rondônia), Nordeste e Sudeste (São Paulo), tabagista, procura atendimento médico por febre diária há 15 dias, associada a episódios de tremedeira, cefaleia e mialgia, além de estar astênico e indisposto. Não consegue trabalhar. Exames de sangue demonstraram anemia e trombocitopenia. O médico solicita um exame de gota espessa com alta parasitemia por Plasmodium vivax. 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Os medicamentos antimaláricos são disponibilizados gratuitamente em todo o território nacional, em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Para esse caso, o médico prescreveu corretamente cloroquina, em associação com primaquina, por sete dias.
Alternativas
Q1684918 Medicina
Certa paciente de 18 anos de idade, acompanhada pela irmã, deu entrada no ambulatório para consulta médica com queixa de disúria, polaciúria e nictúria. Nega febre e dor lombar. Nega episódios anteriores e corrimento vaginal. Tem vida sexual ativa e usa DIU de cobre. Ao exame físico, mostrou-se em BEG, corada, hidratada, anictérica, acianótica e orientada, com abdome plano, flácido, mas doroloso na região suprapúbica e com ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Observaram-se AR = MVF sem ruídos adventícios; ACV = RCR 2T BNF sem sopros; PA = 120 mmHg x 80 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 irpm; e T = 37,1 ºC. A irmã da paciente, então, aproveitou a consulta para mostrar ao médico alguns exames de rotina que ela tinha feito, pois estava preocupada por estar com infecção na urina. Apresentava-se totalmente assintomática, e o exame físico dela era normal. Ela não estava gestante e já teve infecção de urina há seis meses, quando foi tratada com antimicrobianos. O exame alterado era uma urocultura com Escherichia coli resistente a sulfas, ciprofloxacino, cefalosporina de primeira, segunda e quarta geração e sensível a nitrofurantoína, cefaloporina de terceira geração, carbapenêmicos e aminoglicosídeos. 

Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Para pacientes com infecção urinária de repetição, existem profilaxias sem uso de antimicrobianos, fortemente recomendadas, como cranberry, estrógeno vaginal e imunoprofilaxia.

Alternativas
Q1684917 Medicina
Certa paciente de 18 anos de idade, acompanhada pela irmã, deu entrada no ambulatório para consulta médica com queixa de disúria, polaciúria e nictúria. Nega febre e dor lombar. Nega episódios anteriores e corrimento vaginal. Tem vida sexual ativa e usa DIU de cobre. Ao exame físico, mostrou-se em BEG, corada, hidratada, anictérica, acianótica e orientada, com abdome plano, flácido, mas doroloso na região suprapúbica e com ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Observaram-se AR = MVF sem ruídos adventícios; ACV = RCR 2T BNF sem sopros; PA = 120 mmHg x 80 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 irpm; e T = 37,1 ºC. A irmã da paciente, então, aproveitou a consulta para mostrar ao médico alguns exames de rotina que ela tinha feito, pois estava preocupada por estar com infecção na urina. Apresentava-se totalmente assintomática, e o exame físico dela era normal. Ela não estava gestante e já teve infecção de urina há seis meses, quando foi tratada com antimicrobianos. O exame alterado era uma urocultura com Escherichia coli resistente a sulfas, ciprofloxacino, cefalosporina de primeira, segunda e quarta geração e sensível a nitrofurantoína, cefaloporina de terceira geração, carbapenêmicos e aminoglicosídeos. 

Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


A E. coli da urocultura relatada no caso clínico deve ser classificada como multirresistente, provável produtora de ESBL. O antibiótico de escolha para tratamento dessa bactéria é da classe dos carbapenêmicos.

Alternativas
Q1684916 Medicina
Certa paciente de 18 anos de idade, acompanhada pela irmã, deu entrada no ambulatório para consulta médica com queixa de disúria, polaciúria e nictúria. Nega febre e dor lombar. Nega episódios anteriores e corrimento vaginal. Tem vida sexual ativa e usa DIU de cobre. Ao exame físico, mostrou-se em BEG, corada, hidratada, anictérica, acianótica e orientada, com abdome plano, flácido, mas doroloso na região suprapúbica e com ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Observaram-se AR = MVF sem ruídos adventícios; ACV = RCR 2T BNF sem sopros; PA = 120 mmHg x 80 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 irpm; e T = 37,1 ºC. A irmã da paciente, então, aproveitou a consulta para mostrar ao médico alguns exames de rotina que ela tinha feito, pois estava preocupada por estar com infecção na urina. Apresentava-se totalmente assintomática, e o exame físico dela era normal. Ela não estava gestante e já teve infecção de urina há seis meses, quando foi tratada com antimicrobianos. O exame alterado era uma urocultura com Escherichia coli resistente a sulfas, ciprofloxacino, cefalosporina de primeira, segunda e quarta geração e sensível a nitrofurantoína, cefaloporina de terceira geração, carbapenêmicos e aminoglicosídeos. 

Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O diagnóstico da irmã da paciente é de bacteriúria assintomática e não deve ser indicado tratamento antimicrobiano para ela. Atualmente, a indicação de tratamento de bacteriúria assintomática é consenso apenas em duas situações: no caso de gestantes e antes de procedimento urológico invasivo.

