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Q2289991 Pedagogia
Inserir o ensino religioso em uma perspectiva democrática é fundamental por três razões. Em primeiro lugar, porque assim se define com clareza a premissa e o contexto no qual ele será oferecido: o de sociedades democráticas, que respeitam o direito de cada um de procurar e expressar suas crenças. Em segundo lugar, porque essa perspectiva exige do professor um compromisso com uma abordagem não proselitista, sem se basear em um conjunto particular de crenças religiosas. Em terceiro lugar, além de mostrar a diversidade entre diferentes religiões, não deve passar despercebido que uma mesma religião se diferencia internamente em diferentes vertentes e que cada indivíduo tem sua versão da religião que professa.
SORJ, Bernardo e NOUJAIM, Alice. Corações e mentes: ensino religioso e ensino democrático, 2023, p. 11. Apud https://fundacaofhc.org.br

Com base no trecho, assinale a afirmativa que indica uma atitude coerente com os pressupostos para um ensino religioso em perspectiva democrática.
Alternativas
Q2289990 Pedagogia
O docente de Ensino Religioso do 9º ano propõe uma atividade a respeito do tema “diversidade religiosa no espaço urbano brasileiro” no âmbito da unidade temática “Crenças religiosas e filosofias de vida”. Para tanto, ele solicita que os alunos observem as imagens a seguir e pesquisem a respeito das tradições religiosas em que se inserem.

1. Odu Irosun, Merindilogun, quatro búzios abertos, Candomblé, Salvador, Bahia.

Imagem associada para resolução da questão


2. Molhe de Iemanjá na Praia do Canto, Vitória, ES.



Imagem associada para resolução da questão


3. Templo Budista em Casa Branca, Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG.



Imagem associada para resolução da questão



Com base na descrição geral da atividade, assinale a afirmativa que identifica corretamente habilidades que ela permite desenvolver.
Alternativas
Q2289989 Pedagogia
As afirmativas a seguir descrevem corretamente a importância de os conhecimentos do Ensino Religioso serem estudados, refletidos, ensinados e aprendidos no Ensino Fundamental, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q2289988 Sociologia
Leia o depoimento de uma socióloga indígena a respeito dos desafios enfrentados pelos povos tradicionais em ambiente urbano: 

Sou Avelin Buniacá Kambiwá, mulher indígena do povo Kambiwá, moradora de Belo Horizonte de família migrante. A migração da minha família do sertão pernambucano para a capital mineira, se deu pela busca de melhores perspectivas de emprego e de renda. Com as condições desfavoráveis encontradas na cidade, foi muito difícil preservar as práticas sagradas originais, sendo que restou, a nós migrantes indígenas, ocupar as áreas pobres e de periferia dos centros urbanos, onde prevalecem, majoritariamente, as igrejas evangélicas pentecostais. Foi onde nos tornamos “Índio favela”. No que tange às nossas práticas do sagrado, esse desaparecimento é ainda mais evidente e violento. Não apenas pelo óbvio aspecto urbano da vida sem contato com a natureza, as roças, as ervas para o feitio dos chás, pomadas e remédios, mas também por uma pressão social para que isso aconteça. Participar dos ritos do colonizador camufla o racismo e nos dá uma falsa sensação de pertencimento.
Adaptado de Avelin Buniacá Kambiwá, “Do índio favela ao toré no asfalto: as cidades, as práticas do sagrado e suas relações” in As Cidades e o Sagrado dos Povos Tradicionais. Belo Horizonte: Fund. Municipal de Cultura de Belo Horizonte, 2019, p. 38-39.


Com base no depoimento, assinale a afirmativa que interpreta corretamente os problemas e as possibilidades das práticas ancestrais do sagrado nas cidades brasileiras para os povos tradicionais.

Alternativas
Q2289987 Sociologia
A respeito da crença em forças vitais e na interação dos seres nas religiões africanas originárias, em especial nas culturas bantu e iorubá, leia o trecho a seguir.

Nessa visão, o mundo é concebido como energia e não como matéria, de modo que a noção de força toma o lugar e se confunde com a noção de ser. Todo ser é por definição força, e não uma entidade estática, e por isso a pessoa humana tem caráter dinâmico. Mas a energia vital não se limita aos vivos. Sua fonte é um deus supremo e único que distribuiu essa força aos ancestrais e aos antepassados no mundo espiritual e, em seguida, no mundo dos vivos, respectivamente aos reis, chefes de aldeias, de linhagens, anciãos, pais, filhos, ao mundo animal, aos vegetais e aos minerais. A força vital pode aumentar ou diminuir por meio da lei da interação das forças, de modo que um ser pode fortalecer ou enfraquecer outro ser.
Adaptado de DAIBERT, Robert. A religião dos bantos: novas leituras sobre o calundu no Brasil colonial. Estud. hist. (Rio J.) 28 (55) 2015

Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Nessas sociedades, a crença na energia vital é o que sustenta a união entre o Pré-Existente e os seres humanos - os vivos, seus ancestrais e seus descendentes.
II. Para as culturas bantu e iorubá, o mundo material e o imaterial são interdependentes e o círculo da vida envolve mundo visível e invisível, como dois lados de uma mesma moeda.
III. As religiões africanas originárias, como as doutrinas filosóficas, são constituídas por um conjunto de práticas relacionadas ao comportamento humano e não possuem um corpo de divindades.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
86: A
87: D
88: A
89: C
90: B