Questões de Concurso
Comentadas sobre interpretação e tradução de línguas de sinais em libras
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Relacione os conceitos da coluna à esquerda com as definições da coluna à direita:
I . Interpretação Consecutiva
II . Interpretação Simultânea
III . Interpretação Intermitente
( ) Não ocorre, de fato, simultaneamente à fala original, pois o intérprete tem necessidade de um espaço de tempo para processar a informação recebida e reorganizar sua forma de expressão. Esse breve espaço de tempo recebe o nome tradicional de “décalage”, termo francês usado em todo o mundo.
( ) É vista mais frequentemente em reuniões nas quais se pede a uma pessoa que fala as duas línguas, via de regra sem qualquer treino em interpretação, para que se coloque ao lado de um palestrante estrangeiro e traduza o que ele está dizendo. O palestrante fala uma ou duas frases curtas e faz uma pausa para que as suas sentenças sejam traduzidas para o idioma da plateia.
( ) Aquela em que o intérprete escuta um longo trecho de discurso, toma notas e, após a conclusão de um trecho significativo ou o discurso inteiro, assume a palavra e repete todo o discurso na língua-alvo.
Assinale a alternativa CORRETA:
Gesser (2015), nos cadernos de tradução organizados por Rodrigues e Quadros (2015), aponta alguns fatores que dificultam o “trânsito” do intérprete educacional.
A que sentido de “trânsito” do intérprete educacional a autora está se referindo?
Sobre a história do intérprete de Libras no Brasil, considere as seguintes afirmativas:
1. A estudante Denise Coutinho foi a primeira pessoa a assumir a interpretação da Libras publicamente, em evento coletivo, podendo ser considerada a primeira intérprete de Libras no Rio de Janeiro, quiçá no Brasil.
2. Ricardo Sander foi o primeiro intérprete a apresentar o Hino Nacional em Libras, em eventos oficiais da FENEIS.
3. Em 1988, a FENEIS realizou, no Rio de Janeiro, o I Encontro Nacional dos Intérpretes em Língua de Sinais e, nesse ano, publicou uma espécie de manual, com o título “A Importância dos Intérpretes da Linguagem de Sinais”.
4. Em 2002, foi realizado o II Encontro Nacional de Intérpretes, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ocasião em que foi aprovado o código de ética da categoria. Nessa ocasião, a intérprete e pesquisadora de Libras Ronice Muller de Quadros lançou o livro “O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa”.
Assinale a alternativa correta.
Numere a coluna da direita, relacionando as premissas extraídas das ideias de Friedrich Schleiermacher, apresentadas por Heidermann (2009), com os respectivos tipos de tradução.
1. Tradução intralingual.
2. Tradução interpessoal.
3. Tradução intrapessoal.
( ) Às vezes, os nossos próprios discursos devem ser traduzidos depois de um certo tempo, se quisermos que continuem sendo nossos.
( ) Não só os diversos dialetos dos diferentes grupos étnicos de um povo e os diferentes desenvolvimentos dessa mesma língua ou dialeto em diferentes séculos já são, num sentido mais restrito, línguas diferentes e, não raras vezes, precisam de uma tradução entre si.
( ) Mesmo os contemporâneos não separados por dialetos, pertencentes a distintas classes sociais que, pouco relacionadas em seu trato, divergem muito em sua formação, muitas vezes só conseguem se entender através de uma intermediação.
( ) Mas, não é que frequentemente precisamos traduzir o discurso de um outro que é igual a nós, porém de personalidade e mentalidade diferentes, quando sentimos que as mesmas palavras teriam um sentido bem diferente na nossa boca ou ao menos um valor mais forte ou mais fraco que na dele e que, se quiséssemos expressar à nossa maneira o mesmo que ele expressou, utilizaríamos palavras e locuções totalmente diferentes?
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.