Alternativas
Q1684915 Medicina
Certa paciente de 18 anos de idade, acompanhada pela irmã, deu entrada no ambulatório para consulta médica com queixa de disúria, polaciúria e nictúria. Nega febre e dor lombar. Nega episódios anteriores e corrimento vaginal. Tem vida sexual ativa e usa DIU de cobre. Ao exame físico, mostrou-se em BEG, corada, hidratada, anictérica, acianótica e orientada, com abdome plano, flácido, mas doroloso na região suprapúbica e com ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Observaram-se AR = MVF sem ruídos adventícios; ACV = RCR 2T BNF sem sopros; PA = 120 mmHg x 80 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 irpm; e T = 37,1 ºC. A irmã da paciente, então, aproveitou a consulta para mostrar ao médico alguns exames de rotina que ela tinha feito, pois estava preocupada por estar com infecção na urina. Apresentava-se totalmente assintomática, e o exame físico dela era normal. Ela não estava gestante e já teve infecção de urina há seis meses, quando foi tratada com antimicrobianos. O exame alterado era uma urocultura com Escherichia coli resistente a sulfas, ciprofloxacino, cefalosporina de primeira, segunda e quarta geração e sensível a nitrofurantoína, cefaloporina de terceira geração, carbapenêmicos e aminoglicosídeos. 

Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


A ITU recorrente é definida como a repetição de pelo menos três ITUs em seis meses. Em cada episódio, o paciente deve apresentar sintomas agudos de início e bacteriúria ≥ 10 2 UFC/mL no exame de urina (EAS).

Alternativas
Q1684914 Medicina
Certa paciente de 18 anos de idade, acompanhada pela irmã, deu entrada no ambulatório para consulta médica com queixa de disúria, polaciúria e nictúria. Nega febre e dor lombar. Nega episódios anteriores e corrimento vaginal. Tem vida sexual ativa e usa DIU de cobre. Ao exame físico, mostrou-se em BEG, corada, hidratada, anictérica, acianótica e orientada, com abdome plano, flácido, mas doroloso na região suprapúbica e com ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Observaram-se AR = MVF sem ruídos adventícios; ACV = RCR 2T BNF sem sopros; PA = 120 mmHg x 80 mmHg; FC = 90 bpm; FR = 18 irpm; e T = 37,1 ºC. A irmã da paciente, então, aproveitou a consulta para mostrar ao médico alguns exames de rotina que ela tinha feito, pois estava preocupada por estar com infecção na urina. Apresentava-se totalmente assintomática, e o exame físico dela era normal. Ela não estava gestante e já teve infecção de urina há seis meses, quando foi tratada com antimicrobianos. O exame alterado era uma urocultura com Escherichia coli resistente a sulfas, ciprofloxacino, cefalosporina de primeira, segunda e quarta geração e sensível a nitrofurantoína, cefaloporina de terceira geração, carbapenêmicos e aminoglicosídeos. 

Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O padrão-ouro para o diagnóstico de infecção do trato urinário (ITU) é uma cultura de urina positiva, apesar de, no caso da paciente, não ser indicado coleta de material para cultura. A cultura de urina e o teste de sensibilidade aos antimicrobianos devem ser realizados em gestantes, mulheres com suspeita de pielonefrite aguda e em infecções recorrentes, em razão do maior risco de resistência bacteriana.

Alternativas
Q1684912 Medicina
Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias, sem uso de nenhuma medicação específica. Na época, procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue, mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3 , sem nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais. 

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Se a paciente for candidata a usar, para o tratamento com antirretrovirais, a combinação abacavir com lamivudina (ABC/3TC), que é uma alternativa para os pacientes com contraindicaçao aos esquemas com ̃ tenofovir e lamivudina (TDF/3TC), o teste HLA-B*5701 deve preceder o uso do abacavir para avaliar o risco de reação de hipersensibilidade pelo fármaco. O abacavir não deve ser administrado a pacientes que apresentem um resultado negativo para HLA-B*5701.

Alternativas
Q1684910 Medicina
Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias, sem uso de nenhuma medicação específica. Na época, procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue, mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3 , sem nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais. 

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Se a paciente estiver gestante, a terapia antirretroviral poderá ser iniciada a partir da 14a semana de gestação, logo após a coleta de exames e antes mesmo de se obterem os resultados de LT-CD4+ e de carga viral para HIV, principalmente nos casos de gestantes que iniciam tardiamente o acompanhamento pré-natal, com o objetivo de alcançar a supressão viral, que é fator determinante na redução da transmissao vertical, o mais rapidamente possı́vel.

Alternativas
Q1684909 Medicina
Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias, sem uso de nenhuma medicação específica. Na época, procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue, mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3 , sem nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais. 

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


O Programa Nacional de Imunizações (PNI) indica, para essa paciente, caso ela tenha contagem de linfócitos CD4+ maior ou igual a 350 células/mm3 , as seguintes vacinas: Haemophilus influenzae tipo B (Hib), tríplice viral e vacina do HPV (a depender da idade), varicela, hepatite A e B (se paciente suscetível), influenza anual e a vacina pneumo 23. 13 e meningo.

Alternativas
Q1684906 Medicina
Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias, sem uso de nenhuma medicação específica. Na época, procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue, mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3 , sem nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais. 

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Tratar-se essa paciente com antirretrovirais, testar outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e realizar profilaxia pré e pós-exposição fazem parte das estratégias de prevenção do HIV.

Alternativas
Respostas
3881: C
3882: C
3883: C
3884: E
3885: E
3886: C
3887: C
3888: C
3889: C
3890: C
3891: C
3892: E
3893: C
3894: C
3895: E
3896: C
3897: E
3898: C
3899: C
3900: C